Europa fecha no verde à exceção de Madrid. "Outlook" da OPEP faz petróleo disparar mais de 3%
Ouro mantém-se estável antes das decisões dos bancos centrais
Dólar cauteloso à espera dos dados da inflação nos EUA
Europa no verde enquanto espera pelas decisões da FED e BCE
Juros aliviam na Zona Euro
Taxas Euribor sobem a 12 meses e batem novo máximo a três e seis
Wall Street começa dia em alta com reforço nas apostas da pausa de Powell
Powell puxa brilho ao ouro
Libra motivada por dados do trabalho, dólar em mínimos de maio e euro sobe à espera do BCE
"Outlook" da OPEP faz petróleo disparar mais de 3% tanto em Nova Iorque como em Londres
Juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA à espera do BCE e da Fed
Europa fecha no verde à exceção de Madrid. Volatilidade do Euro Stoxx 50 em mínimos de mais de três anos
- Petróleo recupera perdas de olho na decisão da Fed
- Ouro mantém-se estável antes das decisões dos bancos centrais
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- Juros aliviam na Zona Euro
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O petróleo recuperou algum terreno em relação a segunda-feira, mas os ganhos mantém-se limitados numa altura em que os investidores continuam cautelosos antes da tomada de decisões da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) e de outros bancos centrais.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,89% para 67,72 dólares por barril.
O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza também 1,21%, mas para 72,71 dólares por barril.
Ontem, depois de o Goldman Sachs ter voltado a cortar na previsão para o preço do barril para o final deste ano para 86 dólares, o preço do petróleo ressentiu-se. Além disso, esta semana vai ficar marcada por importantes decisões: na quarta-feira, a Fed anuncia se sobe ou não as taxas de juro, estando o mercado expectante de uma pausa no ciclo de aperto monetário. O BCE reúne-se na quinta-feira e o Banco no Japão na sexta-feira.
Além disso, esta semana vai ficar marcada por importantes decisões: na quarta-feira, a Fed anuncia se sobe ou não as taxas de juro, estando o mercado expectante de uma pausa no ciclo de aperto monetário. O BCE reúne-se na quinta-feira e o Banco no Japão na sexta-feira.
O ouro avança uns ligeiros 0,23% para 1.962,36 dólares por onça, com os investidores à espera das várias reuniões de bancos centrais que acontecem a partir desta quarta-feira.
Amanhã, a Reserva Federal norte-americana (Fed) anuncia se sobe ou não as taxas de juro, estando o mercado expectante de uma pausa no ciclo de aperto monetário. O BCE reúne-se na quinta-feira e o Banco no Japão na sexta-feira.
O metal amarelo tem negociado entre os 1.940 e os 1.980 dólares por onça este mês de junho, depois de cair em maio devido a receios sobre a estabilidade do sistema financeiro nos Estados Unidos. A possível pausa na subida de juros por parte da Fed tem dado um novo ânimo ao ouro.
Esta terça-feira é ainda divulgado o índice de preços no consumidos (IPC) nos EUA. As projeções apontam para que a inflação geral tenha desacelerado em maio (para 4,1%), mas que a inflação "core" continue a agravar (para 5,3%), em linha com a tendência que se tem vindo a fazer sentir desde o verão. Os dados são centrais para o processo de decisão da Reserva Federal dos EUA.
O dólar recuou ligeiramente esta terça-feira, numa altura em que os investidores aguardam os dados da inflação dos Estados Unidos. Esta terça-feira é divulgado o índice de preços no consumidos (IPC) e as projeções apontam para que a inflação geral tenha desacelerado em maio (para 4,1%), mas que a inflação "core" continue a agravar (para 5,3%).
O euro sobe 0,38% para 1.07 dólares, quando que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) suba as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, após a reunião desta quinta-feira, segundo a sondagem da Bloomberg junto de uma amostra de economistas.
Na Ásia, o yuan derrapou para um mínimo de seis meses depois de o Banco Popular da China (BPC) ter reduzido, esta terça-feira, a taxa de juro de recompra a sete dias em 10 pontos base, de 2% para 1,9%. É a primeira vez em dez meses que o banco central chinês baixa a principal taxa de juro para tentar impulsionar a economia.
