Ao minuto11.08.2025

Trump diz que ouro não estará sujeito a tarifas. Futuros recuam mais de 2%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.
Ouro recua face a máximos históricos
AP
Negócios 11 de Agosto de 2025 às 19:23
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11.08.2025

Trump diz que ouro não estará sujeito a tarifas. Futuros recuam mais de 2%

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta segunda-feira, 11 de agosto, que as importações de ouro feitas pelos EUA não irão pagar tarifas. A informação agora avançada pela Bloomberg surge apenas dias depois de ter sido revelada uma decisão, datada de 31 de julho, e segundo a qual as barras de ouro até um quilograma (kg) seriam classificadas como bens sujeitos a tarifas.

“O ouro não será taxado!”, publicou Trump nas redes sociais.

A confusão em torno da decisão tomada pela Agência Aduaneira dos EUA, que tomou a forma de uma carta enviada a uma refinaria de ouro suíça - e que foi mais tarde publicada no site da agência - fez com que com os futuros de dezembro no mercado de Nova Iorque disparassem para um novo máximo histórico, acima dos 3.530 dólares por onça, na passada sexta-feira.

Apesar disso, os preços acabaram por estabilizar no mesmo dia quando um funcionário da Casa Branca anunciou, numa declaração por escrito à Bloomberg, que a Administração Trump pretendia publicar uma ordem executiva para esclarecer aquilo que caracterizou como desinformação sobre possíveis tarifas a aplicar ao ouro e a outros produtos.

No entanto, até ao momento, nenhuma informação oficial foi publicada pelas agências norte-americanas.

Após a publicação de Trump, os futuros de dezembro no mercado de Nova Iorque já recuam mais de 2,30% para os 3.408,50 dólares por onça, enquanto o ouro “spot” - preço pelo qual o "metal amarelo” pode ser comprado e vendido neste momento - segue a desvalorizar 1,22% para os 3.356,130 dólares por onça.

11.08.2025

Europa fecha entre ganhos e perdas com foco na reunião Trump-Putin

Os principais índices europeus fecharam entre ganhos e perdas esta segunda-feira, à medida que o foco dos investidores passa para a reunião entre o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que deverá ter lugar no final desta semana.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – perdeu 0,06% para os 546,76 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX caiu 0,34%, o holandês AEX subiu 0,31%, o espanhol IBEX 35 somou 0,21%, o italiano FTSEMIB cedeu 0,10%, o francês CAC-40 deslizou 0,57% e o britânico FTSE 100 valorizou 0,37%.

Trump disse nesta segunda-feira que , a propósito das negociações para um cessar-fogo entre os países de leste. No entanto, o republicano adiantou aos jornalistas que só tenciona falar com Zelensky depois da reunião que já tem agendada com Putin para a próxima sexta-feira, 15 de agosto, no Alasca.

"Eu diria que ele [Zelensky] poderia ir [na sexta-feira], mas ele já foi a muitas reuniões. (...) Ele está lá há três anos e meio e nada aconteceu", criticou o presidente americano, citado pela Bloomberg.

Guillermo Hernandez Sampere, da gestora de ativos MPPM, disse à Bloomberg que os investidores se estão a mostrar céticos em relação aos esforços para acabar com o conflito na Ucrânia, sendo que, na ótica do especialista, “as tarifas e os desenvolvimentos económicos nos EUA continuarão a dominar a agenda nas próximas semanas”. Assim, além de Trump e Putin, os investidores estarão focados esta semana nos dados sobre a inflação nos EUA, que podem ajudar a consolidar as crescentes expectativas de flexibilização das taxas diretoras pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O principal índice europeu encerrou a semana passada com o melhor desempenho semanal desde o início de maio, com esperanças de um possível cessar-fogo na Ucrânia e otimismo de que os lucros das empresas estão a resistir às tarifas dos EUA. Ainda assim, o Stoxx 600 ainda está a negociar cerca de 3% abaixo do seu último máximo histórico, atingido em março.

Quanto aos setores, o das telecomunicações, banca e saúde tiveram um desempenho superior, enquanto os bens alimentares e químicos apresentaram quedas. Já entre os movimentos do mercado, destacou-se a energética dinamarquesa Orsted, que perdeu quase 30% depois de ter anunciado um programa de venda de ações no mesmo dia em que apresentou resultados trimestrais.

11.08.2025

Juros agravam-se em toda a Zona Euro

As taxas de juro das dívidas soberanas europeias com maturidade a dez anos seguem, esta segunda-feira, uma tendência de agravamento, depois de registarem um alívio durante a manhã.

