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Ao minutoAtualizado há 6 min09h27

Europa negoceia em alta com Fed no horizonte. "Yield" francesa desce apesar de corte no rating

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

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09:27
há 7 min.09h26

Europa negoceia em alta com Fed no horizonte

wall street bolsa mercados traders

As bolsas europeias seguem esta segunda-feira em terreno positivo, à medida que os investidores aguardam a reunião da Reserva Federal (Fed) marcada para esta semana. O índice Stoxx 600, referência para a Europa, sobe 0,35% para 556,76 pontos, apoiado sobretudo pelos setores de consumo e banca, enquanto o setor da saúde mostra sinais de fraqueza.

Entre os principais índices, o alemão DAX valoriza 0,38% para 23.788,64 pontos, o francês CAC-40 avança 0,83% para 7.890,47 pontos e o italiano FTSEMIB soma 0,61% para 42.826,24 pontos. Em Madrid, o IBEX sobe 0,20% para 15.336,80 pontos, enquanto em Londres o FTSE perde 0,08% para 9.276,09 pontos. Já em Amesterdão, o AEX acrescenta 0,31% para 911,73 pontos.

As ações europeias têm recuperado este mês apoiadas pelo otimismo de que a Fed reduza custos de financiamento a tempo de evitar uma recessão. “O otimismo cauteloso prevalece antes de uma semana crucial de decisões de bancos centrais, que deverá ver a Fed iniciar um novo ciclo de flexibilização”, comentou Geoff Yu, estratega do BNY, citado pela Bloomberg.

O CAC-40 segue em alta apesar de a , com destaque para os ganhos da banca doméstica: Société Générale soma 1,3%, enquanto BNP Paribas e Crédit Agricole avançam cerca de 0,9% cada. Entre os destaques do dia, a francesa Rubis dispara 6,7% após notícias de potenciais ofertas da CVC Capital Partners e da Trafigura, colocando a empresa no topo do Stoxx 600. Já a dinamarquesa Orsted recua até 7,6% após anunciar um aumento de capital com forte desconto, numa tentativa de recuperar confiança dos investidores depois de perdas nos EUA.

há 42 min.08h51

Juros aliviam na Zona Euro. "Yield" francesa alivia apesar de corte no rating

Os juros das dívidas da Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, com os países da Península Ibérica a registar as maiores quedas. A "yield" francesa até arrancou a sessão a agravar-se, depois de a , mas rapidamente passou a aliviar - embora seja, entre os pares europeus, a que regista o recuo menos acentuado. 

Os juros das obrigações gaulesas a dez anos, maturidade de referência, cedem 1 ponto base para 3,494%, enquanto os da dívida alemã também a dez anos, e que servem de referência para a região, recuam 1,6 pontos para 2,697%. O "spread" entre as duas dívidas chegou a ultrapassar os 80 pontos no arranque da sessão, mas cifra-se agora nos 79,5 pontos.

Em Itália, a "yield" da dívida a dez anos alivia 2,1 pontos base para 3,496%, enquanto os juros das obrigações espanholas caem 2,4 pontos para 3,260% e os das portuguesas cedem 2,3 pontos para 3,097%. Na sexta-feira, a Fitch também avaliou a dívida portuguesa e, ao contrário do que aconteceu com França, a

Fora da Zona Euro, a tendência também é de alívio, com os juros das "Gilts" britânicas a recuarem 1,7 pontos base para 4,654%. 

há 44 min.08h49

Dólar mantém ganhos ligeiros antes da reunião da Fed

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

O dólar avança esta segunda-feira, numa semana dominada por decisões de bancos centrais que podem marcar o rumo dos mercados. A esta hora, o Dollar Index Spot, que compara a moeda com um cabaz de divisas, sobe 0,04% para 97,59 pontos.

Segundo a Reuters, a expectativa de um corte de 25 pontos-base por parte da Reserva Federal na quarta-feira tem pesado sobre o dólar nas últimas semanas, mas os investidores aguardam também as projeções do “dot plot” e as palavras de Jerome Powell para avaliar a dimensão e o ritmo de futuros cortes. “Prevemos um corte de 25 pontos-base nesta reunião, já totalmente precificado pelo mercado”, afirmou Carol Kong, estratega cambial do Commonwealth Bank da Austrália.

No mercado cambial, o euro avança 0,07% para 1,1742 dólares, depois de a , uma decisão que acabou por ter pouco impacto na divisa. O iene valoriza 0,19%, com o dólar a cair para 147,40 ienes, antes da reunião do Banco do Japão. Apesar de não se esperar mudanças imediatas na taxa, os analistas sublinham que apenas sinais de uma subida já no próximo mês poderiam inverter a tendência de fraqueza recente da moeda nipónica.

A libra esterlina soma 0,27% para 1,3593 dólares, enquanto o dólar perde 0,06% face ao franco suíço, para 0,7961 francos.

08h33

Retirada de mais-valias faz ouro ceder

Ouro valoriza e cobre sobe após confirmação de tarifas

O ouro está a negociar com ligeiras perdas esta manhã, com os investidores a aproveitarem os mais recentes máximos históricos para procederem com a retirada de mais-valias, numa semana que pode ser bastante benéfica para o metal precioso caso a Reserva Federal (Fed) retome a política de alívio monetário - interrompida desde o final de 2024. 