A Europa começou o dia em terreno positivo quando os investidores aguardam com expectativa as reuniões da Reserva Federal norte-americana (Fed), que anuncia amanhã se sobe ou não as taxas de juro, e do Banco Central Europeu (BCE), que reúne na quinta-feira, sendo esperada pelo mercado uma subida dos juros diretores em 25 pontos base.
O Stoxx 600 cresce 0,21% para 461,72 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, o tecnológico e os recursos básicos são os que mais impulsionam.
Entre as principais praças europeias, Amesterdão avança 0,49%, Paris cresce 0,31%, Frankfurt sobe 0,25%, Londres soma 0,24% e Milão valoriza uns ligeiros 0,05%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência europeia e soma 0,16%.
Do lado inverso, Madrid desliza 0,34% e Atenas cai 0,47%.
Na segunda-feira, a bolsa de Wall Street encerrou em alta, com os índices S&P500 e Nasdaq a fecharem mesmo no máximo de mais de 13 meses. O Dow Jones, por seu turno, cresceu 0,56%.
Os juros aliviam na Zona Euro enquanto os investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu (BCE) esta quinta-feira, sendo ainda animados pelas boas notícias em termos de fusões e aquisições no bloco da moeda única.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – aliviam 1,8 pontos base para 2,363%.
Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 descem 0,6 pontos base para 3,024%.
A "yield" das obrigações espanholas a dez anos deslizam 1,3 pontos base para 3,317%.
Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade caem 1,6 pontos base para 4,028%.
As taxas Euribor subiram esta terça-feira a 12 meses e bateram um novo máximo a três e seis meses, em comparação com segunda-feira.
A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje 0,004 pontos para 3,942%, depois de ter aumentado em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados referentes a abril de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,9% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a seis e a três meses representam 33,9% e 22,8%, respetivamente.
A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.
Por sua vez, a seis meses, a taxa Euribor ascendeu 0,041 pontos para 3,794%, um novo máximo, depois de ter atingido 3,781% em 29 de maio.
A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.
No prazo de três meses, a Euribor ficou em 3,526%, mais 0,048 pontos do que na sexta-feira, um novo máximo, sendo que o anterior tinha sido atingido em 05 de junho (3,493%).
A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras devido ao acréscimo da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.
Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Wall Street arrancou a sessão em alta, motivada pelos mais recentes dados da inflação, que reforçaram as apostas sobre uma possível pausa no ciclo de subida dos juros diretores nos EUA.
O industrial Dow Jones soma 0,36% para 34.188,01 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) ganha 0,53% para 4.365,47 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,79% para 13.568,73 pontos.
A inflação nos EUA, medida pelo índice de preços no consumidor (IPC), recuou de 4,9% em abril para 4% em maio, o nível mais baixo desde março de 2021, segundo os dados divulgados esta terça-feira. O número fica ainda ainda abaixo do consenso dos analistas que apontavam para 4,1%.
A inflação subjacente – que exclui energia e alimentos – cresceu 5,3% em termos homólogos, em linha com o esperado pelos analistas, que mantinham a expectativa de um agravamento da inflação "core".
No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 95,4% de Fed realizar uma pausa na subida da taxa dos fundos federais mantendo-a intocada num intervalo entre 5% e 5,25%, segundo a FedWatch tool do CME Group.
O ouro sobe à boleia dos mais recentes dados da inflação nos EUA, que levaram a um reforço nas apostas de que a Fed poderá fazer uma pausa na subida dos juros diretores após a reunião de política monetária que termina esta quarta-feira.
O metal amarelo valoriza 0,2% para 1.961,81 dólares por onça. Paládio segue esta tendência positiva, enquanto prata e platina negoceiam praticamente inalterados.
Na segunda-feira, no mercado de "swaps", os investidores apontavam para uma probabilidade de 73,6% de o banco central liderado por Jerome Powell manter a taxa dos fundos federais inalterada num intervalo entre 5% e 5,25%. Já esta terça-feira as apostas fizeram subir esta probabilidade para 95,4%, contra uma chance de apenas 5,8% de uma subida de 25 pontos base.
O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas – recua 0,25% para 103,40 pontos, mantendo-se em mínimos de maio, numa altura em que o mercado reage ao facto de a inflação ter renovando mínimos de março de 2021 e alimenta a expectativa de uma pausa no ciclo de subida dos juros diretores nos EUA.