A esta hora, a rendibilidade das “bunds” alemãs, referência na Europa, sobe 0,8 pontos-base para 2,694%, enquanto França regista um agravamento de 0,7 pontos para 3,354%. Em Itália, os juros sobem 0,9% para 3,483.

Na zona ibérica, Espanha regista um aumento de 0,6 pontos para 3,256% e Portugal acompanha a subida com 0,5 pontos-base para 3,085%.

Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas registam um alívio de 3,6 pontos-base para 4,563%.

11.08.2025

Ouro recua à espera de dados da inflação e esclarecimento sobre tarifas nos EUA

Uli Deck/AP

Os preços do ouro estão a recuar esta segunda-feira, acompanhando a cautela dos investidores perante a falta de clareza da Casa Branca acerca da possibilidade de  e à espera de dados de inflação nos Estados Unidos.

A esta hora, o ouro cai 1,22% para 3.356,34 dólares por onça, enquanto a prata recua 1,38% para 38,01 dólares. A platina cede 0,21% para 1.328,57 dólares.

Segundo a Reuters, os futuros de ouro para entrega em dezembro recuaram 2,3%, para 3.410,50 dólares. A cotação tinha atingido um após as notícias de que Washington poderia impor tarifas específicas sobre as barras de ouro mais transacionadas no país. Mais tarde, um responsável da Casa Branca indicou que será emitida “em breve” uma ordem executiva para “clarificar desinformações” sobre o tema.

“O mercado inicialmente subiu com a incerteza em torno das tarifas, mas agora está a assistir a liquidações nervosas enquanto aguarda maior clareza”, disse Jim Wyckoff, analista sénior da Kitco Metals.

Os investidores também aguardam o relatório de preços no consumidor, que será divulgado na terça-feira e os dados de preços no produtor, na quinta-feira. De acordo com Wyckoff, “se os números de inflação forem mais altos do que o esperado, isso pode levar a Fed a adiar o corte de juros previsto para setembro, o que seria negativo para o ouro”.

As negociações comerciais entre os EUA e a China também permanecem no radar, com o prazo para um acordo a expirar esta terça-feira, 12 de agosto. O presidente norte-americano, Donald Trump, tem ainda agendada para 15 de agosto uma , para discutir um eventual cessar-fogo na Ucrânia.

11.08.2025

Petróleo avança antes de reunião entre EUA e Rússia sobre guerra na Ucrânia

Hakon Mosvold Larsen/AP

Os preços do petróleo recuperaram esta segunda-feira, após uma queda superior a 4% na semana passada, com os investidores a anteciparem as conversações entre os Estados Unidos e a Rússia para tentar pôr fim à guerra na Ucrânia.

A esta hora, o Brent sobe 0,66% para 67,03 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) avança 0,74% para 64,35 dólares.

Segundo a Reuters, o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou que , para negociar um acordo de cessar-fogo. A administração norte-americana aumentou a pressão sobre Moscovo, deixando em aberto a possibilidade de reforçar sanções caso não seja alcançado um entendimento.

O mercado registou quedas recentes depois de os participantes reduzirem as estimativas de perturbações na oferta, sobretudo após Washington ter imposto uma e não a todos os compradores de petróleo russo, destacou Giovanni Staunovo, analista do UBS. O banco reviu em baixa a sua previsão para o Brent no final do ano, de 68 para 62 dólares, devido ao aumento da oferta da América do Sul e à resiliência da produção de países sob sanções.

Na frente da oferta, a Exxon Mobil anunciou que um consórcio liderado pela empresa iniciou a produção de crude na Guiana quatro meses antes do previsto, num quarto navio-plataforma de produção e armazenamento.

Entretanto, dados oficiais mostraram que os preços ao produtor na China caíram mais do que o esperado em julho, num contexto de tarifas mais elevadas impostas pelos EUA a dezenas de países, o que poderá pesar na atividade económica e na inflação global.

11.08.2025

Dólar avança na véspera de dados da inflação nos EUA

AP/Tatan Syuflana

O dólar segue a ganhar terreno esta segunda-feira, na véspera do prazo final para Washington e Pequim chegarem a um acordo comercial, à medida que os “traders” se viram para os dados da inflação nos EUA, conhecidos amanhã, que poderão ajudar a determinar se a Reserva Federal (Fed) norte-americana irá avançar com uma flexibilização das taxas de juro já no próximo mês.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – avança a esta hora 0,40% para os 98,568 pontos.

A “nota verde” enfraqueceu na semana passada, com os investidores a ajustarem as expectativas quanto a cortes nas taxas de juro pela Fed, na sequência de dados fracos sobre o emprego e a indústria transformadora nos EUA. Os responsáveis do banco central têm-se mostrado cada vez mais preocupados com o mercado laboral do país, sinalizando a sua disponibilidade para reduzir as taxas já em setembro.

