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Ao minuto20.06.2025

Europa não sobrevive às ameaças comerciais de Trump e arranca junho em baixa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

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bolsas mercados graficos traders euronext Peter Dejong/AP
02 de Junho de 2025 às 17:58
02.06.2025

Europa não sobrevive às ameaças comerciais de Trump e arranca junho em baixa

bolsa europa euronext traders operadores

Os principais índices europeus encerraram a primeira sessão de junho, maioritariamente, em baixa, com Lisboa, Madrid e Londres a serem as únicas praças a escapar a esta onda vermelha. Os investidores revelam-se mais apreensivos em relação ao futuro económico dos EUA e, por conseguinte, da Europa, numa altura em que Donald Trump volta a ameaçar com novas tarifas e as tréguas com a China parecem ser "sol de pouca dura". 

Neste contexto, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, recuou 0,14% para 547,92 pontos, depois de ter conseguido fechar maio com um saldo positivo. O setor automóvel foi o principal responsável pelas perdas desta segunda-feira, com a Stellantis a cair quase 5%, com os investidores a ponderarem se as novas investidas de Trump podem levar a um endurecimento nas tarifas sobre a indústria. 

Já o setor da defesa conseguiu ser um dos poucos a terminar em alta. Um conjunto de ações ligadas a esta indústria, agrupado pelo Goldman Sachs, chegou a disparar quase 4% antes de ver os seus ganhos reduzidos para apenas 0,4%, numa altura em que o Reino Unido anunciou que pretende expandir a sua frota de submarinos de ataque e investir na capacidade nuclear do país. 

"Os mercados arrancaram junho com bastante cautela", começa por explicar Geoff Yu, estratega do BNY Mellon, à Bloomberg, acrescentando: "as novas tensões comerciais e o nervosismo em torno dos juros da dívida [na Europa e nos EUA] estão a centrar as atenções dos investidores". Deste modo, e como completa Steve Sosnick, analista da Interactive Brokers, à Reuters, "os mercados estão num modo de aversão ao risco". 

A nível de dados económicos, a atividade industrial europeia evoluiu de forma positiva em maio e encontra-se a estabilizar - ao contrário do que se registou no outro lado do Atlântico. No entanto, a maior economia europeia continua a observar um desempenho abaixo dos seus pares, com o PMI alemão a ficar-se pelos 48,3 pontos - ainda em cenário de contração. 

Já na Polónia, o principal índice WIG20 chegou a cair mais de 3%, mas, até ao final da sessão, conseguiu reduzir as perdas para apenas 0,60%. Isto depois de um , naquilo que está a ser descrito como um duro golpe para o governo pró-União Europeia do país. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,67%, o italiano FTSEMIB desvalorizou 0,26%, o holandês AEX cedeu 0,50% e o francês CAC-40 registou perdas de 0,19%. Por sua vez, o britânico FTSE 100 avançou 0,02%, o espanhol IBEX 35 ganhou 0,36% e o português PSI valorizou 0,50%. 

02.06.2025

Juros agravam-se na Zona Euro e acompanham subidas das "Tresuries" norte-americanas

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se na primeira sessão de junho, replicando o movimento das "Tresuries" norte-americanas - embora em menor escala -, numa primeira reação ao intensificar das tensões comerciais entre os EUA e os seus parceiros. Além de Washington ter acusado Pequim de violar as tréguas estabelecidas no mês passado, Donald Trump anunciou ainda que vai duplicar as tarifas sobre aço e alúminio, alimentando receios de uma disrupção económica no país. 

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência à Zona Euro, afastaram-se dos mínimos de três semanas que atingiram na sexta-feira e avançaram 2,4 pontos base para 2,522%, enquanto a "yield" das obrigações francesas somou 2,8 pontos para 3,185%. 

Já nos países do sul da Europa, Itália registou a maior subida, com os juros da dívida soberana do país a crescerem 1,9 pontos base para 3,497%, seguidos dos juros portugueses que agravaram em 1,8 pontos para 2,981%. Por sua vez, a "yield" das obrigações espanholas, também a dez anos, aumentaram 1,5 pontos para 3,104%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas somam 2,1 pontos para 4,665%, enquanto as "Tresuries" norte-americanas registam as maiores movimentações entre os pares e crescem 4,7 pontos para 4,448%. 