A libra britânica sobe 0,6% para 1,2585 dólares, depois de o mercado de trabalho no Reino Unido ter registado uma queda do desemprego e uma subida dos salários, dando sustentação a uma subida dos juros por parte do Banco de Inglaterra.
O euro avança 0,33% para 1,0793 dólares, quando o mercado aguarda a reunião do BCE nesta quinta-feira, após a qual se espera o anúncio de mais uma subida de 25 pontos base das taxas de juro diretoras.
Por fim, o iene cai 0,44% para 0,0066, com os investidores à espera de que o Banco do Japão mantenha a sua política monetária acomodatícia, após o encontro desta sexta-feira.
O petróleo escala mais de 3%, depois de tocar em mínimos de três meses, após a organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) ter antecipado, no relatório mensal publicado esta terça-feira, uma subida da procura.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – dispara 3,43% para 69,42 dólares por barril.
Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 3,38% ara 74,27 dólares por barril.
A OPEP prevê que a procura mundial de petróleo aumente em 2,4% entre o primeiro e o segundo semestre do ano, até se situar numa média de 103,25 milhões de barris diários no último trimestre.
Segundo a organização, o aumento no segundo semestre de 2023 será impulsionado por um maior consumo nas economias emergentes.
Além do "outlook" da OPEP, o petróleo está a ser impulsionado pela notícia de que Pequim está avaliar um novo pacote de medidas para dar força aquela que é a maior economia importadora de ouro negro do mundo.
O sentimento está ainda a ser influenciado pelos mais recentes dados da inflação nos EUA que reforçam as apostas de que a Fed pode fazer uma pausa na subida dos juros diretores após a reunião de política monetária que termina esta quarta-feira.
Os juros agravam-se na Zona Euro e nos EUA, com os investidores à espera das conclusões da reunião da Fed, que termina esta quarta-feira, e do encontro do BCE, no dia seguinte, que irá também decidir se sobe (ou não) e em que dimensão as três taxas de juro diretoras.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravou-se 3,6 pontos base para 2,417%.
Os juros das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 somaram 3,1 pontos base para 3,062%.
A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade subiu 3,2 pontos base para 3,362%.
Os juros das obrigações italianas a dez anos agravaram-se 0,1 pontos base para 4,045%.
Nos EUA, a "yield" das "bonds" com a mesma maturidade sobem 4,9 pontos base para 3,784%, após o gabinete de estatística do país ter dado conta de um recuo da inflação para 4% em maio, tendo caído para mínimos de março de 2021.
A Europa terminou a sessão desta terça-feira em alta. Os investidores estiveram a digerir o recuo da inflação nos EUA em maio, que dá sustentação a uma pausa no ciclo de subida dos juros diretores na maior economia mundial, numa altura em que aguardam as conclusões das reuniões de política monetária da Fed e do BCE.
O Stoxx 600 – "benchmark" para o mercado europeu - somou 0,55% para 463,27 pontos.
Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, recursos básicos e tecnologia comandaram os ganhos.
O mais restrito Euro Stoxx 50 cresceu 0,8% para 4.350,92 pontos, estando o o indicador de volatilidade deste índice em mínimos de fevereiro de 2020.
Os investidores estiveram atentos às ações da Hexagon, que avançaram 3,99%, depois de a empresa ter anunciado uma parceria com a Nvidia, que irá conectar as ferramentas à empresa norte-americana de semicondutores, de forma a criar espaços virtuais.
Por sua vez, a Neste Oyj subiu 6,44%, depois de a RBC ter revisto em alta a recomendação para as ações da empresa.
Já a plataforma polaca de "e-commerce" Allegroeu tombou 7,01%, após um grupo de acionistas ter colocado à venda um conjunto de ações com desconto.
Entre as principais praças europeias, Paris ganhou 0,56%, Frankfurt subiu 0,82% e Londres cresceu 0,32%, num dia em que os dados do mercado de trabalho no Reino Unido apontaram para uma subida dos salários e queda do desemprego.
Amesterdão arrecadou 0,97%, Milão acumulou 0,57% e Lisboa – seguindo a tendência europeia – cresceu 0,22%. Já Madrid recuou 0,11%.
Segundo uma sondagem levada a cabo pelo Bank of America, 73% dos investidores inquiridos aponta para uma queda das ações europeias, motivada pela política monetária restritiva do BCE.
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