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Crude pisa linha vermelha dos grandes produtores

Nem o furacão Francine, que levou ao fecho de atividade de petrolíferas nos Estados Unidos, conseguiu sustentar os preços. A fasquia dos 70 dólares por barril da OPEP+ foi quebrada e o corte da oferta deverá manter-se mais tempo. Há 33 meses que o Brent não valia tão pouco.

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petróleo, crude Ints Kalnins/Reuters
11 de Setembro de 2024 às 09:00
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados – o chamado grupo OPEP+, composto por 22 membros – não tem tido mãos a medir. Nos últimos anos, desde o arranque de 2017, o cartel e os seus parceiros, liderados pela Rússia, têm alinhado a oferta de crude no mercado com a necessidade de fazer subir ou descer os preços do “ouro negro”. Desde 2020, com os confinamentos decorrentes da pandemia, que o grupo tem retirado matéria-prima do mercado numa dimensão mais significativa – e em 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, tem vigorado um segundo acordo de corte da oferta, levado a cabo por oito países que decidiram, voluntariamente, reforçar este esforço. No entanto, tudo parece estar a falhar, num contexto de perspetiva de menor procura, e nesta terça-feira os preços quebraram um patamar muito importante para os grandes produtores.

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