02.06.2025

Ouro valoriza mais de 2% e alcança máximos de três semanas

ouro

O ouro está a valorizar mais de 2% e a negociar em máximos de três semanas, numa altura em que os investidores diminuem a sua exposição a ativos de risco. Este fim de semana, Donald Trump voltou a endurecer a sua narrativa e anunciou que vai duplicar as tarifas sobre o aço e alumínio que cheguem aos EUA, lançando novamente a incerteza nos mercados e revivendo preocupações com o futuro económico da maior potência do mundo. 

A esta hora, o metal precioso avança 2,60% para 3.374,64 dólares por onça, apesar de ter chegado a crescer mais de 2,7% para máximos de 8 de maio. Em abril, o ouro chegou a ultrapassar os 3.500 dólares, embalado pelo anúncio das tarifas "recíprocas" por parte da administração Trump, mas desde aí tem procurado novos catalisadores - principalmente, devido ao recuo das tensões comerciais com Washington a alcançar acordos temporários com Bruxelas e Pequim. 

"As novas ameaças tarifárias e o adensar do conflito na Ucrânia estão a fazer com que os investidores reavaliem os riscos geopolíticos e diminuam a exposição a ativos de risco", afirma Peter Grant, vice-presidente e analista de matérias-primas da Zanier Metals. Além disso, os mercados estão ainda a reagir às acusações mútuas entre EUA e China de violação do acordo alcançado em maio, que previa uma descida substancial das tarifas aduaneiras implementadas pelos dois países.

Com um cenário favorável ao ouro, os investidores aguardam agora por uma série de dados económicos e intervenções de membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana para reforçarem a aposta no ouro e darem mais força ao "rally" do metal precioso. Ainda esta segunda-feira, Jerome Powell deverá dar mais pistas ao mercado sobre o futuro da política monetária do país, numa altura em que novos cortes nas taxas de juro podem estar à vista no curto prazo. 

02.06.2025

Guerra comercial volta a pressionar o dólar. Euro em máximos de abril

O dólar arrancou junho com o pé esquerdo, numa altura em que novas ameaças de tarifas estão a afastar os investidores de ativos norte-americanos. Os ganhos da "nota verde" conquistados na semana passada estão a ser completamente apagados, isto após Donald Trump ter anunciado que iria duplicar as taxas aduaneiras que o aço e o alumínio enfrentam ao chegar aos EUA. 

Nas últimas semanas, e com a Casa Branca a chegar a novos acordos com Bruxelas e Pequim, os mercados estavam a antecipar um alívio das tensões comerciais entre as maiores potênciais do mundo. No entanto, as esperanças sofreram um revés com os EUA e a China acusarem-se mutuamente de violação das tréguas temporárias alcançadas no mês passado, bem como o endurecer da narrativa por parte do Presidente norte-americano.

Neste contexto, o euro avança 0,73% para 1,1430 dólares - o valor mais elevado desde abril -, a libra cresce 0,66% para 1,1354 dólares, enquanto a "nota verde" cai 0,87% para 142,76 ienes. "Sempre que vemos um recrudescimento das preocupações em torno da política comercial e das tarifas, os investidores voltam a apostar contra os EUA" , explica Michael Brown, analista de mercados da Pepperstone, à Reuters.

O dólar está ainda a ser pressionado por uma desaceleração da atividade industrial norte-americana. Em maio, este indicador voltou a retrair pelo terceiro mês consecutivo, enquanto na Europa a tendência é de estabilização.

02.06.2025

Petróleo avança mais de 3% após aumento contido na produção por parte da OPEP+

petroleo combustiveis

O barril de petróleo está a disparar mais de 3% esta segunda-feira, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter chegado a acordo para aumentar a produção de crude em 411 mil barris por dia - um valor inferior ao que chegou a ser apontado por alguns membros do "cartel" na semana passada. A decisão não contou com o aval da Rússia, que advogou por uma pausa no reforço da produção em julho, depois de vários aumentos consecutivos. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 3,39% para os 62,85 dólares por barril, enquanto o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 3,25% para os 64,82 dólares por barril. Os dois "benchmarks" chegaram a disparar cerca de 5% esta madrugada, com os investidores ainda atentos ao adensar das tensões geopolíticas entre a Rússia e a Ucrânia. 

