Ao minutoAtualizado há 59 min10h00

Verde toma conta das praças europeias com impulso do automóvel

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.
N.LAINE / Bloomberg
Negócios 10:00
Últimos eventos
09h59

Verde toma conta das praças europeias com impulso do automóvel

As principais praças europeias negoceiam em alta esta manhã, em boa parte à boleia do setor automóvel, que valorizava acima de 1%.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – ganha 0,26%, para os 556,45 pontos.

Olhando ao desempenho dos principais índices da Europa Ocidental, a maior subida está a ser protagonizada pelo francês CAC-40, que avança 0,95%, pelo espanhol IBEX 35 que progride 0,77% e pelo italiano FTSEMIB que valoriza 0,74%. Por esta hora, o português PSI avançava 0,44%. 

Em contraciclo estava apenas o principal índice holandês que cedia 0,2%, que corrige após ontem ter liderado os ganhos no "Velho Continente" à boleia da fabricante de "chips" ASML.

A subida das ações europeias estava apoiada sobretudo no setor automóvel, o que acontece depois de a Stellantis ter visto um "upgrade" da sua recomendação de "manter" para "comprar" pelo banco de investimento alemão Berenberg e após a fornecedora de componentes  Aumovio ter começado a negociar em Frankfurt.

09h37

Juros da dívida agravam-se em toda a Zona Euro

Esta sexta-feira, as “yields” da dívida soberana europeia avançam em toda a linha, num movimento que acompanha a expectativa de novas decisões de política monetária após o

Na Alemanha, os juros das “Bunds” a dez anos, referência da região, agravaram 2,3 pontos-base para 2,745%. Em França, a “yield” avançou 1,7 pontos, para 3,553%, enquanto em Itália aumentou também 1,7 pontos, para 3,537%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola subiram 0,9 pontos-base para 3,292%, ao passo que os portugueses avançaram 1,4 pontos para 3,137%.

Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas a dez anos registaram uma subida de 3,2 pontos-base, fixando-se em 4,706%, numa sessão em que o mercado continua a digerir a

09h03

Dólar avança após decisão da Fed com euro e libra em queda

Soeren Stache/AP Images

O dólar avança esta sexta-feira, apoiado pela expectativa de novos cortes de juros nos EUA, depois da decisão da . A esta hora, o índice do dólar (DXY) sobe 0,17% para 97,51 pontos, segundo dados da Bloomberg.

O euro recua 0,23% para 1,1761 dólares, depois de ter oscilado em alta no início da semana. Já a libra esterlina desvaloriza 0,46%, para 1,3493 dólares, pressionada pela e reduzir o ritmo da venda de obrigações.

O iene ganha terreno, com o dólar a ceder 0,07% para 147,89 ienes, depois do ao anunciar que vai vender participações em fundos cotados e fundos imobiliários, mantendo ao mesmo tempo a taxa de juro em 0,5%. Segundo David Chao, estratega da Invesco citado pela Reuters, esta decisão “sugere que talvez aumentos de taxas possam chegar mais cedo do que o esperado”.

O franco suíço também valoriza, com o dólar a subir 0,26% para 0,7945 francos, enquanto o mercado continua a avaliar o impacto das políticas monetárias e das tensões geopolíticas.

De acordo com a Reuters, os investidores monitorizam ainda os desdobramentos das tarifas comerciais dos EUA e as pressões políticas sobre a Fed, ao mesmo tempo que apostam em nova descida de 25 pontos-base já em outubro, com probabilidade de 90,9% segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.

09h02

Petróleo recua com receios de procura nos EUA a superar corte da Fed

Jacob Ford / AP

Esta sexta-feira, o petróleo está a recuar, pressionado por preocupações com a procura nos Estados Unidos, que superaram o otimismo gerado pelo primeiro corte de juros da Reserva Federal este ano. A esta hora, o WTI desce 0,38% para 63,33 dólares por barril, enquanto o Brent recua 0,25% para 67,27 dólares.

