Queda do petróleo empurra acções europeias para maior série de perdas num ano
Os mercados em números
PSI-20 desceu 0,16% para 5.260,18 pontos
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Stoxx 600 desvalorizou 0,49% para 381,96 pontos
S&P 500 cai 0,31% para 2.570,90 pontos
Juros portugueses a dez anos subiram 2,9 pontos base para 1,998%
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Euro inalterado em 1,1798 dólares
Petróleo cede 0,45% para 61,93 dólares por barril, em Londres
Stoxx 600 com maior série de perdas num ano
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As principais praças bolsistas da Europa transaccionaram em queda na sessão desta quarta-feira, 15 de Novembro. O índice de referência europeu terminou a sessão a perder 0,49% para 381,96 pontos, num dia em que o Stoxx 600 somou a sétima sessão seguida a transaccionar em terreno negativo, o maior ciclo de perdas desde 2 de Novembro do ano passado.
As cotadas dos sectores petrolífero e automóvel foram as que mais penalizaram o índice que junta as 600 maiores cotadas europeias.
Em Lisboa não houve um sentimento predominante, com nove cotadas do PSI-20 a negociarem em alta e as restantes nove em queda. Mas o saldo final do principal índice nacional seguiu a tendência verificada no Velho Continente, com o PSI-20 a recuar 0,16% para 5.260,18 pontos.
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A Galp Energia, que deslizou 1,52% para 15,885 euros, foi a que mais pressionou a bolsa nacional, com a petrolífera a seguir a queda do preço do crude nos mercados internacionais. Entre as cotadas que mais penalizaram, nota ainda para a Jerónimo Martins que resvalou 1,01% para 15,69 euros.
Inflação e retalho levam dólar para os ganhos
Depois de ter estado a desvalorizar quase 0,5%, o índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres passou para terreno positivo, impulsionado pelos dados sobre a inflação e as vendas a retalho nos Estados Unidos, que superaram as expectativas.
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Em Outubro, as vendas a retalho cresceram 0,2% enquanto a inflação se fixou em 2%. Excluindo os alimentos e a energia, o índice de preços no consumidor cresceu 1,8%, quando as estimativas apontavam para uma subida de 1,7%.
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Juros de Portugal sobem em dia de leilão
Os juros da dívida portuguesa subiram, depois de duas sessões de fortes descidas que levaram a ‘yield’ das obrigações a dez anos a atingir um novo mínimo de Abril de 2015 em 1,932%.
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Esta quarta-feira, os juros a dez anos agravaram-se em 1,7 pontos para 1,987%, no dia em que Portugal voltou a emitir dívida de curto prazo com taxas negativas, que foram ainda mais baixas do que no último duplo leilão realizado a 20 de Setembro. Numa operação onde angariou 1.500 milhões de euros, o Tesouro conseguiu uma taxa média de 0,4% para se financiar a seis meses e de -0,349% nos bilhetes do Tesouro a 12 meses.
Em Espanha, os juros associados às obrigações a dez anos aumentaram 0,7 pontos para 1,541% enquanto na Alemanha recuaram 1,8 pontos para 0,379%.
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Estimativas da AIE e subida dos inventários pressionam petróleo
O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais pela segunda sessão consecutiva, penalizado pelas estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE) e pelos dados revelados pelo Instituto do Petróleo Americano.
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Num relatório divulgado na terça-feira, a AIE reviu em baixa as previsões da procura global da matéria-prima em 2017 e 2018 devido à subida dos preços do barril e às temperaturas mais amenas.
Por outro lado, o Instituto do Petróleo Americano revelou que as reservas de crude voltaram a aumentar nos Estados Unidos, o que está a contribuir para a descida dos preços no mercado.
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Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,70% para 55,31 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cai 0,74% para 61,75 dólares.
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Euribor mantêm-se a 3, 6 e 9 meses e renovam mínimos a 12 meses
As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três, seis e nove meses e desceram para um novo mínimo a 12 meses em relação a terça-feira.
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Pela décima primeira sessão consecutiva, a Euribor a três meses fixou-se em -0,329%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,332%. No prazo a seis meses manteve-se em -0,275% pela quarta sessão.
A nove meses, a Euribor foi hoje fixada de novo em -0,218%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,224, registado pela primeira vez a 27 de Outubro.
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No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez a 5 de Fevereiro de 2015, recuou hoje para -0,192%, um novo mínimo de sempre e menos 0,001 pontos do que na terça-feira.
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Ouro cai com dados da inflação
O metal precioso está a negociar em queda, penalizado pelos dados da inflação, que reforçam a expectativa de que a Fed pode voltar a subir os juros em Dezembro.
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O ouro perde 0,18% para 1.277,95 dólares enquanto a prata recua 0,05% para 17,0135 dólares.
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