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«Small-caps» lideram ganhos na bolsa há 9 anos

As «small-caps» têm animado a negociação da Euronext Lisbon nas últimas sessões, com várias empresas de pequena dimensão a destacarem-se com fortes subidas. Esta é, aliás, uma tendência habitual na praça portuguesa, segundo a análise publicada hoje no Jor

22 de Agosto de 2006 às 06:30

As «small-caps» têm animado a negociação da Euronext Lisbon nas últimas sessões, com várias empresas de pequena dimensão a destacarem-se com fortes subidas. Esta é, aliás, uma tendência habitual na praça portuguesa, segundo a análise publicada hoje no Jornal de Negócios.

Nos últimos nove anos, o PSI Geral, composto por todas as cotadas do Eurolist da Euronext Lisbon, apresenta sempre uma «performance» superior ao principal índice da bolsa portuguesa, quer nos anos de subida, quer nos de queda. Apenas em 1997 o PSI-20 conseguiu um retorno superior ao do índice mais global, o que representa uma excepção em todos os anos de coexistência dos dois índices.

O PSI-20, desde 1994, regista uma retorno bruto de 130%. Espelhando a melhor «performance» das «small caps», o PSI Geral já subiu 262,8%.

As empresas que mais influenciam o andamento dos dois índices são as mesmas, mas os títulos da PT, BCP e EDP são mais «pesados» para o PSI-20 (ponderação conjunta de 56%), face ao PSI Geral (43%). Por isso, o índice que integra as 20 maiores cotadas é muito mais sensível à variação das «large-caps», enquanto as companhias de menor dimensão conseguem atenuar este efeito no PSI Geral.

Como nos últimos anos o retorno do PSI Geral tem sido bem superior, conclui-se que as pequenas empresas têm, historicamente, apresentado melhores «performances». Estas reagem com maior amplitude às notícias, como é o exemplo da Soares da Costa, que disparou com um «stock split» e uma recomendação positiva.

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