Cobre pronto a desafiar turbulência económica
A maior procura pela indústria da defesa e por grandes economias como os EUA e UE para um “upgrade” das suas redes de eletricidade, bem como para os centros de dados e veículos elétricos, alimentam o bom momento do metal.

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No primeiro trimestre do ano, as cotações de cobre negociaram de vento em popa. O aumento da procura por parte de grandes economias como EUA e União Europeia para um “upgrade” das suas redes de eletricidade, bem como para os centros de dados e veículos elétricos, ajudou ao movimento de subida. No entanto, chegados a 2 de abril, o “dia da libertação” de Donald Trump — quando o Presidente dos EUA anunciou “tarifas recíprocas” a cerca de 90 países e uma taxa geral de 10% a quase todos os seus parceiros comerciais (México e Canadá ficaram de fora, ao passo que a UE e a China ficaram sob ameaça de taxas mais elevadas) —, o cenário mudou. Mudou para o cobre e para a generalidade dos metais industriais e mesmo outras matérias-primas, atendendo aos receios crescentes em torno das políticas protecionistas (e erráticas) do novo chefe da Casa Branca, mas agora o cobre está de volta à ribalta.
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