O arrefecimento da inflação poderá consolidar as apostas num corte no próximo mês, mas se houver sinais de que as tarifas impostas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, estão a alimentar aumentos de preços, isso poderá manter a Fed “em espera”.

Por cá, a moeda única perde 0,32% para os 1,160 dólares. Já a libra recua 0,30% para os 1,341 dólares.

Já a divisa nipónica segue a ganhar face ao dólar, numa altura em que a “nota verde” valoriza 0,17% para os 147,990 ienes.

11.08.2025

Wall Street negoceia sem rumo em semana de importantes dados económicos. Intel pula 5%

AP/Yuki Iwamura

Os principais índices do lado de lá do Atlântico negoceiam sem rumo definido, no início de uma semana em que o foco dos investidores estará virado para a divulgação de importantes dados económicos, mas também para o encontro entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

O S&P 500 avança 0,03% para os 6.391,43 pontos, o Dow Jones ganha 0,21% para 44.269,32 pontos e o Nasdaq Composite recua 0,16% para 21.416,71 pontos.

A divulgação dos dados da inflação de julho, planeada para esta terça-feira, dará aos “traders” a oportunidade de avaliar o impacto das tarifas sobre os preços no consumidor, entre sinais crescentes de arrefecimento do mercado de trabalho no país. Atualmente, os mercados estão a apostar numa probabilidade superior a 80% de a Reserva Federal (Fed) norte-americana vir a cortar as taxas diretoras em 25 pontos-base já na reunião de setembro.

Entre outros dados económicos que serão conhecidos ao longo da semana, um relatório da Fed deverá mostrar uma estagnação na produção industrial, à medida que os fabricantes lidam com a evolução da política tarifária. Já os números do retalho de julho, a serem divulgados na sexta-feira, deverão mostrar um ganho sólido, de acordo com a Bloomberg.

No plano empresarial, as principais empresas de chips seguem a negociar com perdas na véspera de um prazo importante para a aplicação de tarifas, após uma mudança na política comercial da Administração Trump ditar a partilha de uma parte das receitas das vendas na China destas empresas com o Governo dos EUA. A gigante de semicondutores Nvidia segue a perder quase 1%, enquanto a Advanced Micro Devices (AMD) cede 0,85%. Ambas oriundas da venda de chips na China.

Já na reta final da “earnings season”, a Micron aumentou a previsão para as receitas do quarto trimestre, refletindo a forte procura por soluções de inteligência artificial. As ações da empresa seguem a ganhar 4% a esta hora.

Noutro ponto, os produtores de lítio cotados nos EUA avançam esta tarde, depois de a gigante chinesa produtora de baterias Contemporary Amperex Technology (CATL) a, aumentando as expectativas de que a travagem na produção poderá reduziria o excesso de oferta num mercado que enfrenta uma fraca procura. Nesta altura, as norte-americanas Albemarle e Lithium Americas negoceiam com ganhos de quase 10%.

Noutros movimentos do mercado, a Intel pula quase 5% esta tarde, depois de notícias de que o CEO da tecnológica, Lip-Bu Tan, deverá visitar a Casa Branca, de acordo com a Reuters. Isto depois de . Noutros encontros, o Presidente dos EUA deverá reunir-se com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira para tentar negociar o fim da guerra na Ucrânia.

Entre as restantes “big tech”, a Alphabet perde 0,88%, a Microsoft cede 0,44%, a Meta valoriza 0,25%, a Apple cai 1,48% e a Amazon recua 0,36%.

11.08.2025

Euribor sobe nos três prazos e mantém-se acima dos 2%

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e manteve-se acima de 2% nos três prazos.

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,029%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,085%) e a 12 meses (2,132%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,085%, mais 0,002 pontos do que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,132%, mais 0,011 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu, para 2,029%, mais 0,010 pontos do que na sexta-feira e acima de 2% pela terceira sessão consecutiva.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

Em julho, as médias mensais da Euribor inverteram a tendência dos últimos meses e subiram ligeiramente nos dois prazos mais curtos, mas de forma mais acentuada a seis meses.

A média da Euribor em julho subiu 0,002 pontos para 1,986% a três meses e 0,005 pontos para 2,055% a seis meses.

