Bolsas europeias fecham semana no verde. Petróleo em alta
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.
- Petróleo caminha para ganho semanal. Preços do gás seguem a cair
- Ouro sobe. Euro valoriza face ao dólar
- Juros agravam-se na Zona Euro
- Europa abre mista na última sessão antes do Natal
- Wall Street abre no vermelho após dados económicos nos EUA
- Ouro avança com dólar na linha de água. Euro soma e segue
- Rússia diz que poderá cortar produção de crude e preços sobem
- "Yield" da dívida portuguesa renova máximos de meados de novembro
- Stoxx 600 fecha semana de Natal com ganhos ligeiros. Suíça GAM escala mais de 8%
O petróleo segue a valorizar e caminha para fechar a semana com ganhos. Isto numa altura em que a Rússia alertou para um possível corte da produção da matéria-prima em resposta ao teto máximo sobre o petróleo russo imposto pelo G7.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,89% para 78,18 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,73% para 81,57 dólares.
O ouro negro conseguiu recuperar algum terreno nas últimas semanas, apesar das preocupações de que os Estados Unidos e a Europa possam entrar numa recessão no próximo ano.
No mercado do gás, os preços seguem a cair, caminhando para fechar a maior queda semanal desde setembro. A pressionar a matéria-prima estão as temperaturas amenas na Europa, sendo a previsão que se mantenham assim durante o período festivo.
Os preços dos contratos do gás a um mês negociados em Amesterdão, o TTF, descem 6,5% para 85,950 euros por megawatt-hora.
O ouro segue a negociar com ligeiros ganhos, depois de ontem ter desvalorizado na sequência de dados divulgados nos Estados Unidos. Os números do PIB norte-americano no terceiro trimestre mostram que a economia continua resiliente, abrindo caminho à continuação da subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos, o que tende a beneficiar o dólar e pesar no metal amarelo. O ouro avança 0,25% para 1,797.03 dólares por onça, ao passo que a platina cresce 1,50% para 997,74 dólares e o paládio cede 1,71% para 1.656,73 dólares. No mercado cambial, o euro segue a negociar na linha d'água face ao dólar. A moeda única europeia sobe 0,02% para 1.0599 dólares.
Os números do PIB norte-americano no terceiro trimestre mostram que a economia continua resiliente, abrindo caminho à continuação da subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos, o que tende a beneficiar o dólar e pesar no metal amarelo.
O ouro avança 0,25% para 1,797.03 dólares por onça, ao passo que a platina cresce 1,50% para 997,74 dólares e o paládio cede 1,71% para 1.656,73 dólares.
O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – cai 0,12% para os 104.313 pontos.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a agravar-se, um dia após comentários do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE). Luis de Guindos, defendeu, em entrevista ao jornal francês Le Monde, que "o normal, a curto prazo, serão subidas das taxas de juro em 50 pontos base".
A "yield" da dívida alemã com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 3 pontos base para 2,382%, enquanto os juros da dívida pública italiana avançam 4,8 pontos base para 4,506%.
Os juros da dívida espanhola crescem 4,1 pontos base para 3,453%, ao passo que os juros da dívida francesa agravam-se 3,1 pontos base para 2,920%. Por cá, os juros da dívida pública portuguesa crescem 2,2 pontos base para 3,377%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aumentam 6,6 pontos base para 3,649%.
As bolsas europeias abriram mistas, um dia após terem fechado no vermelho na sequência de um aumento das preocupações quanto ao agravamento da política monetária.
O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,16% para os 427,94 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o retalho é o que maior contributo dá: 0,72%.
As bolsas negociavam com ganhos na semana antes do Natal, mas o crescimento do PIB norte-americano no terceiro trimestre acima do esperado, 3,2%, deu força à crença de que, tal como tem defendido a Fed, a economia permite ir mais longe no aumento das taxas de juro. Nas praças europeias, o alemão Dax avança 0,10%, o francês CAC-40 recua 0,08%, o espanhol Ibex cresce 0,27%, o britânico FTSE 100 valoriza 0,04% e o Aex, em Amesterdão, sobe 0,11%. Já o italiano FTSE Mib avança 0,01%.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, após ter sido divulgado o índice de preços com gastos no consumo pessoal (PCE). Aquele que é visto como o indicador preferido da Reserva Federal norte-americana (Fed) subiu 0,1% em novembro e 5,5% em termos homólogos, tendo o aumento dos preços abrandado menos do que o esperado no mês em causa, enquanto os gastos do consumidor continuam robustos.
