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Wall Street dividida com queda da inflação nos EUA. Nasdaq em máximos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.
Wall Street dividida com queda da inflação nos EUA. Nasdaq em máximos
AP/Richard Drew
Negócios 14:46
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há 1 min.14h45

Wall Street dividida com queda da inflação nos EUA. Nasdaq em máximos

Peter Morgan/AP

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em terreno misto, com o Dow Jones a registar perdas, isto depois de mais um indicador de inflação ter reforçado as apostas do mercado num corte das taxas de juro pela Reserva Federal na reunião da próxima semana.

O índice de preços no produtor (PPI) dos EUA caiu 0,1% em agosto face ao mês anterior e o valor de julho foi também revisto em baixa. Foi a primeira descida em quatro meses que acalmou as preocupações dos investidores de que a inflação elevada poderia criar um entrave para o banco central, que tenta ao mesmo tempo evitar uma grave recessão no mercado de trabalho. Em relação ao ano anterior, a taxa subiu 2,6%. 

Os economistas prestam muita atenção a este relatório, já que alguns dos componentes em análise são usados para calcular o índice de preços no consumidor, que será divulgado amanhã e é o indicador de inflação favorito da Reserva Federal. O chamado PCE vai mostrar até que ponto é que as tarifas de Donald Trump afetaram as famílias norte-americanas no mês passado. 

Agora, os "traders" antecipam uma possibilidade de quase 100% de três reduções nas taxas até ao final do ano, segundo avança a Bloomberg. 

S&P 500 arrancou a sessão a ganhar 0,41% para 6.539,34 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite negoceia em máximos históricos, nos 21.986,44 pontos, com uma subida de 0,43%. Já o industrial Dow Jones cede 0,19% para 45.625,68 pontos

Entre os principais movimentos de mercado, a Oracle dispara mais de 35% para máximos históricos, nos 326,15 dólares, depois de a empresa ter ontem apresentado resultados trimestrais que superaram as expectativas dos analistas. Além disso, o "guidance" que os analistas chamaram de "agressivo" para o negócio na "cloud" para este ano alimenta as expectativas do mercado de que a construção de data centers com inteligência artificial não seja em vão. A empresa soma 200 mil milhões de dólares ao seu valor de mercado. 

Já a Game Stop soma 4% após ter divulgado vendas acima do esperado no segundo trimestre. 


12h25

Taxa Euribor mantém-se a três meses, sobe a seis e desce a 12 meses

A taxa Euribor manteve-se esta quarta-feira a três meses, subiu a seis e desceu a 12 meses face a terça-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que se manteve em 2,029%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,114%) e a 12 meses (2,160%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu, ao ser fixada em 2,114%, mais 0,008 pontos do que na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou, ao ser fixada em 2,160%, menos 0,009 pontos.

A Euribor a três meses manteve-se em 2,029%, o mesmo valor da sessão anterior.

Esta semana realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), hoje e quinta-feira, em Frankfurt, e os analistas esperam que a instituição mantenha as taxas diretoras.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o BCE manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Em agosto, as médias mensais da Euribor subiram nos três prazos, e de forma mais acentuada a três meses.

A média da Euribor em agosto subiu 0,075 pontos para 2,021% a três meses e 0,029 pontos para 2,084% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou em agosto, designadamente 0,035 pontos para 2,114%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11h54

Ações da Novo Nordisk saltam 3% com notícia de despedimentos

 A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk vai avançar com o despedimento de nove mil trabalhadores em todo o mundo, dos quais cinco mil na Dinamarca, numa medida que afeta 11% da atual força laboral da empresa. Em reação à tomada de medidas por parte da empresa para otimizar custos, os investidores reagiram de forma positiva. As ações da Novo Nordisk estão a ser negociadas em alta e já atingiram um aumento de 3,73%, para 351,20 coroas dinamarquesas (cerca de 47 euros ao câmbio atual), refletindo algum alívio dos investidores perante a clareza da estratégia anunciada, segundo dados de mercado mais recentes.

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10h15

Europa negoceia no verde. Dona da Zara dispara 7%

Os principais índices europeus negoceiam com ganhos esta manhã, numa altura em que o sentimento dos investidores segue impulsionado pela nomeação de um novo primeiro-ministro em França, além dos sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho dos EUA, que alimentam as expectativas de cortes nas taxas de juros pela Fed já em setembro.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – avança 0,26%, para os 553,85 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX soma 0,17%, o espanhol IBEX 35 pula 0,98%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,05%, o francês CAC-40 sobe 0,10%, o neerlandês AEX ganha 0,03% e o britânico FTSE 100 avança 0,18%.