A esta hora, o ouro recua 0,19% para 3.636,35 dólares por onça, afastando-se um pouco dos valores recorde atingidos na quinta-feira passada, quando tocou nos 3.673,95 dólares. "A perspetiva otimista permanece. No entanto, um período de consolidação ou uma pequena retração seria, sem dúvida, um resultado saudável que apoiaria as ambições do ouro de atingir níveis mais elevados no futuro", explica Tim Waterer, analista de mercados da KCM Trade, à Reuters. 

Waterer considera que "o risco para o ouro esta semana passa pela Fed não ser muito clara em relação a quando novos cortes podem chegar", para além do alívio de 25 pontos base já incorporado pelo mercado. Apesar de a inflação ter atingido máximos de sete meses em agosto, o aumento já era esperado pelos analistas, que continuam a olhar para a vitalidade do mercado laboral norte-americano para fazerem as suas apostas em relação a uma redução nas taxas de juro por parte do banco central. 

A reunião da Fed acontece ainda num contexto de braço de ferro com a administração Trump. O Presidente dos EUA está determinado em remover Lisa Cook da sua posição de governadora do banco central e continua a atacar Jerome Powell por estar a ser, na sua opinião, demasiado lento no alívio da política monetária. 

08h24

Petróleo no verde com expectativa de novas sanções à Rússia

Petróleo.

O barril de petróleo está a negociar em território positivo, estendendo os ganhos registados na semana passada, com os investidores a reagirem aos movimentos da administração Trump para travar a compra de crude russo por parte de uma série de aliados, numa altura em que crescem os receios em torno de um excedente da matéria-prima no mercado global. 

A esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, valoriza 0,66% para 67,43 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, negoceia nos 63,12 dólares, uma subida de 0,69%. Os dois "benchmarks" encerraram a semana com um saldo positivo de 2,3%, impulsionados por um agravar das tensões geopolítica mundiais. 

No fim de semana, Donald Trump voltou à carga e reiterou a necessidade de os países europeus pararem de comprar petróleo russo - a principal fonte de receitas do país liderado por Vladimir Putin, que tem vindo a financiar a guerra com a Ucrânia. O Presidente dos EUA parece determinado em acabar com o conflito o mais rápido possível e já admitiu introduzir novas sanções a Moscovo - mas só se todos os países da NATO decidirem fazer o mesmo. 

Apesar de grande parte dos países europeus já terem diminuído bastante a compra de crude russo, nações como a Turquia e a Hungria continuam a apostar nesta fonte de abastecimento. Na reunião do G7 que vai ser realizada esta semana, espera-se ainda que o líder norte-americano aumente a pressão sobre os seus aliados para introduzirem tarifas que podem chegar até aos 100% para as importações chinesas e indianas - os principais aliados russos. 

Os investidores continuam ainda atentos ao cenário geopolítico no Médio Oriente, isto depois de, na semana passada, Israel ter atacado território do Catar com o objetivo de matar a liderança do Hamas presente no país, bem como aos desenvolvimento da guerra na Ucrânia, com Kiev a atacar infraestrutura energética da Rússia. 

"O impasse na Ucrânia é o fator-chave no mercado petrolífero e o risco imediato é de alta, devido à possibilidade de mais sanções e mais ataques à infraestrutura de exportação de petróleo da Rússia", explica Vandana Hari, fundadora da empresa de análise de mercados Vanda Insights, à Reuters. 

07h45

Economia chinesa perde força e deixa Ásia dividida. Europa aponta para o verde

Os principais índices asiáticos encerraram a sessão desta segunda-feira divididos entre ganhos e perdas, numa semana marcada por uma série de decisões de política monetária que podem vir a definir o sentimento da negociação. As atenções estão todas viradas para a Reserva Federal (Fed) norte-americana, com alguns investidores a apostarem mesmo num corte nas taxas de juro de 50 pontos base, numa altura em que crescem as preocupações em torno do mercado laboral dos EUA. 

Pela China, o Hang Seng de Hong Kong e o Shanghai Composite terminaram a sessão no vermelho, com o primeiro a desvalorizar 0,09% e o segundo a ceder 0,29%. A atividade económica do país caiu mais do que esperado pelo segundo mês consecutivo em agosto, traduzindo-se numa queda acentuada do investimento e ainda nas vendas a retalho - sinais de que o mercado interno continua a enfrentar bastantes obstáculos e que as medidas mais recentes das autoridades chinesas estão a falhar no seu objetivo de o revitalizarem. 

O recuo no mercado acionista da segunda maior economia acontece ainda numa altura em que , numa nova ronda de negociações que vai abordar temas como as tarifas da administração Trump, a compra de petróleo russo por parte do país asiático e ainda o Tik Tok. A empresa dona da rede social, a ByteDance, tem até 17 de setembro para encontrar um comprador para a operação norte-americana ou a aplicação arrisca a ser novamente bloqueada nos EUA.

Já pelo Japão, a . O Nikkei 225 encerrou com ganhos de 0,89%, enquanto o mais abrangente Topix acelerou 0,40% O novo governo nipónico deve ser conhecido no início de outubro e espera-se que a substituição de Shigeru Ishiba no poder leve a um um rumo económico menos austero do que o percorrido até agora. 

Nas restantes praças asiáticas, foi dia de novos recordes na Coreia do Sul. Pela décima sessão consecutiva, o Kospi encerrou com ganhos, tendo atingido um novo máximo histórico logo no arranque da negociação, com os investidores a reagirem ao passo atrás dado pelo ministro das Finanças do país em relação a um aumento de impostos para investimentos em ações. 

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a acelerar 0,3%, num dia marcado pela intervanção de Christine Lagarde num evento em França e de Isabel Schnabel, da comissão executiva do BCE, num evento no Luxemburgo. 

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