Fecho dos mercados: Bolsas e juros aceleram. Petróleo dispara
Os mercados em números
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PSI-20 subiu 1,18% para 5.461,71 pontos
Stoxx 600 subiu 0,58% para 360,41 pontos
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S&P 500 desvaloriza 0,50% para 1.977,01 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recua 4,7 pontos base para 2,357%
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Euro ganha 0,68% para 1,1264 dólares
Petróleo sobe 4,79% para 51,61 dólares por barril
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Bolsas prolongam ganhos
Depois de um arranque de semana marcado por fortes ganhos, as bolsas europeias prolongaram a tendência positiva perante dados económicos negativos, nomeadamente na Alemanha que levaram os investidores a antecipar mais estímulos por parte do Banco Central Europeu. O Stoxx 600 avançou 0,58%, puxado pelos títulos do sector petrolífero num dia de subidas acentuadas no petróleo. Em Lisboa, o PSI-20 somou 1,18%, sendo um dos índices que mais subiu.
Tal como lá fora, também na praça nacional a sessão foi influenciada pelo desempenho positivo da Galp Energia que somou 3,82% para 9,97 euros. Mas a banca também voltou a puxar pelo mercado, nomeadamente o BCP que ganhou mais 3,79%. Em cinco sessões, os títulos da instituição liderada por Nuno Amado avançam mais de 44% para 6,02 cêntimos.
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Juros mantêm tendência, mas são subidas ligeiras
Mais uma sessão de ganhos nas acções europeias, novo dia de queda no valor das obrigações soberanas da Zona Euro. O apetite por risco tem levado os investidores a afastarem-se da dívida, ditando uma subida das taxas, ainda que de forma ligeira. Os juros da dívida portuguesa a 10 anos aumentaram 4,7 pontos base para 2,357%, tal como aconteceu noutros periféricos como Espanha e Itália. Mas também a "yield" das "bunds" subiu 3 pontos para 0,596%. O prémio de risco da dívida nacional agravou-se para 176 pontos.
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Euribor inalterada em mínimos
As Euribor mantiveram-se em mínimos a três e a seis meses, mas caíram para novos mínimos a nove meses e subiram a 12 meses. A taxa a três meses ficou estável nos -0,046%, o actual mínimo histórico verificado pela primeira vez no arranque desta semana, enquanto a taxa a seis meses, a mais utilizada como indexante dos créditos à habitação em Portugal, foi fixada de novo em 0,027%.
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Euro acelera contra a Fed
A moeda única europeia recuperou face ao dólar, divisa que perdeu valor contra a generalidade das moedas mundiais com os investidores a fazerem reflectir no mercado cambial as menores expectativas quanto a uma subida de juros por parte da Fed ainda em 2015. O Goldman Sachs admitiu que a Fed só subirá os juros em 2016, ou depois. Neste contexto, com a moeda dos EUA em queda, o euro somava 0,68% para 1,1264 dólares.
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Petróleo dispara mais de 5%
A Administração de Informação de Energia prevê uma redução produção de petróleo nos Estados Unidos até meados de 2016. Uma estimativa revelada durante a tarde desta terça-feira, 6 de Outubro, que fez disparar as cotações a matéria-prima nos mercados internacionais com os investidores a anteciparem um melhor balanceamento entre a oferta e a procura. O West Texas Intermediate, nos EUA, seguia a ganhar 4,24% para 48,22 dólares, já o Brent, em Londres, avançava 4,79% para 51,61 dólares. Chegou a ganhar 5,56%.
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Fed dá mais brilho ao ouro
Não foi apenas o petróleo que se destacou nos ganhos. O ouro também voltou a brilhar, com os investidores menos confiantes numa subida de juros por parte da Fed ainda em 2015. Isto depois de o FMI ter alertado que a economia mundial está a desacelerar pelo quinto ano consecutivo. Neste contexto, o metal precioso seguia a valorizar 1,09% para 1.148,46 dólares por onça, avançando para um máximo de uma semana.
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Destaques do dia
FMI: Economia mundial está a desacelerar pelo quinto ano consecutivo - A economia global deverá crescer neste ano menos do que em 2014. O arrefecimento deve-se essencialmente à perda de dinamismo nos emergentes, sobretudo no Brasil e Rússia, mergulhados em profundas recessões. Japão e Zona Euro permanecem anémicos.
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Petróleo sobe com previsão de menor produção nos EUA - A Administração de Informação de Energia prevê uma redução da produção do petróleo nos Estados Unidos até meados de 2016. Os preços estão a avançar 2% nos mercados internacionais, levando o Brent a cotar novamente nos 50 dólares.
Emissões de dívida com juros de 0% já chegaram aos EUA - É a primeira vez na história dos EUA. O Tesouro do país conseguiu emitir dívida de curto prazo com uma taxa de juro de 0%, algo que vários países europeus já vêm registando há algum tempo. Isto numa altura em que a Fed pondera subir a taxa de juro de referência.
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O que vai acontecer amanhã
Boletim Económico – O Banco de Portugal vai revelar o Boletim Económico.
Relatório do FMI – Depois de revelar o "World Economic Outlook", o FMI vai publicar esta quarta-feira, 7 de Outubro, o Relatório de Estabilidade Financeira.
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Crédito ao consumo nos EUA – É revelado o indicador relativo à concessão de crédito ao consumo na maior economia do mundo, referente a Agosto. A estimativa dos analistas consultados pela Bloomberg aponta para uma quebra de 19,097 para 18,5 mil milhões de dólares.
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