Ao minuto17.07.2025

Bolsas europeias fecham em alta impulsionadas por tecnológicas e resultados positivos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.
wall street bolsa mercados traders
Richard Drew/AP
Negócios 17 de Julho de 2025 às 17:56
Últimos eventos
17.07.2025

Juros da dívida aliviam na Zona Euro mas sobem no Reino Unido

As taxas de juro das dívidas soberanas da Zona Euro registaram alívios generalizados esta quinta-feira, num contexto de menor pressão nos mercados obrigacionistas.

Em Portugal, a “yield” a dez anos recuou 0,5 pontos base para 3,111%, enquanto a taxa homóloga espanhola desceu 0,6 pontos base, fixando-se nos 3,288%.

A dívida alemã, referência do bloco, também acompanhou a tendência, com as “Bunds” a caírem 1,3 pontos base para 2,672%. Já a França manteve-se estável nos 3,377% e a Itália viu os seus juros recuarem 0,8 pontos base, para 3,532%.

Fora da Zona Euro, o movimento foi em sentido contrário. As “Gilts” britânicas agravaram-se, com a taxa a dez anos a subir 1,5 pontos base para 4,653%.

17.07.2025

Bolsas europeias fecham em alta impulsionadas por tecnológicas e resultados positivos

Os principais índices europeus encerraram esta quinta-feira em terreno positivo, quebrando uma série de quatro sessões consecutivas de perdas, numa reação favorável aos resultados empresariais e à recuperação do setor tecnológico.

O índice Stoxx 600, referência para a Europa, avançou 1%, impulsionado por ganhos sólidos nas cotadas industriais e tecnológicas. A francesa Legrand destacou-se com uma valorização de 9%, atingindo um novo máximo histórico, após apresentar resultados acima do esperado. Também as fabricantes de chips registaram ganhos expressivos, beneficiando do otimismo gerado pelos números da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que superaram as previsões.

A praça de Estocolmo foi a que mais se destacou entre os principais índice europeus, com o OMX 30 a subir 1,7%, sustentado pelos resultados positivos de empresas como a Assa Abloy e a ABB.

Apesar da volatilidade que tem marcado o mês, os resultados trimestrais continuam a oferecer suporte ao benchmark europeu, numa altura em que os investidores seguem de perto o rumo das negociações comerciais internacionais. Ainda esta quinta-feira, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que irá enviar cartas a mais de 150 países, alertando para a possibilidade de novas tarifas de 10% ou 15%.

Na quarta-feira, os mercados foram temporariamente abalados por rumores de que T, Jerome Powell, informação que entretanto foi desmentida pelo próprio. “A confusão em torno da liderança da Fed causou uma agitação breve mas intensa nos mercados, dado que a independência do banco central é um pilar fundamental dos mercados de capitais”, comentou Guillermo Hernandez Sampere, da gestora MPPM.

Os industriais lideraram os ganhos setoriais na sessão, com destaque ainda para as tecnológicas, numa sessão que marcou uma inversão de sentimento após vários dias negativos.

17.07.2025

Dólar mantém-se "dominante", mas receios sobre Fed persistem

Leonhard Foeger/Reuters

Depois de uma manhã em terreno positivo, o dólar continua em alta no mercado cambial desta quinta-feira. Isto porque Donald Trump garantiu, na quarta-feira ao final do dia, ser "altamente improvável" o despedimento do líder da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell ().

Um aliviar de tensão que está a dar força ao dólar, numa altura em que soube também que os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA diminuíram pela quinta semana consecutiva e as vendas a retalho no país aumentaram 0,6% – indicadores positivos que dão força à economia norte-americana.

"Depois da venda em massa na primeira metade do ano, o dólar começou a segunda metade com uma posição sólida. Parece tratar-se de uma cobertura de posições curtas, sustentada por taxas de juro norte-americanas mais firmes", Marc Chandler, diretor de estratégia na empresa Bannockburn Global Forex, citado pela Reuters.

O índice do dólar (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com um grupo de moedas, está a avançar 0,29% para 98,6780 pontos.

O euro segue a perder 0,51% para os 1,1583 dólares estando também em baixa 0,35% para 0,8640 libras esterlinas. A libra cede 0,18% para 1,3307 dólares.

Noutros pares de câmbio, o dólar continua em alta face às divisas japonesa (0,41% para 148,45 ienes) e suíça (0,51% para 0,8053 francos suíços). O euro ganha 0,09% para 171,96 ienes.

