Revisão em alta do PIB americano deixa Europa no vermelho
Petróleo soma. Preços do gás cedem pelo quinto dia consecutivo
Ouro valoriza. Euro sobe face ao dólar
Juros aliviam na Zona Euro
Europa abre no verde. Energia impulsiona Stoxx 600
Taxas Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses para novos máximos de quase 14 anos
Crescimento do PIB acima do esperado empurra Wall Street para o vermelho
Dólar reage em alta ao PIB dos EUA. Euro recua
Força do dólar abana ouro
Petróleo oscila entre ganhos e perdas
Juros agravam-se na Zona Euro, influenciados por revisão do PIB dos EUA em alta
Europa termina o dia pintada de vermelho de olhos postos nos bancos centrais
- Europa mira no verde. Ásia fecha mista
- Petróleo soma. Preços do gás cedem pelo quinto dia consecutivo
- Ouro valoriza. Euro sobe face ao dólar
- Juros aliviam na Zona Euro
- Europa abre no verde. Energia impulsiona Stoxx 600
- Taxas Euribor sobem a 3, 6 e 12 meses para novos máximos de quase 14 anos
- Crescimento do PIB acima do esperado empurra Wall Street para o vermelho
- Dólar reage em alta ao PIB dos EUA. Euro recua
- Força do dólar abana ouro
- Petróleo oscila entre ganhos e perdas
- Juros agravam-se na Zona Euro, influenciados por revisão do PIB dos EUA em alta
- Europa termina o dia pintada de vermelho de olhos postos nos bancos centrais
As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno positivo, um dia depois de terem regressado ao verde após perdas motivadas pela continuação do aperto da política monetária.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.
Já na Ásia, a negociação terminou mista, com a bolsa de Hong Kong a ser a que mais subiu. As empresas de tecnologia e imobiliário foram as que maior contributo deram, impulsionadas por comentários do Banco Central chinês sobre o apoio à economia do país.
Pela China, Xangai deslizou 0,45% e em Hong Kong o Hang Seng subiu 2,59%. No Japão, o Topix somou 0,78%, enquanto o "benchmark" Nikkei avançou 0,46%. Já pela Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,19%.
Os preços do petróleo seguem a valorizar, embora com ganhos de menor dimensão face a quarta-feira (quando chegaram a subir mais de 2%).
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,72% para 78,85 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,62% para 82,71 dólares.
As preocupações de que a procura pela matéria-prima por parte da China possa desacelerar devido ao aumento de casos de covid-19 travaram o entusiasmo de uma menor reserva de crude nos Estados Unidos.
Já os preços do gás natural continuam a cair pelo quinto dia consecutivo, numa altura em que se perspetivam temperaturas amenas para a altura do ano e que as reservas de gás na Europa continuam cheias.
Os preços dos contratos do gás a um mês negociados em Amesterdão, o TTF, descem 5,2% para 92,605 euros por megawatt-hora.
O ouro segue a valorizar numa altura em que o dólar perde força antes da divulgação de uma série de dados económicos nos Estados Unidos nos próximos dias. Entre eles, está a leitura do crescimento do PIB no terceiro trimestre e o número de pedidos de subsídios de desemprego na semana passada. Os investidores procuram obter pistas sobre o curso da subida das taxas de juro em 2023, apesar de a Reserva Federal norte-americana já ter sinalizado que o aumento é para continuar.
O ouro valoriza 0,16% para 1.817,21 dólares por onça, ao passo que a platina soma 0,37% para 1.005,67 dólares e o paládio avança 2,04% para 1.732,78 dólares. A prata, por sua vez, desvaloriza 0,34% para 23,88 dólares.
No mercado cambial, o euro avança face ao dólar, estando a moeda única europeia a valorizar 0,30% para os 1.0637 dólares.
O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais - perde 0,20% para 103.955 pontos. O dólar australiano avançou 0,6% face ao dólar americano, à boleia da expetativa de que melhores relações diplomáticas entre o país e a China vão dar impulso à exportação de "commodities".
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a aliviar, numa altura em que os investidores demonstram maior apetite por ativos de risco.
A "yield" da dívida soberana alemã com maturidade a dez anos cede 1,1 pontos base para 2,291%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 2 pontos base para 4,393%.
