Praças europeias no vermelho. Acordo com EUA não convence investidores
Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro
Ouro recua mas com previsão de novo impulso
Euro em queda após anúncio de tarifas para a UE
Petróleo recupera fôlego com impulso político e acordo comercial entre EUA e UE
Acordo comercial deixa Wall Street dividida em semana de grandes resultados
Taxa Euribor sobe e fica acima de 2% a três, a seis e a 12 meses
Bolsas europeias em alta após acordo comercial entre UE e EUA
Juros na Zona Euro recuam após acordo comercial com EUA
Petróleo valoriza com alívio nas tensões comerciais e foco na reunião da OPEP+
Euro cede ligeiramente face ao dólar no rescaldo de acordo sobre tarifas
Ouro valoriza ligeiramente com recuo do dólar a compensar apetite pelo risco
Índices chineses ganham com possível prolongamento da trégua tarifária. Futuros europeus avançam após acordo
Praças europeias no vermelho. Acordo com EUA não convence investidores
A semana não começou de forma positiva para a maioria das praças europeias. No dia a seguir à confirmação do tão aguardado acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os EUA, os investidores mostraram falta de confiança naquilo que o acordo pode trazer para as empresas europeias. Sobretudo pelo receio de que as novas tarifas podem limitar o crescimento económico das empresas da Zona Euro.
O Stoxx 600, o índice de referência na Europa, cedeu 0,22% para os 548,76 pontos.
"Há elementos positivos do acordo, como o fim dos riscos de escalada [de guerra comercial], mas ainda há incertezas em setores como o farmacêutico, alumínio e aço. (...) Precisamos de mais detalhes, mas no global a tendência é construtiva na Zona Euro", comentou Thushka Jeannequin, da área de estratégia da JP Morgan Asset Management.
A maior parte das praças europeias negociou de forma negativa. O espanhol IBEX caiu 0,12%, o francês CAC40 recuou 0,43% e o britânico FTSE também perdeu 0,43%. Só a praça de Amesterdão negociou em alta (0,29%), impulsionada pela negociação muito positiva da tecnológica ASML (4,14%). Já o italiano FTSEMIB ficou acima da linha de água, com um avanço ligeiro de 0,01%. O português PSI acompanhou o sentimento negativo das congéneres europeias.
As praças europeias foram pressionadas pelas perdas sentidas em vários setores importantes. O das telecomunicações recuou 1,27%, o alimentar 1,98% e o automóvel (um dos que mais perde com as tarifas de 15%) desceu 1,76%. Nos ganhos estiveram as empresas de energia (1,11%) e as de tecnologia (0,60%).
Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro
As yields das obrigações soberanas da Zona Euro recuaram em toda a linha esta segunda-feira, com os investidores a acorrerem às obrigações enquanto ativo seguro, depois do acordo EUA-EU que impõe taxas de 15% às exportações europeias.
Os juros das obrigações italianas a 10 anos registaram a maior queda, recuando 4,7 pontos base para 3,504%, enquanto em Espanha a descida foi de 4,0 pontos base para 3,271%.
Já na Alemanha, os juros das “Bunds” a 10 anos, de referência para o continente europeu, desceram 2,7% para 2,686%.
Os juros das obrigações congéneres de França recuaram 3,5 pontos base para 3,348%, enquanto as yields das obrigações nacionais 3,6 pontos base para 3,104.
A exceção esteve fora da Zona Euro, com as yields das “Gilts” britânicas a aumentarem 1,2 pontos base para 4,645%.
Ouro recua mas com previsão de novo impulso
O preço do ouro recua esta segunda-feira, corrigindo face à valorização recente, ainda que se mantenha confortavelmente acima da marca dos 3.300 dólares por onça. A procura por ativos de refúgio continua elevada, sustentada por tensões geopolíticas e preocupações orçamentais nos EUA. A esta hora, o ouro negoceia nos 3.314,34 dólares por onça, com uma queda de 0,69%.
Apesar da correção, os fundamentos permanecem positivos. Segundo uma sondagem da Reuters a 40 analistas e “traders”, o ouro deverá manter-se acima dos 3.000 dólares até ao final do ano, com uma previsão média de 3.220 dólares por onça em 2025, face aos 3.065 dólares estimados há três meses. Para 2026, a previsão foi revista em alta para 3.400 dólares.
"O primeiro semestre de 2025 confirmou o que muitos de nós sempre acreditámos. O ouro não é apenas um hedge. É um sinal", comentou David Russell, da GoldCore, apontando mesmo para um possível pico de 4.000 dólares até ao final de 2026, caso se agravem os receios em torno da sustentabilidade da dívida pública norte-americana.