Apesar de em julho o índice DXY estar a registar várias subidas, continua a negociar cerca de 9% abaixo do valor que tinha há um ano. E o bom momento do dólar poderá não durar, enquanto a questão da liderança da Reserva Federal não ficar resolvida. "Enquanto esta questão de fundo [da continuidade de Powell] persistir, vai representar um forte obstáculo para o dólar e para os mercados de dívida, até que seja resolvida de uma forma ou de outra», afirmou George Saravelos, diretor de câmbio no Deutsche Bank, citado pela Bloomberg.

17.07.2025

Preços do petróleo sobem com novos ataques no Médio Oriente e escassez nos inventários

Sebastian Widmann/AP

Os preços do petróleo avançam esta quinta-feira, impulsionados por receios geopolíticos no Médio Oriente e sinais de escassez nos inventários globais. A esta hora, o Brent valoriza 0,19% para 68,65 dólares e o WTI sobe 0,45%, situando-se nos 66,68 dólares por barril.

De acordo com a Reuters, as tensões voltaram ao radar do mercado após ataques com drones em infraestruturas petrolíferas no Curdistão iraquiano, que obrigaram à suspensão de várias operações, reduzindo a produção em até 150 mil barris por dia, segundo autoridades locais. Também os reacenderam os receios de instabilidade regional.

“O pensamento sobre o petróleo tem estado distraído do Médio Oriente e os lembretes dos ataques israelitas na Síria e das ofensivas com drones no Curdistão chegam em boa hora para agitar os mercados”, afirmou John Evans, da PVM Oil Associates.

A esta conjuntura junta-se a preocupação com os níveis de oferta. A Agência Internacional de Energia alertou que o aumento da produção não está a ser suficiente para repor os inventários, o que confirma um mercado fisicamente apertado.

Ainda assim, os analistas antecipam alguma volatilidade no curto prazo. “Os preços devem manter-se instáveis devido à incerteza sobre o impacto final das tarifas dos EUA e as implicações para o crescimento global”, explicou Ashley Kelty, da Panmure Liberum.

17.07.2025

Preços do ouro continuam a cair com dados otimistas dos EUA

Uli Deck/AP

A esta hora, os preços do metal amarelo deslizam 0,61% para 3.326,84 dólares a onça. Já no início desta quinta-feira, , com os investidores mais tranquilos após a incerteza sobre a na Fed. Agora, com os dados económicos dos EUA a fortaleceram o otimismo dos investidores, o metal precioso continua a desvalorizar.

Após os últimos dados norte-americanos, “houve uma pequena alta no dólar e as yleids das 'Treasuries' dos EUA estão mais altos. Isso enfraqueceu um pouco o mercado do ouro”, comentou Bob Kaberkorn, estratega sénior de mercado da RJO Futures. De acordo com os últimos dados divulgados, o número de norte-americanos a solicitar novos subsídios de desemprego caiu na semana passada, o que sublinha um crescimento constante do emprego no mês de julho.

Ainda assim, as tensões geopolíticas em curso e os riscos resultantes das tarifas podem manter os preços do ouro elevados. Os restantes metais seguem também um rumo de desvalorização, com a prata a desvalorizar 0,34% para 37,99 dólares a onça e a platina a perder 0,23% para 1.419,08 dólares a onça.

17.07.2025

Wall Street negoceia em alta com dados económicos em foco. Pepsi pula 6%

AP

Os principais índices norte-americanos negoceiam no verde depois de terem sido conhecidos dados económicos relevantes do lado de lá do Atlântico, incluindo um relatório de vendas a retalho melhor do que o esperado e uma queda nos pedidos iniciais de subsídio de desemprego, fatores que apontam para a resiliência da maior economia mundial.

O S&P 500 ganha 0,10% para os 6.269,98 pontos, o Dow Jones soma 0,09% para 44.294,71 pontos e o Nasdaq Composite sobe 0,14% para 20.760,50 pontos.

Os mercados estão agora a prever menos de dois cortes nas taxas diretoras da Reserva Federal (Fed) este ano, segundo dados citados pela Bloomberg, em comparação com a possibilidade de três cortes apontada no início deste mês.

No plano económico, as vendas a retalho nos Estados Unidos (EUA) registaram um avanço generalizado, atenuando algumas preocupações quanto a uma contenção dos gastos dos consumidores. As vendas a retalho no país aumentaram 0,6% em relação ao mês anterior em junho, superando as expectativas do mercado de uma subida de 0,1%.