Já a 12 meses, depois de se ter mantido em junho, a média da Euribor desceu ligeiramente em julho, designadamente 0,002 pontos para 2,079%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11.08.2025

Ouro recua em vésperas de dados da inflação nos EUA e cimeira de Trump e Putin no Alasca

A subida dos preços do ouro nos mercados internacionais no contexto de forte incerteza geopolítica e comercial segue, para já, interrompida, em véspera de serem conhecidos nos Estados Unidos novos dados sobre a evolução da inflação e também a poucos dias da cimeira entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o Presidente russo, Valdimir Putin, marcada para sexta-feira, no Alasca.

A meio da manhã, nas transações à vista, o valor da onça de ouro nos mercados internacionais seguia a recuar em torno de 1%, com a cotação abaixo dos 3.400 dólares norte-americanos. Pelas 10h00, hora portuguesa, a onça de ouro desvalorizava 1,05% no mercado spot, para 3.362 dólares. Nos futuros de ouro transacionados no mercado norte-americano em contratos para entregas em dezembro, a onça de ouro caía 2,09% para 3.418 dólares.

A interrupção nas valorizações do metal acontece num momento em que os investidores internacionais procuram antecipar os novos dados de inflação, relativa ao mês de julho, nos Estados Unidos, que serão conhecidos amanhã, terça-feira. Os analistas têm vindo a esperar alguma maior pressão sobre a inflação no contexto da subida de tarifas que tem vindo a ser decidida pela Administração de Donald Trump. Ao mesmo tempo, porém, a fraqueza dos indicadores recentes da economia dos Estados Unidos deverá continuar a promover novos cortes de juros pela Reserva Federal, com os mercados a apontarem neste momento maioritariamente para uma nova descida em setembro.

A cimeira Trump-Putin do final da semana para negociações sobre o fim da guerra na Ucrânia é outro dos focos de atenção dos investidores neste início da semana. O encontro a pedido do Presidente russo deixa, para já, de fora a Ucrânia, mas com responsáveis da Casa Branca a admitirem que uma participação de Volodymyr Zelensky é "absolutamente" possível. Outro evento  de impacto nos mercados nesta semana é a aproximação do fim do prazo para um acordo tarifário entre Estados Unidos e China, que ocorre amanhã, terça-feira.

11.08.2025

Europa na linha d'água à espera de acordo sobre Ucrânia

AP/Jesús Hellín

As bolsas europeias estão a negociar sem tendência definida, numa altura em que os investidores antecipam o encontro entre os presidentes russo e norte-americano, na sexta-feira, no Alasca. 

O mercado espera que do encontro saia um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, que deverá, aliás, significar a perda de território ucraniano. 

"Os mercados estão a reagir de forma ligeiramente positiva, mas com ceticismo, aos próximos esforços para pôr fim ao conflito na Ucrânia", afirmou Guillermo Hernandez Sampere, da MPPM, à Reuters. "As tarifas e os desenvolvimentos económicos nos EUA vão continuar a dominar a agenda nas próximas semanas", acrescentou. 

O Stoxx 600, o índice de referência para o Velho Continente, está inalterado nos 547,11 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", os da saúde e das telecomunicações são os que mais impulsionam as bolsas a esta hora, com avanços de quase 1%. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perde 0,28%, o espanhol IBEX 35 cede 0,55%, o italiano FTSEMIB recua 0,08%, o francês CAC-40 desceu 0,27%. Em contraciclo, o holandês AEX ganha 0,28%, e o britânico FTSE 100 valoriza 0,21%.

As esperanças por um acordo de paz pesaram sobre as empresas de defesa alemãs. As ações da Rheinmetall perdem 3,7%, enquanto as da Renk e da Hensoldt caíram 3% e 2,1%, respetivamente.

Nos movimentos empresariais, a dinamarquesa Orsted A/S mergulha 27,5% após anunciar uma operação para angariar até 60 mil milhões de coroas dinamarquesas (8 mil milhões de euros), uma vez que a empresa procura levantar capital para financiar os seus parques eólicos offshore.



11.08.2025

Juros na Zona Euro aliviam enquanto preço do petróleo cai

As taxas de juro das dívidas soberanas da Zona Euro recuam esta segunda-feira, com os investidores focados na queda dos preços do petróleo, que penaliza as cotadas do setor petrolífero e leva à procura de refúgio.

A rendibilidade das bunds alemãs, referência na Europa, cede 2,1 pontos base, para os 2,666%, enquanto a da dívida francesa cai 2,2 pontos, até aos 3,325%.

Por cá, a "yield" da dívida a 10 anos alivia 2,4 pontos base para 3,056%, já no país vizinho a descida é de 2 pontos, para os 3,230%. Os juros de Itália descem 2,2 pontos base, para 3,452%.

Fora do bloco da moeda única, os juros das gilts britânicas aliviam 4,4 pontos base, para 4,556%.

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