O aumento da procura por parte dos bancos centrais tem sido determinante. A China reforçou as suas reservas de ouro durante oito meses consecutivos, enquanto um inquérito do BCE revela que cerca de 40% das autoridades monetárias globais citam o risco geopolítico como principal razão para diversificarem reservas fora do dólar. Segundo Carsten Menke, analista do Julius Baer, o ouro deverá manter-se num padrão de consolidação de curto prazo: "O mercado ainda procura um gatilho claro para retomar a trajetória de alta".
Além do ouro, a prata também tem ganho destaque este ano, com uma valorização de 32% desde janeiro e a cotação a aproximar-se da marca dos 40 dólares, algo que não acontecia há 14 anos. A previsão para 2025 foi revista para 34,52 dólares, com base em sinais de escassez no mercado físico e maior interesse de investidores institucionais. A esta hora, a prata teve uma ligeira descida de 0,04% para 38,35 dólares a onça. A platina acompanha a descida, nos 0,82% para 1.394,63 dólares por onça.
Euro em queda após anúncio de tarifas para a UE
O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os EUA, que estabelece uma tarifa de 15% para os bens exportados da UE para território norte-americano, está a pesar sobre a negociação do euro. As reações ao acordo têm sido muitas e variadas, com algumas a saudarem o "mal menor" alcançado (15% de tarifas é menos do que os 30% propostos por Trump) e outras menos positivas, sobretudo pelas concessões feitas pelo grupo dos 27 países europeus.
Do lado dos investidores existe um receio de que este acordo possa colocar em causa o crescimento da economia dos países da Zona Euro, o que está a afastar os "traders" de apostarem na moeda única.
"A Europa evitou um desastre, mas ficou presa a um pacto desequilibrado e de alto risco, e sem uma saída clara. (...) Os EUA aproveitaram ao máximo toda a vantagem que tinham", analisou Nigel Green, presidente executivo da empresa de aconselhamento financeiro deVere Group, citado pela Bloomberg.
O euro está a desvalorizar 0,86% para 1,1641 dólares, a maior queda diária deste par de câmbio desde maio. O euro também perde 0,72% para 0,8675 libras, o que prova a reação negativa dos mercados de câmbio ao acordo alcançado entre a UE a os EUA.
Já o índice do dólar americano (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, está a avançar 0,63% para 98,2570 pontos.
"É bom que [UE e EUA] tenham chegado a um acordo, mas, se tirarmos o ruído, ainda é uma relação comercial pior, não uma melhor", analisou Trevor Greetham, da empresa Royal London Asset Management, citado pelo Financial Times.
O euro está agora a negociar em níveis do final de junho, apagando os ganhos que vinha acumulando face ao dólar no decorrer do mês de julho. Mesmo assim, o euro está a negociar 1,88% acima do dólar quando a comparação é feita nos últimos três meses e mais 11,59% nos últimos seis meses.
Petróleo recupera fôlego com impulso político e acordo comercial entre EUA e UE
Os preços do petróleo voltaram a subir esta segunda-feira, impulsionados por declarações do presidente norte-americano Donald Trump sobre a guerra na Ucrânia e pelo novo entendimento comercial firmado com a União Europeia.
A esta hora, o barril de Brent, referência para o mercado europeu, valoriza 2,12% para os 69,89 dólares, enquanto o crude WTI (West Texas Intermediate) avança 2,16% para os 66,57 dólares.
A recuperação ocorre depois de uma sessão negativa na sexta-feira, em que o Brent fechou com uma queda de 1,1%. O alívio dos mercados foi em parte motivado pela confirmação de que os EUA e a UE chegaram a um acordo que evita o agravamento das tarifas mútuas. Trump afirmou que o bloco europeu concordou em adquirir 750 mil milhões de dólares em produtos energéticos norte-americanos, embora alguns detalhes permaneçam por esclarecer entre os dois lados.
O presidente norte-americano reforçou ainda a pressão sobre a Rússia, anunciando que vai antecipar o prazo dado a Vladimir Putin para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia. “Estou desapontado por Putin ainda não ter aceite a trégua”, disse Trump, sublinhando que os 50 dias inicialmente estipulados serão encurtados. Washington já ameaçou Moscovo com tarifas secundárias de 100% caso o conflito não cesse no prazo estabelecido.