O índice francês CAC-40 chegou a subir esta manhã mais de 0,70%, depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter . A nomeação chega num contexto de um Parlamento fraturado e de desafios no equilíbrio das finanças públicas do país. Agora, espera-se para perceber se Lecornu conseguirá agregar votos suficientes para garantir a aprovação de um plano orçamental para o próximo ano.

As ações europeias têm vindo a recuperar nos últimos dias, à medida que aumenta a expectativa de uma flexibilização das taxas diretoras por parte da Reserva Federal norte-americana, na sequência dos . Nesta linha, a atenção dos investidores virar-se-á, também, para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), conhecida amanhã, não se esperando qualquer mexida nos juros diretores.

Entre os setores, o retalho (+2,03%) segue a liderar os ganhos, seguido do tecnológico (+0,82%), que está a beneficiar de previsões de receita otimistas da norte-americana Oracle, que levaram a empresa a atingir máximos históricos durante a sessão de ontem. Por outro lado, o setor do turismo regista as maiores perdas (-1,05%).

Entre os movimentos do mercado, a Inditex, dona da Zara, dispara mais de 7%, com a empresa a , depois de as tensões comerciais e a fraca procura dos consumidores terem pesado sobre o crescimento na primeira metade do ano.

10h00

Juros franceses mantêm-se próximos dos italianos após nomeação de Lecornu

Peter Dejong/AP

“yield” das dívidas soberanas europeias negoceiam esta quarta-feira com movimentos mistos, numa sessão marcada pela reação à nomeação de , anunciada na terça-feira. A decisão de Emmanuel Macron surge em plena crise política e orçamental, apenas um dia depois da .

A esta hora, a rendibilidade da dívida francesa a dez anos agrava-se em 0,1 pontos-base para 3,468% e mantém-se ainda em linha com a italiana, que alivia 0,8 pontos-base para 3,467%. Ontem, os , reflexo da instabilidade política em Paris.

Já os juros das “bunds” alemãs, referência para a Zona Euro, caem 1 ponto-base para 2,647%. Em Portugal, os juros da dívida a dez anos recuam 0,6 pontos para 3,069%, enquanto em Espanha a taxa desce 1 ponto para 3,233%.

No Reino Unido, os juros das “gilts” a dez anos avançam marginalmente 0,1 pontos-base para 4,623%.

09h49

Dólar continua firme antes de dados da inflação nos EUA

Tatan Syuflana / AP

O dólar mantém-se firme esta quarta-feira, com os investidores à espera dos dados de inflação norte-americanos que poderão definir a dimensão dos cortes de juros da Reserva Federal já na próxima semana. A esta hora, o Dollar Index Spot soma 0,06% para 97,84 pontos, depois de ter avançado 0,30% na véspera.

Segundo a Reuters, os mercados dão como certo um corte de 25 pontos base na reunião de 16 e 17 de setembro, atribuindo apenas 5% de probabilidade a uma descida mais agressiva de 50 pontos base. “O patamar para um corte de 50 pontos é elevado. Seria necessária uma clara surpresa em baixa na inflação para justificar essa opção”, comentou Kieran Williams, da InTouch Capital Markets.

No mercado cambial, o euro cede 0,05% para 1,1702 dólares, depois de uma queda de 0,5% na sessão anterior, enquanto o iene sobe 0,08%, com o dólar a negociar em 147,53 ienes. A libra esterlina desce ligeiramente 0,04% para 1,3523 dólares. O franco suíço regista uma descida ligeira, com o dólar a avançar 0,06% para 0,7980 francos.

09h15

Ouro mantém-se perto de máximos com apostas em cortes da Fed e foco na inflação

Arthur Menescal/Bloomberg

O ouro segue em alta esta quarta-feira, sustentado pelas expectativas de cortes de juros pela Reserva Federal já este mês e pela procura acrescida por ativos de refúgio num contexto de tensões geopolíticas.

A esta hora, o ouro valoriza 0,52% para 3.645,46 dólares por onça, enquanto a prata recua 1,32% para 41,58 dólares. Já a platina avança 1,26% para 1.392,12 dólares.

O metal precioso aproxima-se de novos recordes depois de ter tocado os 3.674 dólares na sessão anterior, com os investidores a avaliarem os , reforçando o cenário de abrandamento económico. Os mercados aguardam agora os números de inflação dos EUA, com a divulgação do índice de preços no produtor esta quarta-feira e do índice de preços no consumidor na quinta-feira, que deverão orientar a decisão da Fed na reunião da próxima semana.

A Reuters sublinha que os investidores estão a precificar um corte de 25 pontos-base na reunião de setembro, atribuindo apenas 6% de probabilidade a uma redução mais agressiva de 50 pontos base, segundo o CME FedWatch. “O sentimento é claramente positivo para o ouro, mas o mercado está tecnicamente em sobrecompra e pode corrigir caso os dados de inflação surpreendam em alta”, comentou Kyle Rodda, analista da Capital.com, citado pela agência.