Já os juros da dívida pública francesa cedem 1 ponto base para 2,821% e os juros da dívida espanhola descem 0,2 pontos base para 3,371%. A "yield" da dívida portuguesa, por sua vez, cede 2 pontos base para 3,296%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica recuam 1,3 pontos base para 3,551%.
As bolsas europeias abriram no verde, prolongando os ganhos registados na quarta-feira. O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,42% para os 433,27 pontos, um dia após ter fechado o maior avanço em seis semanas.
Dos 20 setores que compõem o índice, apenas o automóvel regista perdas (-0,28%). O setor do petróleo & gás é o que maior contributo dá, com ganhos de 1,16%.
O índice recupera assim algum fôlego depois de na passada semana ter registado perdas, na sequência dos discursos dos responsáveis pela Reserva Federal norte-americana e pelo Banco Central Europeu. Tanto Jerome Powell, como Christine Lagarde reforçaram a necessidade de reduzir a inflação de forma considerável e sinalizaram que os aumentos das taxas de juro vão continuar no próximo ano.
Nas praças europeias, o alemão Dax soma 0,33%, o francês CAC-40 valoriza 0,23%, o espanhol Ibex cresce 0,40% e o Aex, em Amesterdão, avança 0,32%. Já o italiano FTSE Mib pula 0,32% e o britânico FTSE 100 soma 0,47%.
As taxas Euribor subiram hoje, pela segunda sessão consecutiva, a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde janeiro de 2009.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, pela quinta sessão consecutiva, para 2,696%, mais 0,051% pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.
A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu hoje, pela quinta sessão consecutiva, ao ser fixada em 3,192%, mais 0,016 pontos do que na quarta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, ao ser fixada em 2,125%, mais 0,023 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Na última reunião de política monetária, em 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.
Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
As bolsas norte-americanas arrancaram no vermelho, pressionadas por uma revisão em alta do crescimento do PIB norte-americano no terceiro trimestre. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgou esta quinta-feira que o Produto Interno Bruto cresceu 3,2% de julho a setembro, superando assim a estimativa inicial, que era de 2,9%. O crescimento do PIB voltou assim a acelerar, depois de no primeiro trimestre do ano ter caído 1,6% e no segundo 0,6%. O índice de referência S&P 500 desce 1,24% para 3.830,38 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,95% para 33.060,71 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,77% para 10.520,11 pontos.
O crescimento do PIB voltou assim a acelerar, depois de no primeiro trimestre do ano ter caído 1,6% e no segundo 0,6%.
O índice de referência S&P 500 desce 1,24% para 3.830,38 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,95% para 33.060,71 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,77% para 10.520,11 pontos.
O indicador de força do dólar acumula ganhos, após a divulgação dos mais recentes dados económicos sobre os EUA. Por sua vez, o euro renova máximos de novembro contra a libra e cai face ao dólar, no mesmo dia em que o mundo leu as mais recentes declarações do número dois do Banco Central Europeu (BCE) sobre o futuro da política monetária a aplicar na Zona Euro.
O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – ganha 0,16% para 104,32 pontos. O mercado segue a reagir aos últimos dados macroeconómicos norte-americanos. O PIB cresceu no terceiro trimestre, depois de no primeiro trimestre do ano ter caído 1,6% e no segundo 0,6%.
Os dados divulgados comprovam a robustez da economia do outro lado do Atlântico, tal como a Reserva Federal norte-americana (Fed) tem defendido, o que foi visto pelos investidores como "luz verde" à continuação dos aumentos das taxas de juro, um gesto que garante a manutenção do "dólar forte".
Na Zona Euro, a moeda única cai 0,15% para 1,0592 dólares, depois de o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, ter confirmado a tendência de abrandamento do ritmo da subida das taxas de juro por parte do BCE, ao afirmar em declarações ao jornal francês Le Monde que "o normal, a curto prazo, serão subidas das taxas de juro em 50 pontos base".
Já face à libra, a moeda única cresce 0,35% para 0,8814 libras, renovando máximos de meados do mês passado.
Destaque ainda para a lira turca, que negoceia na linha de água face ao dolar (-0,07%) para 0,0536 dólares e face ao euro (0,04%) para 0,0505 euros.