"O pior dos cenários foi afastado", começa por explicar Keshav Lohiya, fundador da Oilytics, à Bloomberg, referindo-se ao aumento contido na produção por parte da OPEP+. "As posições curtas sobre o petróleo já estão no nível mais elevado de 2025. Qualquer dado que aponte para uma recuperação do mercado ou afaste os piores cenários é suficiente para fazer os preços dispararem", conclui. 

No campo geopolítico, o conflito da Rússia e Ucrânia continua bastante volátil. Apesar de os dois países terem mostrado recentemente abertura para negociar um cessar-fogo, Kiev disparou mísseis contra bases aéreas russas, depois de Moscovo ter intensificado ataques em território ucrâniano. 

Por sua vez, um acordo entre EUA e a Irão parece cada vez mais longínquo. Washington quer pôr um "travão" nas pretensões nucleares de Teerão e os dois países têm estado a negociar este ponto, mas novos dados apontam para um aumento das reservas de urânio por parte da nação do Médio Oriente.

02.06.2025

Política comercial de Trump deixa Wall Street no vermelho

bolsas wall street operadores

Os principais índices norte-americanos arrancaram a primeira sessão de maio no vermelho, com os investidores a reagirem ao endurecer da narrativa comercial por parte de Donald Trump. No fim de semana, o Presidente dos EUA anunciou que vai duplicar as tarifas que o aço e alumínio enfrentam ao entrarem no país, alimentando os receios em torno de um impacto negativo na economia, numa altura em que Washington e Pequim trocam acusações de violação do acordo estabelecido entre as duas superpotências no mês passado. 

A esta hora, o S&P 500 recua 0,42% para 5.885,17 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,69% para 42.036,90 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desliza 0,30% para 19.091,58 pontos. O "benchmark" para a negociação dos EUA terminou maio com o melhor desempenho em cerca de um ano e meio, impulsionado por um aliviar das tensões comerciais entre a Casa Branca e uma série de parceiros de peso, como a China e a União Europeia.

No entanto, a política volátil de Trump continua a assombrar os mercados. "Os analistas estão a tentar medir o impacto económico destas tarifas, mas até lá os mercados estão sujeitos a uma grande incerteza",  explica Peter Andersen, fundador da Andersen Capital Management, à Reuters. 

A nova leva de tarifas está a fazer com que as empresas ligadas ao setor do aço e alumínio disparem em bolsa. A Cleveland-Cliffs salta mais de 21%, enquanto a Nucor e a Steel Dynamics valorizam cerca de 13%. Já no setor automóvel a tendência é inversa: a General Motors cai 2,40% e a Ford cede 2,70%. 

As "sete magníficas" dividem-se entre ganhos e perdas, com a Alphabet a registar a maior desvalorização (-1,30%) e a Tesla a ceder 0,21%, depois de ter registado uma quebra nas vendas numa série de países europeus, incluíndo Portugal. Por sua vez, a Nvidia e a Meta animam o setor tecnológico, ao crescerem ambas mais de 1%. 

Os investidores viram agora as suas atenções para a intervenção de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no evento que comemora o 75.º aniversário da divisão de finanças internacionais do banco central. Esta segunda-feira, Christopher Waller, membro da autoridade monetária, afirmou que continua a ver um corte nas taxas de juro este ano, apesar de toda a incerteza que se vive no país no momento. 

02.06.2025

Euribor cai e a três meses para um novo mínimo desde final de 2022

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira, no prazo mais curto para um novo mínimo desde dezembro de 2022.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 1,979%, ficou abaixo das taxas a seis (2,063%) e a 12 meses (2,057%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 2,063%, menos 0,006 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,057%, menos 0,033 pontos do que na sexta-feira.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, recuou para 1,979%, menos 0,016 pontos e um novo mínimo desde 08 de dezembro de 2022.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).

A média da Euribor em maio desceu 0,150 pontos para 2,099% a três meses, 0,082 pontos para 2,120% a seis meses e 0,062 pontos para 2,091% a 12 meses.

