Investir em vinho. Nos chateaux é que está o ganho
Além de néctar dos deuses, o vinho de alta qualidade pode ser um bom investimento. O baixo risco e o potencial retorno fazem de alguns rótulos de Bordéus os mais valorizados no mundo, obrigatórios num portefólio que se preze. 10 mil euros bastam para investir e agora há "saldos" nos vinhos top.
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João Paulo Martins, o mais famoso crítico de vinhos da nossa praça, rumou, com dois amigos, à região de Bordéus para comprar vinho para consumo próprio. Compraram-no nos famosos chateaux, nome dado às propriedades produtoras de vinho daquela região vinícula - a mais relevante no panorama dos vinhos de alta qualidade. Para quem investe em vinho, e quer realizar mais-valias, "não há volta a dar: as marcas com notoriedade de Bordéus são as mais fortes do mundo porque dão garantias, não perdem, a dúvida é quanto valorizam, daí terem procura mundial", explica o especialista rematando que: "Se tivesse muito dinheiro investia em Bordéus". Mas "é preciso ser rico para investir em vinho de alta qualidade, o único que pode garantir retorno. Mesmo "investidores médios, que possam aguardar cinco anos, podem aproveitar este mercado de investimento", garante Paulo Martins, administrador da Vino Invest, empresa de consultoria que aconselha aos clientes a compra de Bordéus e Borgonha porque têm "baixo risco e potenciais retornos, anuais, de 15%" - num prazo mínimo de cinco anos. "Transaccionamos vinhos que, por lei, têm quantidades de produção limitadas, são um produto finito e com uma procura mundial estabelecida", explica. Com 10 mil euros já é possível adquirir cerca de duas caixas de vinho de alta qualidade - de Château Mouton Rothschild 2006 por exemplo -, e atingir as tais médias anuais de 15%.
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