A presidência do país anunciou um aumento de 55% do salário mínimo face aos valores de julho e de 100% face a janeiro para 8.506,80 liras (429,43 euros à taxa de câmbio atual), de forma a fazer frente ao galopar da inflação que assola o país.
O ouro desvaloriza, penalizado pela subida do dólar - que segue a ser beneficiado pela divulgação dos números do PIB norte-americano no terceiro trimestre.
O metal amarelo cai 0,88% para 1.798,49 dólares a onça. Prata e platina seguem esta tendência negativa, enquanto o paládio cresce mais de 1%.
Os investidores estão a reagir aos últimos dados macroeconómicos norte-americanos. O PIB cresceu no terceiro trimestre, depois de no primeiro trimestre do ano ter caído 1,6% e no segundo 0,6%.
Os dados divulgados comprovam a robustez da economia do outro lado do Atlântico, tal como a Reserva Federal norte-americana (Fed) tem defendido, o que foi visto pelos investidores como uma "luz verde" à continuação dos aumentos das taxas de juro, um gesto que garante a manutenção do conceito de "dólar forte".
A robustez do dólar tende a penalizar as matérias-primas denominadas na nota verde, já que o investimento nestas "commodites", como é o caso do metal amarelo, se torna mais oneroso para quem negoceia com outras moedas.
Os preços do petróleo seguem em ligeira alta, numa sessão em que têm estado a oscilar entre subidas e descidas pouco expressivas.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,20% para 78,45 dólares por barril.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,01% para 82,21 dólares.
As cotações têm estado a ser animadas pela forte redução das reservas norte-americanas de crude na semana passada, mas a robustez do dólar perante o crescimento da economia dos EUA no terceiro trimestre está a pesar na tendência.
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram o dia em rota de agravamento, depois do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre ter sido revisto em alta para 3,2%.
A "yield" da Bunds alemãs com maturidade a dez anos subiu 5,1 pontos base para 2,353%, enquanto os juros da dívida italiana aumentaram 4,4 pontos base para 4,458%.
Já os juros da dívida pública francesa agravaram-se 5,8 pontos base para 2,889% e os juros da dívida espanhola somaram 3,9 pontos base para 3,412%. A "yield" da dívida portuguesa, por sua vez, subiu também 3,9 pontos base para 3,355%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica avançaram ligeiramente: 1,9 pontos base para 3,583%.
A Europa fechou a sessão no vermelho, com os investidores de olhos postos das políticas monetárias levadas a cabo pelos bancos centrais para combater a escalada da inflação.
O Stoxx 600 perdeu 0,97% para 427,26 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice, nem um só fechou no verde. Tecnológicas e setor automóvel comandaram as perdas.
Nas restantes praças europeias, Madrid recuou 0,36%, Frankfurt desvalorizou 1,30% e Paris caiu 0,95%. Londres deslizou 0,37%, Amesterdão perdeu 1,29% e Milão derrapou 1,24%.
Entre os principais movimentos de mercado, as ações da Rheinmetall ganharam 2,36% depois de anunciar que vai reparar blindados Puma das Forças Armadas alemãs.
Por sua vez, o Sydbank cresceu 3,84%, depois de rever em alta a meta de lucros para este ano. Também o Nordea Bank avançou 0,66% depois de o BCE ter reduzido o requisito de capital Pilar 2 de 1,75% para 1,60% no próximo ano.
O mercado esteve atento esta quinta-feira à divulgação dos últimos dados macroeconómicos norte-americanos. O PIB cresceu 3,2% no terceiro trimestre (uma revisão em alta face aos 2,9% inicialmente estimados), depois de no primeiro trimestre do ano ter caído 1,6% e no segundo 0,6%.
Os dados divulgados comprovam a robustez da economia do outro lado do Atlântico, tal como a Reserva Federal norte-americana (Fed) tem defendido, o que foi visto pelos investidores como "luz verde" à continuação dos aumentos das taxas de juro.
O dia serviu ainda para ouvir Luis de Guindos. O vice-presidente do BCE defendeu, em entrevista ao jornal francês Le Monde, que "o normal, a curto prazo, serão subidas das taxas de juro em 50 pontos base".
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