Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo caem, ouro ganha brilho
Os mercados em números
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PSI-20 desceu 0,59% para 5.067,62 pontos
Stoxx 600 cedeu 0,51% para 346,68 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,55% para 2.080,11 pontos
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"Yield" a 10 anos de Portugal subiu 0,9 pontos base para 3,303%
Euro avança 0,42% para 1,1269 dólares
Petróleo recua 1,39% para 43,12 dólares por barril em Nova Iorque
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Produtoras de matérias-primas ditam terceira queda das bolsas europeias
Depois de terem iniciado a negociação em alta, as principais praças europeias terminaram a sessão em terreno negativo. O índice de referência europeu, o Stoxx 600, cedeu 0,51% e completou três dias no "vermelho". A penalizar o sentimento dos investidores estiveram as perdas das cotadas relacionadas com as matérias-primas e as energéticas, num dia de quedas para o petróleo. Além disso, o dado pior do que o esperado relativo à confiança dos empresários alemães também contribuiu para o pessimismo.
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Em Lisboa, e apesar do feriado nacional, o mercado accionista esteve a transaccionar. Trocaram de mãos 238,7 milhões de acções, o que compara com os 504,7 milhões de títulos negociados em média diariamente nos últimos seis meses. O PSI-20 cedeu 0,59% para 5.067,62 pontos, também "castigado" pelos títulos do sector da energia. A EDP Renováveis caiu 1,21% para os 6,80 euros, enquanto a Galp Energia desvalorizou 1,53% para os 11,895 euros, no dia em que o Haitong subiu a avaliação das acções da petrolífera de 10,60 euros para 11,20 euros, mantendo a recomendação de "neutral". Nota positiva para o BCP, que somou 0,99% para os 0,0408 euros, na sessão em que foi anunciado que a escritura de fusão do Millennium Angola e do Privado Atlântico foi autorizada, pelo que o banco liderado por Nuno Amado pode, agora, avançar com devolução de parte da ajuda pública que ainda falta pagar.
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Juros da dívida com tendência indefinida
Numa sessão marcada pelo feriado em Portugal, os juros da dívida pública nacional registaram uma tendência indefinida, tendo desvalorizado nos prazos curtos e apreciado nas maturidades mais longas. A dívida a dois anos cedeu 4,7 pontos-base para os 0,661%, enquanto na maturidade de referência, a 10 anos, os juros subiram 0,9 pontos-base para os 3,303%. A dívida alemã, no mesmo prazo, subiu 3,3 pontos-base para os 0,264%, o que colocou o diferencial da dívida portuguesa face à germânica nos 303,9 pontos.
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Euribor a seis meses fixa novo mínimo histórico
As taxas interbancárias iniciaram a semana em queda, em todos os prazos. Mas o principal destaque vai para a taxa a seis meses que, segundo os últimos dados do Banco de Portugal, é a referência em mais de metade dos créditos à habitação. A taxa caiu para o valor mais baixo de sempre, nos -0,144%. Já a taxa a três meses caiu para -0,250%, aproximando-se do mínimo histórico de -0,251%. Quanto à taxa a 12 meses, recuou para -0,013%, ainda acima do mínimo histórico de -0,028%, fixado no passado dia 4 de Março. A Euribor a nove meses caiu de -0,076% para -0,078%. Tocou no valor mais baixo de sempre (-0,084%) a 10 de Março.
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Iene recupera de mínimos de três semanas
O iene ganhou terreno esta segunda-feira, tendo valorizado face a todas as principais divisas negociadas. Face ao dólar, a moeda nipónica recuperou dos mínimos de três semanas, tendo somado 0,6% para 0,09001 dólares, sendo que um dólar vale 11,099 ienes. A moeda recupera, assim, da queda superior a 2% registada a 22 de Abril, depois de a Bloomberg ter avançado que o Banco do Japão poderia considerar contribuir para o financiamento dos bancos oferecendo uma taxa de juro negativa em alguns créditos. Este desempenho surge, assim, numa altura em que os investidores estão na expectativa em relação à reunião de política monetária, cuja decisão será conhecida esta quinta-feira, 28 de Abril.