O "benchmark" S&P 500 desce 0,17% para 3.815,86 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,19% para 32.965,13 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,58% para 10.415,26 pontos. Já na quinta-feira os índices do outro lado do Atlântico fecharam com perdas, após ter sido conhecido que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre (3,2% em vez dos 2,9% inicialmente previstos).
O ouro avança e o dólar negoceia na linha de água, momentos depois de terem sido divulgados os mais recentes dados macroeconómicos sobre a saúde do consumo nos EUA.
O metal amarelo sobe 0,16% para 1.795,39 dólares.
Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais – recua muito ligeiramente (-0,02%) para 104,413 pontos.
Já o euro sobe 0,20% para 1,0617 dólares.
O índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) subiu 5,5% em termos homólogos - uma queda face ao aumento homólogo de 6,1% em outubro - e 0,1% numa análise em cadeia. Já os gastos do consumidor continuam robustos.
Os preços do petróleo seguem em alta, sustentados pelo facto de Moscovo ter hoje dito que poderá cortar a sua produção em resposta ao tecto aos preços do crude russo imposto pelos países do G7 e da União Europeia.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 3,33% para 80,07 dólares por barril.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,93% para 83,35 dólares.
A Rússia poderá reduzir a sua produção entre 5% e 7% já em inícios de 2023, como resposta à imposição de um preço máximo pelo crude russo importado – e que foi definido pelo G7 e União Europeia.
A ameaça do presidente Vladimir Putin de cortar na produção de petróleo russo em retaliação à imposição do tecto ao petróleo russo acordado pelo Ocidente foi assim reforçada esta sexta-feira pelo vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak.
Segundo Novak, isso pode significar um corte entre 500 mil a 700 mil barris por dia. Alexander Novak sublinhou ainda que Mosvovo pretende interromper as vendas de ouro negro aos países que apoiam o referido "price cap".
Os juros da dívida na Zona Euro seguem a agravar-se, com a "yield" portuguesa das obrigações a dez anos a registar máximos de dois meses.
A "yield" da dívida nacional a dez anos agrava 3,7 pontos base para 3,392%, estando a negociar em máximos de meados de outubro.
Por sua vez, os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade crescem 4,2 pontos base para 3,454%, acima da "yield" nacional.
Os juros das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - somam 3,2 pontos base para 2,384%.
Por fim, a "yield" da dívida italiana a dez anos sobe 4,1 pontos base para 4,499%.
A Europa fechou a última sessão antes do Natal pintada sobretudo de verde, ainda que com ganhos muito ligeiros. O sentimento positivo alastra-se ao acumulado da semana. O volume de negociação foi mais moderado do que o habitual, o que pode ser explicado pela aproximação dos dias de Natal e Ano Novo.
O "benchmark" europeu, Stoxx 600, terminou na linha de água, mais inclinado para terreno positivo (0,04%), nos 427,45 pontos.
Os setores da mineração, produtos químicos e imobiliário comandaram os ganhos, enquanto os do consumo e tecnologia ficaram para trás.
No acumulado da semana, o índice que reúne as 600 principais empresas do bloco europeu cresceu 0,6%.
Os ganhos do Stoxx 600 esta semana contrastam com as perdas da semana passada, quando foi pressionado pelo subida das taxas de juro diretoras na Zona Euro. Apesar das perdas deste mês, o "benchmark" caminha para o melhor trimestre desde o final de 2020. Numa perspetiva anual, porém, o índice está prestes a registar o pior ano desde 2018.
Nas restantes praças europeias, Frankfurt ganhou 0,19%, Londres subiu muito ligeiramente (0,05%) assim como Amesterdão (0,09%), enquanto Milão cresceu 0,27%. Apenas Madrid (-0,04%) e Paris (-0,40%) terminaram o dia a recuar.
A sessão serviu para digerir os mais recentes dados macroeconómicos dos EUA. Aquele que é visto como o indicador preferido da Reserva Federal norte-americana (Fed) subiu 0,1% em novembro e 5,5% em termos homólogos, tendo o aumento dos preços abrandado menos do que o esperado no mês em causa, enquanto os gastos do consumidor continuam robustos.
Entre os principais movimentos de mercado, a GAM Holding escalou cerca de 8% após a Sky News ter anunciado que a gestora suíça de ativos contratou o UBS para explorar opções estratégicas, incluindo uma possível operação de venda, de acordo com fontes conhecedoras do assunto.
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