Esta semana, em 05 e 06 de junho, em Frankfurt, realiza-se a próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e os mercados antecipam uma nova descida da taxa diretora, de 0,25 pontos para 2%.

A concretizar-se, esta descida será a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, a última deste ano.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o BCE desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

02.06.2025

Europa no vermelho pressionada por política comercial norte-americana

Os principais índices europeus negoceiam no vermelho, com os investidores a acompanharem as tensões comerciais, que sofreram um agravamento depois de a China e os EUA se terem acusado mutuamente de violar o acordo temporário que tinham fechado sobre as tarifas.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – perde 0,46%, para os 546,12 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,67%, o britânico FTSE 100 cede 0,15%, o espanhol IBEX 35 recua 0,23%, o italiano FTSEMIB desvalorza 0,22%, o holandês AEX cede 0,49% e o francês CAC-40 regista perdas de 0,46%.

A mais recente atenuou o sentimento dos investidores em relação às ações europeias, que registaram sólidos ganhos no mês de maio.

“Os mercados parecem começar junho com uma nota cautelosa”, disse à Bloomberg Geoff Yu, estratega de FX e macro para a EMEA no BNY Mellon.

A influenciar a negociação a esta hora está igualmente o anúncio do Presidente dos EUA, Donald Trump,

Entre os setores, o automóvel regista a esta hora as maiores perdas (-1,26%), seguido do tecnológico (-1%). Por outro lado, os recursos naturais registam os maiores ganhos (+0,32%).

Destaque ainda para o setor da defesa no Velho Continente, que segue impulsionado por empresas como a BAE Systems (+1,47%) e a Rolls Royce (+0,47%), depois de o Reino Unido ter anunciado que planeia gastar cerca de 1,5 mil milhões de libras para construir seis fábricas de munições, expandir a sua frota de submarinos de ataque e investir na dissuasão nuclear.

Entre os restantes movimentos de mercado, fabricantes automóveis como a Stellantis (-2,96%), a Mercedes-Benz (-1,87%) e a Porsche (-1,39%) negoceiam sob pressão esta manhã.

Entretanto, na Polónia, um , derrotando o presidente centrista da Câmara de Varsóvia, naquilo que é descrito como um golpe para o governo pró-União Europeia do país. O índice polaco chegou a cair 3,4% após este anúncio, estando agora a negociar com perdas mais contidas, em torno de 1%.

02.06.2025

Juros das dívidas soberanas europeias registam agravamentos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro seguem a registar fortes agravamentos esta manhã, num dia em que os investidores parecem estar a afastar-se de ativos de risco, influenciados novamente por incertezas no plano comercial. Isto depois de as tensões entre a China e os EUA se terem agravado, numa altura em que o plano de Trump de duplicar as tarifas sobre o aço e alumínio também pressiona o sentimento dos investidores.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravam-se em 5,6 pontos-base, para 3,019%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe igualmente 5,6 pontos para 3,144%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 5,7 pontos-base para 3,214%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 5,3 pontos para 2,551%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguem a mesma tendência e crescem 4,6 pontos-base para 4,690%.

02.06.2025

Dólar desvaloriza pressionado por política comcercial de Trump

O dólar segue a desvalorizar esta manhã, invertendo alguns dos ganhos da semana passada, com os mercados a avaliarem o impacto da política tarifária do Presidente dos Estados Unidos na saúde da maior economia mundial, depois de Donald Trump ter dito que planeia duplicar as taxas sobre o aço e o alumínio importados para 50% a partir de quarta-feira.

O índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – cai esta hora 0,60% para os 98,730 pontos.

A moeda norte-americana tem sido afetada pela guerra comercial de Trump. Ainda assim, na semana passada, a "nota verde" chegou a subir 0,3% depois de as negociações entre os EUA e a União Europeia terem voltado ao “normal” e um tribunal comercial dos EUA ter bloqueado a maior parte das tarifas de Trump, embora um tribunal de recurso tenha restabelecido as taxas um dia depois, enquanto analisa o caso.

Por cá, a “moeda única” sobe 0,66% para 1,142 dólares, enquanto a libra ganha 0,67% para os 1,355 dólares.

Também o iene japonês segue a ganhar terreno face ao dólar, numa altura em que a “nota verde” perde 0,76% para os 142,930 ienes.