Apesar do alívio momentâneo, os mercados continuam atentos à evolução da oferta. A OPEP+ deverá reunir-se no domingo para decidir a política de produção para setembro e espera-se que o grupo avance com mais um aumento das quotas. Um comité técnico da aliança reúne-se esta segunda-feira para fazer uma avaliação preliminar do mercado. Do lado da procura, continuam as incertezas sobre o impacto que as políticas comerciais dos EUA e a possível retaliação de países visados poderão ter no crescimento económico global e, por consequência, na procura por energia.
Entretanto, também está previsto um encontro entre negociadores dos EUA e da China, com expectativas de prolongamento da atual trégua tarifária entre as duas potências, segundo o South China Morning Post.
Acordo comercial deixa Wall Street dividida em semana de grandes resultados
Os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão desta segunda-feira divididos entre ganhos e perdas, numa altura em que Bruxelas e Washigton alcançaram um novo acordo comercial, que prevê tarifas de 15% para os produtos oriundos da União Europeia (UE) que cheguem a território dos EUA. O acordo prevê ainda a compra de 750 mil milhões de dólares em energia à maior economia do mundo, o que está a ter um impacto positivo na negociação das empresas norte-americanas ligadas ao ramo.
O S&P 500 avança 0,08% para 6.394,14 pontos, um impulso pequeno mas suficiente para alcançar máximos históricos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,39% para 21.189,66 pontos e o industrial Dow Jones perde 0,15% para 44.834,65 pontos. "Este acordo remove alguma da incerteza, o que se tem refletido em movimentações positivas no mercado", explica Michael Browne, estratega de investimento da Franklin Templeton Institute, numa nota citada pela Bloomberg. "Agora, temos de perceber o que estas tarifas significam para as empresas e como vão ser absorvidas – o que vai variar consoante os setores", conclui.
O acordo comercial dá, assim, o mote para uma semana que pode ser decisiva para as ações norte-americanas. Quatro das "Sete Magníficas" vão juntar-se à Alphabet e à Tesla e revelar as suas contas referentes ao segundo trimestre do ano, isto depois de a dona do Google ter animado os mercados com um aumento substantivo no investimento em inteligência artificial e a fabricante de carros elétricos ter revisto em baixa as suas expectativas em relação ao resto de 2025.
No radar está ainda a reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Apesar de os investidores estarem quase certos que o banco central vai deixar as taxas de juro no mesmo nível (entre 4,25% e 4,5%), existe grande antecipação em torno das palavas do presidente da autoridade monetária, que deve dar pistas aos mercados sobre o impacto das tarifas na economia dos EUA. Mesmo com as pressões de Donald Trump para flexibilizar a política monetária, a Fed só deverá avançar com um corte em setembro.
No meio de toda esta antecipação, há ainda a avaliar a evolução do indicador preferido do banco central para medir a inflação - o índice de preços com despesas no consumo pessoal (PCE). Em maio, o índice acabou por acelerar de 2,2% para 2,3% e espera-se que a tendência altista se mantenha, com o PCE a crescer em termos homólogos para 2,5% em junho.
Entre as principais movimentações de mercado, a Nike avança 1,93%, mesmo depois de o JP Morgan ter revisto a recomendação da fabricante de artigos de desporto de "vender" para "manter". Já a Tesla cresce 1,71%, após ter assinado um acordo com a Samsung avaliado em 16,5 mil milhões de dólares para a produção de chips.
Taxa Euribor sobe e fica acima de 2% a três, a seis e a 12 meses
A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e ficou acima de 2% nos três prazos.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,016%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,101%) e a 12 meses (2,131%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 2,101%, mais 0,048 pontos do que na sexta-feira.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,131%, mais 0,073 pontos.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, para 2,016%, mais 0,045 pontos do que na sessão anterior e depois de seis sessões abaixo de 2%.
Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.
Os analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.
As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada a três meses.
Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.
A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Bolsas europeias em alta após acordo comercial entre UE e EUA
As bolsas europeias iniciaram a semana a negociar com ganhos, depois de a União Europeia (UE) ter fechado um acordo comercial com os Estados Unidos no domingo. O acordo veio pôr fim aos receios dos investidores de que a guerra comercial entre os dois blocos pudesse subir de tom e ser (ainda mais) prejudicial em termos económicos.
O índice Stoxx 600, onde estão algumas das maiores cotadas europeias e que serve de referência para o "Velho Continente", está a subir 0,77% para 554,16 pontos.
Também o índice alemão DAX está a somar 0,62%, em reação ao acordo comercial, assim como o francês CAC-40 sobe 0,79%, o holandês AEX valorizou 0,77%, o italiano FTSEMIB ganha 1,12% e o espanhol IBEX 35 tem um impulso de 0,80%. Fora da UE, também o britânico FTSE 100 reagiu positivamente ao acordo, com um avanço de 0,13%.
