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Abertura dos mercados: Resultados de cotadas animam bolsas europeias

As principais bolsas europeias estão em alta animadas com os resultados apresentados pelas cotadas europeias. Faltam poucos dias para as presidenciais francesas e as sondagens sugerem uma vitória de Emmanuel Macron, o que pode estar a animar também o mercado.

04 de Maio de 2017 às 09:36

Os mercados em números

PSI-20 soma 0,05% para 5.147,55 pontos

Stoxx 600 ganha 0,35% para 390,72 pontos

Nikkei encerrado por ser feriado no país

"Yield" 10 anos de Portugal desce 1,6 pontos base para 3,449%

Euro ganha 0,24% para 1,0912 dólares

Petróleo recua 0,95% em Londres para 50,31 dólares por barril

Resultados animam bolsas

As principais bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo, numa altura em que prossegue a época de resultados. Ainda esta manhã, o Société Générale reportou ao mercado uma descida dos lucros após ter alcançado um acordo com autoridades líbias devido a uma disputa. O banco britânico HSBC revelou, também esta manhã, que os seus lucros recuam 19% no primeiro trimestre mas superam ainda assim as estimativas.

Um tema que está também a captar a atenção dos investidores são as eleições presidenciais francesas. A segunda volta realiza-se no próximo domingo. O único debate entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron – os dois candidatos apurados para a segunda volta – realizou-se ontem e, uma sondagem publicada após esse debate, indica que Macron foi "mais convincente" que Le Pen. As últimas sondagens conhecidas apontam também para uma vitória do candidato centrista no próximo domingo, o que pode estar a dar algum ânimo aos investidores na Europa, uma vez que uma vitória de Le Pen pode significar mudanças significativas em França, nomeadamente ao nível da sua posição em relação ao euro e à União Europeia.

A liderar os ganhos no Velho Continente está o principal índice italiano, que ganha 1,25%, seguido pelo alemão DAX, que sobe 0,66%. O Stoxx 600, índice de referência, valoriza 0,35%

Juros pouco alterados

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar em queda, com os juros a dez anos a estarem abaixo dos 3,5%. As "yields" a dez anos recuam 1,6 pontos base para 3,449%. Os juros da dívida da Alemanha sobem 2 pontos base a dez anos para 0,826%. E os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida francesa a dez anos somam 3,5 pontos base para 0,361%, isto a poucos dias da segunda volta das presidenciais.

Euro acima dos 1,09 dólares

O euro está a ganhar terreno face ao dólar, subindo 0,24% para 1,0912 dólares. Ainda assim, durante a actual sessão o dólar tocou em máximos de seis semanas face ao japonês iene, depois da Reserva Federal dos EUA ter mantido inalteradas as taxas de juro. E ter adiantado que o recentemente abrandamento económico no país é transitório. Esta última ideia está a levar a um crescimento da especulação em torno do encontro de Junho, com os investidores a ponderarem a hipótese da autoridade monetária subir os juros nesse encontro.

Petróleo em queda após crescimento da produção

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, depois de ontem ter sido conhecido que a produção norte-americana da matéria-prima cresceu pela 11.ª semana, o que representa a maior sequência de ganhos desde 2012. A produção de crude cresceu em 9,29 milhões de barris por dia, o valor mais elevado desde Agosto de 2015, segundo os dados da Administração de Informação Energética, e citados pela Bloomberg. Estes dados surgem numa altura em que o ministro nigeriano com a pasta do petróleo, admitiu com provável que a Organização dos Países Exportadores expanda o acordo, que prevê uma redução da produção, para além de Junho.

O West Texas Intermediate desce 0,96% para 47,36 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte perde 0,95% para 50,31 dólares.

Metais com maior queda diária do ano

Os metais estão a prolongar a sua maior queda diária deste ano, devido aos sinais de que as reservas de cobre são vastas numa altura em que o mercado manifesta receios que a procura da China por estes materiais diminua. A penalizar ainda o comportamento dos metais está a valorização do dólar, moeda em que são transaccionados.

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