Além disso, dados do mercado laboral mostraram que os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA diminuíram pela quinta semana consecutiva para o nível mais baixo desde meados de abril. Em concreto, caíram em 7 mil pedidos na semana terminada a 12 de julho em relação à semana anterior para 221 mil. O valor ficou, também, abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para um aumento em 8 mil pedidos iniciais de subsídio de desemprego, para um total de 235 mil.

“O consumidor voltou à vida em junho, depois de um fraco desempenho em maio”, disse à Bloomberg David Russell, da TradeStation. "Outros dados, como os pedidos iniciais de subsídio de desemprego (...), também ilustram uma economia forte. Embora seja bom para o crescimento em geral, torna mais difícil justificar cortes nas taxas de juro", acrescentou.

Entre os movimentos do mercado, os investidores continuam atentos à época de resultados das cotadas norte-americanas. Entre elas, a United Airlines (+5,70%) reduziu a sua margem de lucros para este ano, afirmando que o "outlook” se tornou mais previsível do que nos primeiros seis meses do ano, um período marcado por perturbações nos voos, tensões comerciais e conflitos no Médio Oriente. Já a PepsiCo (+6,35%) manteve o seu “outlook” para o ano e apresentou um crescimento das vendas que superou as estimativas de Wall Street, citando um forte crescimento internacional.

Quanto às “big tech”, a Nvidia cede 0,047%, a Alphabet perde 0,91%, a Amazon valoriza 0,073%, a Microsoft ganha 0,20%, a Meta avança 0,0064% e a Apple soma 0,11%.

17.07.2025

Euribor a seis meses, a mais usada em Portugal, fixada em 2,069%

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses, manteve-se a seis, desceu a 12 meses em relação a quarta-feira e manteve-se acima de 2% nos três prazos.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,024%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,069%) e a 12 meses (2,087%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve, ao ser fixada de novo em 2,069%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,087%, menos 0,002 pontos.

Já a Euribor a três meses subiu para 2,024%, mais 0,003 pontos do que na sessão anterior.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada a três meses.

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

17.07.2025

Europa avança com força das tecnológicas. EasyJet vive pior sessão do último ano

Bloomberg

Os principais índices europeus arrancaram a sessão desta quinta-feira em alta, num dia em que o setor tecnológico celebra os bons resultados da fabricante de semicondutores taiwanesa TSMC – que . O sentimento de negociação está ainda a ser impulsionado pelo da liderança da Reserva Federal (Fed) norte-americana, depois de ter sido reportado que o republicano estaria pronto para avançar com o processo. 

A esta hora, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,70% para 545,66 pontos, encaminhando-se para quebrar uma série de quatro sessões consecutivas no vermelho. Entre os setores que compõem o principal índice europeu, as empresas ligadas à tecnologia e ao setor automóvel registam o melhor desempenho, aliadas às expostas ao setor industrial, com a fabricante de "chips" holandesa ASML a recuperar parcialmente das quedas do dia anterior e a avançar 1,60% em bolsa. 

Entre as principais movimentações de mercado, a Volvo, que arrancou a sessão no verde, desvaloriza a esta hora 0,59%, depois de a fabricante de carros sueca ter registado uma queda nos lucros de mais de 50% - um resultado que, mesmo assim, foi melhor do que o antecipado pelos analistas, com a empresa a apontar para um mercado europeu mais firme do que esperado. Por sua vez, o Nordea Bank afunda 3,56%, depois de as receitas da instituição financeira terem caído pelo quinto semestre consecutivo. 

Já a EasyJet vive a sua pior sessão em um ano, caíndo quase 6%, depois de a , devido ao aumento dos preços dos combustíveis e às greves dos controladores de tráfego aéreo em França - que devem ter um impacto de 25 milhões de libras nas contas da empresa. No segundo trimestre de 2025 - o terceiro do seu ano fiscal -, a EasyJet registou um aumento de 50 milhões nos lucros antes de impostos para 286 milhões de libras.

O Stoxx 600 tem registado um mês de julho bastante volátil, com os desenvolvimento na guerra comercial iniciada pelos EUA a pressionarem as ações da região. Os mercados estão ainda a acompanhar de perto a novela entre Trump e Powell, que deixou os investidores bastante nervosos na sessão de quarta-feira. "A confusão em torno do presidente da Fed provocou uma breve, mas intensa, agitação nos mercados, uma vez que a independência do banco central é um pilar fundamental dos mercados de capitais", explica Guillermo Hernandez Sampere, analista da MPPM, à Bloomberg. 

