Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, dólar recua
Os mercados em números
PUB
PSI-20 valorizou 1,59% para 5.045,61 pontos
Stoxx 600 ganhou 1,30% para 341,18 pontos
PUB
S&P 500 sobe 0,50% para 2.065,34 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal avançou 2,3 pontos base para 2,940%
Euro valoriza 0,28% para 1,1322 dólares
PUB
Petróleo ganha 1,02% para 39,54 dólares por barril, em Londres
Discurso de Yellen anima praças europeias
PUB
As principais bolsas do Velho Continente encerraram em alta esta quarta-feira. O Stoxx 600, índice europeu de referência, valorizou 1,30% para 341,18, a beneficiar das palavras de Janet Yellen na terça-feira. É que a presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos apontou para um subida dos juros mais lenta do que estava a começar a ser percepcionado pelos investidores. Mas a liderar a sessão esteve o grego FTASE, que subiu 2,51% para 160.36 pontos. Um desempenho seguido pelo francês CAC40 e pelo alemão DAX, que avançaram 1,78% para 4.444,42 pontos e 1,60% para 10.046,61 pontos, respectivamente.
Por cá, o PSI-20 encerrou com um ganho de 1,59% para 5.125,59 pontos. Numa sessão em que 13 cotadas valorizaram e cinco recuaram, a Gal Energia esteve em destaque ao disparar 4,20% para 11,41 euros. Também em alta negociaram a EDP e a EDP Renováveis, que subiram, respectivamente, 3,02% para 3,176 euros e 1,30% para 6,78 euros. Em destaque esteve ainda a Jerónimo Martins, cujos títulos somaram 2,05% para 14,445 euros.
PUB
Juros da dívida registam ligeira subida
Os juros da dívida soberana portuguesa voltaram a registar uma sessão sem grandes oscilações. A taxa a dez anos subiu 2,3 pontos base para 2,940%, o mesmo nível que regista desde o início de Março. Em sentido contrário negociaram as "yields" de Espanha e Itália, que registaram quedas ligeiras. Já a taxa das obrigações alemãs a dez anos avançou 1,9 pontos para 0,156%, levando o prémio de risco de Portugal a subir para 278,4 pontos.
PUB
Euribor a três meses atinge novo mínimo histórico
As taxas Euribor registaram evoluções contrárias esta quarta-feira. A taxa a três meses recuou de -0,242% para -0,243%, um novo mínimo histórico. Já a Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante no crédito à habitação, subiu de -0,134% para -0,132%. Igual tendência foi registada pela taxa a 12 meses, que passou de -0,006% para -0,004%.
PUB
Dólar cai para mínimo de nove meses
A tendência de desvalorização do dólar continua. O índice que mede a moeda norte-americana face às dez principais congéneres recua 0,31% para 1.183,74 pontos. Mas já chegou a negociar nos 1.180,19 pontos, o valor mais baixo desde o final de Junho de 2015. A pressionar o dólar estão a palavras de Janet Yellen na terça-feira. A presidente da Reserva Federal pediu cautela na subida dos juros, acalmando a crescente expectativa de que o banco central voltaria a actuar já na reunião de Abril.
PUB
Petróleo avança graças à desvalorização do dólar
Após quatro sessões de queda, o petróleo está a negociar em alta esta quarta-feira. O Brent, em Londres, avança 1,02% para 39,54 dólares por barril, ao passo que o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, ganha 0,81% para 38,59 dólares. A impulsionar as cotações da matéria-prima está a desvalorização do dólar. Uma vez que os preços do petróleo são denominados na moeda norte-americana, a desvalorização desta aumenta os dólares a pagar por barril.
PUB
Robustez laboral nos EUA apaga ganhos do ouro
O ouro está a regista mais uma sessão negativa. O metal precioso está a desvalorizar esta quarta-feira 0,29% para 1.183,88 dólares por onça. Um desempenho que retira o sinal de "mais" ao balanço do mês de Março, um período no qual agora perde 3,73%. O ouro está a ser pressionado pelos dados do mercado laboral norte-americano. Isto porque os indicadores continuam a revelar melhorias significativas, reduzindo a procura por um activo refúgio.
PUB
Destaques do dia
Haitong: BCP precisaria de 4,6 mil milhões de euros para comprar Novo Banco. Para entrar na corrida ao banco saído da resolução do BES, o BCP precisaria de um aumento de capital de 3,85 mil milhões de euros, além do pagamento de 750 milhões de euros ao Estado, calcula o Haitong.
PUB
BCP avalia forma de entrar na corrida ao Novo Banco. O BCP está a avaliar alternativas que lhe permitam entrar na corrida à compra do Novo Banco. A equipa de Nuno Amado está consciente de que é muito difícil obter luz verde de Bruxelas. Mas admite pedir autorização, o que ainda não aconteceu.
PUB
A fusão de acções será boa ou má para o BCP? O banco liderado por Nuno Amado quer sair do grupo das chamadas "acções de cêntimos" e dar maior estabilidade aos títulos. Para os analistas, a operação traz vantagens mas também desvantagens. No longo prazo, contudo, o balanço será favorável para o BCP.
Queda do dólar e Irão impulsionam petróleo. O petróleo negoceia em alta pela primeira vez em cinco sessões, beneficiando da queda do dólar e da confirmação da presença do Irão na reunião de exportadores no Qatar.
PUB
Espanha já colocou 47.600 milhões de euros em dívida a juros negativos. O Tesouro espanhol realizou 20 operações de financiamento com juros abaixo de 0% desde Abril de 2015. Quase metade do valor - 22,6 mil milhões de euros - foi emitida no primeiro trimestre deste ano.
Dúvidas de Yellen sobre juros agitam investidores. Janet Yellen colocou um travão nas sucessivas referências de que os juros estariam prestes a subir nos EUA. É que os riscos à economia ainda são elevados. Declarações que animaram os investidores, mas pesaram no dólar.
PUB
O que vai acontecer amanhã
PUB
Inflação na Zona Euro – O Eurostat divulga a evolução do índice de preços no consumidor em Março. A previsão é que suba de -0,2% para -0,1%.
Desemprego na Alemanha – Será conhecida a taxa de desemprego na Alemanha, desta feita relativa a Março.
PUB
Mercado laboral nos EUA – A evolução dos novos e dos continuados pedidos de subsídios de desemprego nos EUA serão revelados.
Saber mais sobre...
Saber mais fecho dos mercados bolsas acções dívida juros da dívida euribor dólar euro libra petróleo WTI Brent Stoxx 600 acções europeias PSI-20 matérias-primasMais lidas
O Negócios recomenda