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Petróleo cai após quatro dias de ganhos em Nova Iorque
Os preços do petróleo seguem a negociar em queda, em ambos os mercados de referência. Em Nova Iorque, após quatro dias de ganhos que levaram a matéria-prima a máximos de cinco meses, o West Texas Intermediate (WTI) deprecia 1,39% para os 43,12 dólares por barril. Já em Londres, o Brent, que serve de referência às importações portuguesas, cede 0,71% para os 44,79 dólares por barril. A penalizar o desempenho do "ouro negro" está a expectativa de que o excesso de oferta no mercado se prolongue, isto numa altura em que os produtores do Médio Oriente aumentaram as reservas. O Kuwait pretende aumentar a produção para mais de três milhões de barris por dia nos próximos meses, duplicando a oferta. Já o Irão elevou a produção em um milhão de barris por dia desde que as sanções foram levantadas em Janeiro.
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Ouro ganha brilho com a queda dos outros activos
Num dia marcado pela desvalorização dos principais mercados accionistas mundiais e do petróleo perante um excesso de oferta no mercado, o ouro ganhou brilho, animado pelo seu estatuto de activo de refúgio em contextos de turbulência. Além disso, a queda do dólar face à maioria das principais moedas negociadas também contribui para este desempenho da matéria-prima que é denominada na moeda norte-americana. O ouro soma 0,55% para os 1.239,87 dólares por onça, depois de já ter chegado a avançar 0,76% esta sessão.
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Destaques do dia:
Telepizza deve chegar à bolsa quarta-feira a valer 7,75 euros por título. O regresso à bolsa, nove anos depois, coze-se em lume brando nos últimos dias, com a definição do intervalo de cotação. Na quarta-feira, 27 de Abril, deve chegar à mesa dos investidores institucionais, que ficam com a maior fatia: até 74,1%.
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Bimbo vende marca Panrico e fábrica em Portugal à Adam Foods. A Bimbo chegou a acordo com o grupo ibérico Adam Foods para vender a marca Panrico bem como as unidades de produção em Portugal e nas Canárias.
Concorrência espanhola abre investigação a 11 tecnológicas por suspeitas de cartel. A investigação foi desencadeada depois de informação fornecida pelo Fisco e obtida em buscas nas sedes das empresas. Inicia-se agora um período de 18 meses para que o processo seja instruído e deliberado pela CNMC.
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Arábia Saudita estima avaliação da Saudi Aramco acima dos 2 biliões de dólares. A venda de parte da posição da empresa faz parte do plano "Saudi Vision 2030". Neste plano estão incluídas medidas que serão levadas a cabo pela Arábia Saudita para reduzir a dependência da economia ao petróleo.
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Partidos disponíveis para o consenso, pelo menos nas palavras. Todos responderam à chamada de Marcelo Rebelo de Sousa, que na intervenção do 25 de Abril pediu consensos de regime. Mas os caminhos para lá chegar devem continuar a ser feitos ao ritmo de cada partido.
Marcelo: "Troquemos as emoções pelo bom senso". O Presidente da República defendeu esta segunda-feira, 25 de Abril, que são possíveis consensos sectoriais e que o seu mandato está acima dos partidos. Oi negoceia reestruturação da dívida com Moelis
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Haitong prevê lucro trimestral de 46 milhões para Portucel. O Haitong estima que a papeleira apresente um "conjunto de resultados fortes suportados pela elevada produção de pasta, por preços do papel estáveis e melhoria das margens do [papel] tissue".
Haitong sobe avaliação da Galp Energia em 6% para 11,20 euros. O banco de investimento reviu em alta o preço-alvo da petrolífera para 11,20 euros e reiterou a recomendação de "neutral", tendo em conta o potencial de queda que vê nas acções.
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Fusão do Millennium Angola com Privado Atlântico avança. A escritura de fusão do Millennium Angola e do Privado Atlântico foi autorizada. Nasce o Millennium Altântico. BCP pode, agora, avançar com devolução de parte da ajuda pública que ainda falta pagar.
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O que vai acontecer amanhã:
Resultados nos EUA. A Apple, o Twitter e o Ebay apresentam, esta terça-feira, as contas dos primeiros três meses do ano.
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Resultados em Portugal. A Nos dá o "pontapé de saída" na época de apresentação de resultados do primeiro trimestre na bolsa nacional.
Mercado imobiliário. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica o inquérito à avaliação bancária, relativo a Março.
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Dados nos EUA. Serão conhecidos, esta terça-feira, vários indicadores relevantes na maior economia do mundo: as encomendas de bens duradouros, relativas a Março, o índice S&P/Case-Shiller de preços na habitação, referente a Fevereiro e o índice de confiança dos consumidores, relativo a Abril.
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