Embora ainda não sejam conhecidos todos os pormenores do acordo fechado entre a UE e os Estados Unidos na Escócia, sabe-se que está prevista a aplicação de uma tarifa de 15% sobre a maioria dos produtos europeus que cheguem a território norte-americano, incluindo automóveis. Bruxelas compromete-se ainda a comprar mais energia e armas aos Estados Unidos
As ações das fabricantes automóveis lideraram os ganhos iniciais na Europa na abertura das bolsas e estão agora a negociar com ganhos de 0,53%. A banca está a subir 1,01%, o setor da tecnologia está a avançar 1,47% e o setor industrial soma 0,73%. Só o setor das telecomunicações está a negociar no "vermelho", com perdas de 0,27%.
Juros na Zona Euro recuam após acordo comercial com EUA
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, um dia após o acordo alcançado entre Bruxelas e Washington quanto às tarifas a aplicar pelos EUA sobre a importação de bens europeus.
As "bunds" alemãs, referência para o mercado europeu, veem os juros baixarem 2,6 pontos base, para 2,687%. Já a "yield" da dívida francesa recua 3,1 pontos, até aos 3,352%.
A rendibilidade da dívida portuguesa a 10 anos cede 3,1 pontos base, para 3,109%, enquanto no país vizinho a descida é de 3,2 pontos, até aos 3,279%. Ainda nos países do sul, a "yield" da dívida italiana cai 3,2 pontos base, para 3,514%, e a da Grécia baixa 3,3 pontos, cifrando-se em 3,349%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida do Reino Unido alivia 2,6 pontos base, para 4,608%.
Petróleo valoriza com alívio nas tensões comerciais e foco na reunião da OPEP+
Os preços do petróleo seguem em alta esta segunda-feira, impulsionados pelo otimismo gerado pelo pelo novo acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia, que ajudou a acalmar os receios de uma guerra tarifária prolongada. O Brent avança 0,57% para 68,83 dólares por barril, enquanto o WTI soma 0,52% e negoceia nos 65,50 dólares.
O entendimento entre Washington e Bruxelas, que fixa tarifas de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, aliviou o clima de incerteza nos mercados e abriu espaço para uma recuperação nos preços da energia. Em paralelo, a possibilidade de um prolongamento da trégua comercial com a China está também a sustentar o sentimento positivo.
“Com o risco de uma guerra comercial prolongada e a relevância dos prazos de agosto a esvaziarem-se gradualmente, os mercados têm respondido de forma construtiva”, afirmou Tony Sycamore, analista da IG Markets, citado pela Reuters.
Ainda esta segunda-feira, negociadores norte-americanos e chineses têm reunião marcada em Estocolmo para discutir a extensão da trégua tarifária, que termina a 12 de agosto.
Apesar do impulso, os ganhos são contidos pelas expectativas em torno da reunião da OPEP+, marcada para o início da tarde. O painel de monitorização da aliança deverá manter o plano de aumentar a produção em agosto em 548 mil barris por dia, segundo fontes ouvidas pela Reuters. A expectativa do mercado é que o grupo continue a recuperar quota de mercado à boleia da procura sazonal.
O banco ING antecipa que, até final de setembro, sejam devolvidos os 2,2 milhões de barris por dia correspondentes aos cortes voluntários adicionais implementados no início do ano, com um eventual reforço da oferta em setembro de pelo menos 280 mil barris diários.
Segundo analistas da JP Morgan, a procura global de petróleo subiu 600 mil barris por dia em julho, face ao ano anterior, ao mesmo tempo que os stocks aumentaram 1,6 milhões de barris por dia.
Euro cede ligeiramente face ao dólar no rescaldo de acordo sobre tarifas
A moeda única europeia está a ceder algum terreno perante a divisa norte-americana depois de ontem Bruxelas e a Casa Branca terem alcançado um acordo de princípio sobre as tarifas a aplicar pelos EUA às importações oriundas do bloco europeu.
O euro recua 0,46% e negoceia nos 1.1686 dólares.
Ainda assim, vários analistas acreditam que uma postura mais "hawkish" do Banco Central Europeu e a expectativa de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) sinalize um alívio nas taxas diretoras poderão dar novo alento à moeda única. A Fed anuncia na próxima quarta-feira a decisão de política monetária.
O euro perde igualmente 0,13% perante a divisa nipónica, para 173.1300 ienes, e cede 0,33% face à moeda britânica, negociando nas 0,8710 libras esterlinas.
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