02.06.2025

Ouro ganha quase 2% com o agudizar das tensões geopolíticas

Os preços do ouro seguem com ganhos de mais de 1% esta segunda-feira, com a escalada da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a nova ameaça do Presidente dos EUA, Donald Trump, de, a levar os “traders” a reforçar a aposta no metal amarelo enquanto ativo refúgio.

O ouro avança 1,91%, para os 3.352,160 dólares por onça.

“Com as preocupações comerciais e geopolíticas a virem à tona mais uma vez, não é surpresa ver o ouro a subir no início da semana”, disse à Bloomberg Tim Waterer, analista-chefe de mercados da KCM Trade.

Os mercados aguardam agora pelos discursos de vários membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, a ter lugar durante a semana, para obter pistas sobre o rumo da política monetária no país.

No plano comercial, Trump e o Presidente chinês Xi Jinping devem falar em breve ao telefone, numa tentativa de resolver as , disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

02.06.2025

Aumento controlado da produção da OPEP+ faz petróleo subir mais de 2%

Os preços do petróleo voltaram a subir depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) apostar num aumento controlado da produção, depois de o mercado indicar receios da torneira abrir mais do que o esperado. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 2,98% para os 62,60 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 2,53% para os 64,37 dólares por barril. Esta subida significa um afastamento das perdas sentidas na semana passada. 

Os sete membros da OPEP+ vão produzir mais 411 mil barris por dia, três vezes mais do que o inicialmente previsto, mas em linha com o que tinha sido anunciado em maio e junho. As perspetivas, que estavam a pressionar o mercado, apontavam um aumento muito superior na produção. 

"Se tivessem tido um aumento de oferta maior, o preço de abertura desta segunda-feira teria sido muito mau", escreveu o analista Harry Tchilinguirian no LinkedIn, citado pela Reuters. Já o Commonwealth Bank of Australia admite que esta subida mais controlada serve para punir o Iraque e o Cazaquistão, países que estão a produzir o "ouro negro" acima das quotas negociadas. 


02.06.2025

Ásia cede com agravar das tensões entre EUA e China. Futuros europeus recuam

Os principais índices asiáticos encerraram a sessão desta segunda-feira com perdas, à medida que as tensões comerciais se agravaram, levando os investidores a afastarem-se da aposta em ativos de risco, num dia em que os principais índices da China continental estão fechados devido a um feriado. Os futuros europeus seguem a deslizar 0,50%.

O índice MSCI Ásia-Pacífico caíu 0,50%. Pela China, o Hang Seng de Hong Kong seguiu a mesma tendência e acabou por ceder 1,41%. No Japão, o Nikkei perdeu 1,33% e o Topix recuou 0,91%.

. Além disso, o Presidente norte-americano, Donald Trump, também disse que iria duplicar as tarifas sobre as importações de aço e alumínio.

“Continuamos num ambiente de investimento pontuado pela escalada e diminuição das pressões tarifárias e afins”, disse à Bloomberg David Chao, estratega de mercado global da Invesco Asset Management em Singapura. “É provável que os mercados respondam da mesma forma a estes ventos tarifários em mudança”, acrescentou o mesmo especialista.

Trump disse que a China “violou uma grande parte do acordo feito” em Genebra. Em resposta, o Ministério do Comércio da China emitiu uma declaração esta segunda-feira a condenar a afirmação do Presidente dos EUA e prometeu tomar medidas para defender os seus interesses. A situação agora vivida entre as duas maiores economias do mundo diminui a perspetiva de uma chamada telefónica entre Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, algo que o líder norte-americano tinha referido como provável.

“As negociações comerciais entre os EUA e a China estavam a ser encaradas com algum otimismo”, explicou Tetsuo Seshimo, gestor de carteiras da Saison Asset Management. "Mas agora há uma sensação de que talvez não devam ser vistas de forma tão otimista”, referiu. Enquanto isso, as ações asiáticas de cotadas ligadas ao setor do aço e alumínio caíram depois de Trump ter dito que aumentaria as tarifas sobre estes bens de 25% para 50%.

Face a este cenário, o Hongqiao Group, empresa chinesa ligada à produção de alumínio, fechou a sessão a perder 1,28%.

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