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Patris dispersa capital em bolsa

A dona da seguradora Real Vida vai entrar no Alternext, numa operação que deverá ser concretizada na próxima semana.

Gonçalo Pereira Coutinho
Gonçalo Pereira Coutinho DR
Negócios 10 de Dezembro de 2016 às 11:45

A Patris, boutique financeira que integrou vários activos do antigo BPN (como a Real Vida) vai dispersar capital da bolsa portuguesa, no segmento Alternext, o mercado não regulamentado da Euronext.

De acordo com o Expresso, a operação vai acontecer já esta semana, estando prevista uma sessão especial de bolsa para  assinalar aquela que será a terceira entrada de empresas portuguesas na Alternext. A percentagem de capital a dispersar em bolsa ainda não é sabida.

Na operação, que será a primeira em Portugal no espaço de dois anos, os maiores accionistas da Patris – o presidente Gonçalo Pereira Coutinho e os administradores Eduardo Espinar Fernandez e João Freitas e Costa - vão manter o controlo da instituição financeira.

A Patris será a terceira empresa portuguesa a entrar no Alternext, depois da Intelligent Sensing Anywhere (ISA) em 2012 e da Nexponor (fundo da AEP) em 2013.

Criada em 2006, a Patris cresceu a comprar três empresas do BPN e que ficaram na órbita do Estado após a nacionalização. Fincor, BPN Gestão de Activos (actual Patris Gestão de Activos) e Real Vida.

No ano passado a instituição não conseguiu concretizar a compra do Banco Efisa, que lhe permitia ter uma licença de banca universal, tendo avançado com uma transformação em sociedade financeira de corretagem.

A Patris chegou a ter prevista a operação de entrada em bolsa agendada para o primeiro semestre de 2011, mas adiou a operação devido à turbulência que se abateu sobre os mercados accionistas, e a crescente percepção de risco sobre Portugal.

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