Apesar das quedas no dia, ambos os referenciais ainda caminham para fechar a segunda semana consecutiva em alta. A , movimento que . Contudo, como explicou Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova, “o mercado tem estado preso entre sinais contraditórios. Do lado da procura, todas as agências de energia têm sinalizado preocupação com o enfraquecimento da procura, o que limita expectativas de valorização significativa no curto prazo”.

A pressão sobre os preços intensificou-se depois de os inventários de destilados nos EUA terem aumentado em quatro milhões de barris, muito acima do ganho esperado de um milhão, reforçando receios quanto à procura no maior consumidor mundial. Do lado da oferta, os planos de aumento de produção da OPEP+ e sinais de excesso de combustível nos EUA também pesam no sentimento.

No plano internacional, a Rússia anunciou uma medida para proteger o orçamento face às flutuações de preços e sanções, aliviando parte das preocupações de oferta. Já o presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou a preferência por preços baixos em vez de reforçar sanções sobre Moscovo, defendendo que a descida das cotações poderia acelerar o fim da , segundo a Bloomberg. Trump apelou ainda aos países para deixarem de comprar combustível à OPEP+, procurando travar o fluxo de receitas petrolíferas que financiam o esforço de guerra russo.

As declarações surgem numa altura em que ataques ucranianos a refinarias russas voltaram a aumentar, elevando o risco de disrupções. De acordo com estimativas da JPMorgan, as operações de refinação da Rússia caíram para menos de cinco milhões de barris por dia, o nível mais baixo desde abril de 2022. Ainda assim, os receios de excesso de oferta continuam a dominar, com a Agência Internacional de Energia a projetar um excedente recorde no próximo ano devido à reversão mais rápida do que o esperado na produção da OPEP+.

Além da frente energética, os investidores acompanham ainda a aguardada chamada entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, agendada para hoje, e que poderá sinalizar uma trégua nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

07h57

Ouro caminha para quinta semana de ganhos após corte da Fed

Arthur Menescal/Bloomberg

O ouro avança esta sexta-feira, encaminhando-se para a quinta semana consecutiva de ganhos, num movimento apoiado pelo e pela sinalização de mais flexibilização até ao final do ano. A esta hora, a cotação do metal sobe 0,14% para 3.649,43 dólares por onça.

Ainda assim, o entusiasmo arrefeceu face ao início da semana, quando o ouro chegou a tocar um novo . Como destacou Kyle Rodda, analista da Capital.com, “o sentimento continua positivo, mas já arrefeceu um pouco. Basicamente, a Fed não entregou o suficiente em termos de orientação “dovish” para o ouro avançar mais”.

A decisão de Powell foi apresentada como um perante a mas acompanhada de avisos quanto à persistência da inflação, o que deixa incertezas sobre a velocidade do ciclo de cortes. Segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, os investidores atribuem agora 92% de probabilidade a uma nova descida de 25 pontos base já em outubro.

Entre os restantes metais preciosos, a prata soma 0,82% para 42,47 dólares, enquanto a platina recua ligeiramente 0,05% para 1.385,80 dólares.

07h38

Bolsas asiáticas cedem pressionadas por BoJ

Lusa / EPA

As principais bolsas asiáticas recuam após o anúncio pelo Banco do Japão (BoJ) de que irá vai começar a vender fundos negociados em bolsa e outros ativos que detém, adquiridos ao longo de uma década. A instituição liderada por Kazuo Ueda manteve as taxas de juro inalteradas, com dois dos nove membros a votarem por uma subida.

Em Tóquio, o Nikkei 225 caiu 0,61%, para os 45.027,10 pontos, enquanto o índice alargado Topix cedeu 0,33%, até aos 3.148,53 pontos. 

O pessimismo alastrou-se a outras praças asiáticas, mas de forma mais moderada, com o sul-coreano Kospi a recuar 0,46%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng perde 0,03%.

Os analistas antecipam que o Banco do Japão aguarda apenas pela estabilização política do país para subir as taxas de juro, que se encontram atualmente nos 0,5%.

Saber mais sobre...
Saber mais Juros Inteligência artificial
Pub
Pub
Pub