O ouro já acumula uma valorização próxima dos 40% em 2025, apoiado em compras recorde dos bancos centrais, no enfraquecimento do dólar e nas incertezas provocadas tanto pela agenda tarifária de Donald Trump como pela Segundo analistas da ANZ citados pela Bloomberg, os riscos crescentes no mercado laboral deverão levar a Fed a manter a trajetória de cortes até 2026, prevendo um preço de 3.800 dólares por onça no final do ano.

08h47

Petróleo sobe com tensões no Médio Oriente e ameaça de tarifas de Trump

Jeff McIntosh/AP

O petróleo segue em alta esta quarta-feira, sustentado pela subida do prémio de risco geopolítico após o ataque israelita a Doha e pela pressão do Presidente norte-americano, Donald Trump, para que a União Europeia imponha tarifas sobre compradores de crude russo. O movimento, no entanto, continua limitado pelas expectativas de excesso de oferta no mercado.

A esta hora, o Brent avança 0,87% para 66,97 dólares por barril, enquanto o WTI ganha 0,94% para 63,22 dólares.

Os preços registam a terceira sessão consecutiva em alta, após que visou a liderança do Hamas em Doha, o primeiro desde o início do conflito e que ameaça comprometer as negociações de paz mediadas pelos EUA. O episódio reavivou os receios de perturbações na região, responsável por cerca de um terço da oferta mundial de crude.

Contudo, a reação do mercado foi contida: os , mas perderam força depois de Washington assegurar ao Qatar que a operação não se repetirá e perante sinais de fragilidade da procura global. Analistas da OANDA citados pela agência Reuters alertam para o risco de interrupções pontuais no fornecimento, mas sublinham que o impacto imediato na produção foi nulo.

Trump aumentou ainda a pressão diplomática ao instar a , incluindo a China e a Índia, numa tentativa de forçar Moscovo a negociar com Kiev. Até agora, Washington só sancionou Nova Deli, poupando Pequim. De acordo com a Bloomberg, o plano é visto como difícil de aplicar, dado o bloqueio de alguns Estados-membros da UE a sanções energéticas adicionais.

No entanto, a perspetiva de sobreoferta continua a pesar e tem limitado um avanço mais significativo nos preços do petróleo. A OPEP+ decidiu aumentar gradualmente a produção já em outubro e, segundo um relatório do governo dos EUA, os inventários globais deverão crescer ainda neste trimestre, mais cedo do que o antecipado. Para a Reuters, este fator mantém o crude “vulnerável a quedas adicionais”, mesmo que as tensões geopolíticas sustentem ganhos de curto prazo.

07h50

Índices asiáticos fecham em alta com impulso das tecnológicas. Futuros europeus avançam

AP/Ahn Young-joon

Os índices asiáticos fecharam a sessão a valorizar, à medida que as ações de tecnologia voltaram a impulsionar os ganhos, assim como as expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana reduza as taxas de juros para conter a . O índice MSCI Ásia-Pacífico está agora a negociar a menos de 2% do seu último recorde estabelecido em 2021. Os futuros europeus apontam para uma abertura em alta, com o Eurostoxx 50 a avançar 0,30%.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite subiu 0,35%. Já o Hang Seng de Hong Kong ganhou 1,30%. Pelo Japão, o Nikkei valorizou 0,78% e o Topix subiu 0,61%. As ações na Coreia do Sul estavam a caminho de um fecho recorde, com o Kospi da Coreia do Sul a subir mais de 1,60% e a fechar perto de máximos históricos.

As cotadas do setor tecnológico, incluindo a Taiwan Semiconductor Manufacturing (+2,08%) e a Tencent Holdings (+1,81%), lideraram os ganhos depois de as ações da Oracle terem atingido um novo recorde, após a empresa ter divulgado previsões positivas para o seu negócio de “cloud”.

Pela Coreia do Sul, a Samsung (+1,68%) e a SK Hynix (+5,47%) impulsionaram o principal índice do país. O Kospi já subiu mais de 38% até agora este ano.

Na China, os preços sobre o consumidor caíram 0,4% em agosto, em termos homólogos, após permanecerem estáveis no mês anterior. Esta foi a quinta vez que se registou uma pressão deflacionária sobre os preços este ano, à medida que a segunda maior economia mundial apresenta sinais de desaceleração.

Os investidores estarão agora atentos à possibilidade de uma . O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse que está preparado para se juntar ao bloco para impor novas tarifas abrangentes à China e à Índia — principais compradores de petróleo russo — e também afirmou que planeia discutir a relação comercial entre Washington e Nova Deli com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi “nas próximas semanas”.

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