Quando o furacão Dorian varreu a costa norte do arquipélago das Bahamas, em 2019, parte dos 400 mil habitantes deste conjunto de ilhas ficou sem acesso aos terminais de multibanco ou às agências bancárias. Hoje, dois anos volvidos, a população tem uma alternativa, ainda que embrionária, no seu telemóvel: o “sand dollar” (dólar da areia, na tradução para português). Mas para que o saibam usar, é fundamental que exista literacia entre toda a população, refere o líder do Banco Central das Bahamas, John Rolle, numa entrevista à Bloomberg. Esta alternativa digital do dólar das Bahamas foi a primeira moeda digital emitida por um banco central a circular, de forma oficial, em todo o mundo.