Entre as principais praças europeias, Madrid ganha 0,49%, Frankfurt e Paris aceleram 0,89%, enquanto Londres valoriza 0,41%, Amesterdão salta 0,74% e Milão sobe 0,51%

17.07.2025

Dólar com manhã forte depois de especulação sobre líder da Fed

Tatan Syuflana / AP

A "novela" em torno da continuidade de Jerome Powell à frente da Reserva Federal dos EUA conheceu um novo episódio – primeiro com o presidente , recuando depois nessas intenções. Mas os efeitos fizeram-se sentir no mercado: primeiro com uma descida no valor do dólar e depois com o aparecimento de investidores no mercado cambial que aproveitaram a ocasião para reforçar a posição na divisa americana.

Este movimento é o que está na base de uma manhã forte para a moeda dos EUA. Além disso, os colocam em perspetiva a continuação de uma forte procura (e investimento) no setor da Inteligência Artificial, o que dá mais força ao "outlook" global da economia internacional. Já do lado da Europa, o está a colocar alguma pressão na "moeda única".

O índice do dólar (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com um cabaz de moedas estrangeiras, está a avançar 0,29% para 98,6810 pontos.

O euro segue a desvalorizar 0,39% para os 1,1597 dólares estando também em baixa 0,06% para 0,8665 libras esterlinas. A libra cede 0,35% para 1,3384 dólares.

Noutros pares de câmbio, o dólar está também em alta face à divisa japonesa (0,58% para 148,71 ienes) e à suíça (0,31% para 0,8037 francos suíços). O euro ganha 0,20% para 172,45 ienes.

17.07.2025

Juros agravam-se na Zona Euro. Espanha e França no mercado de dívida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira, num dia marcado pelas idas ao mercado da dívida por parte de França e de Espanha e numa altura em que os investidores preferem aumentar a exposição a ativos de risco. Estes movimentos acontecem um dia depois de o (UE), criticando Bruxelas por aumentar despesas e por subir impostos às empresas. 

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos - de referência para a Zona Euro - avançam 1,8 pontos base para 2,703%, enquanto a "yield" das obrigações francesas acelera 2,6 pontos para 3,403%. Já em Itália, a rendibilidade da dívida com a mesma maturidade sobe 2,4 pontos para 3,565%. 

Pela Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa sobem 2,7 pontos base para 3,143%, enquanto os das obrigações espanholas avançam 2,5 pontos para 3,319%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das "Gilts" britânicas acompanha a tendência altista da região, ao agravar-se em 2,7 pontos base para 4,664%

17.07.2025

Ouro perde terreno com Trump a recuar na intenção de despedir Powell

Mike Groll/AP

O ouro está a perder terreno no mercado internacional, num dia marcado pela recuperação do dólar e com os investidores mais serenos, depois de a novela entre Donald Trump e Jerome Powell ter injetado volatilidade na negociação de quarta-feira. Após uma série de jornais terem indicado que o Presidente dos EUA estaria pronto para tentar destituir o líder da Reserva Federal (Fed) norte-americana, tendo até apresentado um documento nesse sentido a vários congressistas, o republicano veio negar os rumores e afirmar que a sua administração não pretende seguir por esse caminho - deixando, no entanto, críticas ao que diz ser a inação de Powell em termos de política monetária.

A esta hora, o ouro recua 0,55% para 3.228,58 dólares por onça, afastando-se ainda mais dos máximos históricos que atingiu em abril - mês me que chegou a ultrapassar os 3.500 dólares. Na sessão de quarta-feira, o metal precioso avançou quase 0,70%, apoiado num dólar mais fraco, numa altura em que os investidores ainda estavam a reagir a um possível demissão de Powell da liderança do banco central. 

No campo económico, o índice de preços no produtor acabou por ficar estagnado em junho - um movimento que supreendeu analistas -, com a fragilidade do setor de serviços a compensar o impacto inicial das tarifas de Trump nos preços. No entanto, este impacto pode estar a ser "bastante mais ligeiro do que inicialmente se antecipava", explica Jigar Trivedi, analista de "commodities" da Reliance Securities, à Reuters.

Os investidores viram, agora, as suas atenções para as negociações entre EUA e a União Europeia. O comissário europeu com a pasta do comércio, Maros Sefcovic, deslocou-se a Washington na quarta-feira para se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Howard Lutnick, bem como Jamieson Greer - representante das relações comerciais dos EUA. É de relembrar que, no passado fim-de-semana, a Casa Branca ameaçou Bruxelas com tarifas de 30%, apesar de as negociações em curso. Os 27 responderam com cautela, mas revelaram que já têm uma lista preparada, no valor de dezenas de milhares de milhões de euros, para contra-atacar.

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