Os investidores vão reagir aos resultados da Tesla, em que os lucros ficaram aquém das expectativas de Wall Street no terceiro trimestre, apesar de a empresa ter registado um recorde de vendas de veículos. Em termos globais, o lucro líquido da empresa liderada por Elon Musk recuou 29% para 1,77 mil milhões de dólares. Em termos nacionais, o foco estará na reação aos números da Navigator, que registou lucros de 118,3 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa uma quebra de 51%.   

 O Banco de Portugal divulga a nota de informação estatística relativa ao endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) em agosto. O peso do endividamento das famílias, empresas e Estado no produto interno bruto (PIB) voltou a subir no primeiro semestre, atingindo uma proporção de 289,6% da riqueza produzida no país nesse período.    

No resto da Europa, o dia está igualmente recheado de novos indicadores. A Comissão Europeia reporta os dados preliminares da confiança dos consumidores na Zona Euro, em outubro, depois de em setembro ter havido uma subida ligeira. Já em França teremos os níveis de confiança dos empresários, também em outubro, ao passo que em Espanha serão divulgados os números da balança comercial de agosto.

O mercado do crude, que tem receado um possível excedente, reage esta quinta-feira às sanções impostas pelos EUA contra dois grandes grupos petrolíferos russos, Rosneft e Lukoil. Washington justifica as novas sanções com a "recusa de Putin em parar esta guerra insensata" contra a Ucrânia, segundo um comunicado.    

Dezenas de cotadas continuam a apresentar resultados do terceiro trimestre em ambos os lados do Atlântico. Esta quinta-feira, estão na agenda, entre outros, os números da Unilever, Bankinter, Sabadell, Renault, Roche, Loyds e Nokia (Europa). Nos EUA, apresentam contas a Ford, a American Airlines, a Blackstone, a Intel e a Dow.