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Europa mista com mercado atento aos EUA e a conflito no Médio Oriente

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

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17 de Outubro de 2023 às 17:32
Petróleo negoceia de forma mista de olho na Venezuela e no Médio Oriente

O petróleo negoceia de forma mista, com os investidores de olhos postos no Médio Oriente e na Venezuela.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – está praticamente inalterado (-0,02%) em 86,64 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias –valoriza 0,19% para 89,82 dólares por barril.

No Médio Oriente, a especulação confirmou-se. O presidente norte-americano Joe Biden vai mesmo visitar Israel esta semana. O chefe de Estado chega ao país na quarta-feira, sendo que depois irá encontrar-se com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, com o Presidente egípcio, Abdul Fatah al-Sisi, e com o Rei da Jordânia, Abdullah II, informou esta  segunda-feira à noite o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

A viagem de Biden ocorre após Antony Blinken ter também visitado a região.

Os investidores estão ainda atentos ao que acontece em Barbados, onde o Governo do país e a oposição deverão assinar um acordo sobre o processo eleitoral. Tal poderá levar a um alívio das sanções impostas pelos EUA ao país, aumentando as exportações de crude.

Otimismo em torno da viagem de Biden ao Médio Oriente ofusca ouro
Otimismo em torno da viagem de Biden ao Médio Oriente ofusca ouro

O ouro negoceia na linha de água depois de ter recuado durante a madrugada em Lisboa, numa altura em que a procura por ativos-refúgio alivia, dando lugar a uma brisa de otimismo, impulsionada pela visita do presidente dos EUA, Joe Biden, ao Médio Oriente, para conter o conflito entre Israel e o Hamas.

O metal amarelo negoceia na linha de água (-0,05%) em 1.919,28 dólares por onça. Platina, paládio e prata estão em queda.

O metal precioso está  ainda a sofrer alguma pressão devido ao agravamento das "yields" da dívida norte-americana, com os futuros das "treasuries" a apontarem para uma queda dos preços das obrigações norte-americana, reforçando os sinais que a procura por ativos-refúgio está em queda.

Dólar Nova Zelândia alivia à boleia dos dados da inflação
Dólar Nova Zelândia alivia à boleia dos dados da inflação

O euro negoceia perto da linha de água (-0,06%), antes de ser conhecido o índice Zew do sentimento económico para a Alemanha e para a Zona Euro. No mês passado, este indicador caiu mais que o esperado, tendo atingido mínimos de três anos.

O dólar australiano sobe 0,32% para 0,6358 dólares norte-americanos, depois de as atas do banco central do país frisarem que os decisores de política monetária estão pouco tolerantes relativamente a possíveis atrasos no cumprimento do objetivo reduzir a inflação para a meta definida pela instituição.

O dólar da Nova Zelândia cede ligeiramente para 0,5896 dólares norte-americanos, após ser conhecido que  a inflação abrandou para 5,6% no terceiro trimestre, abaixo das estimativas dos analistas que apontavam para 5,9%.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – avança ligeiramente (0,08%) para 106,32 pontos.

O indicador está a ser impulsionado pelo agravamento das "yiels norte-americanas, numa altura em que os investidos aguardam a visita do presidente dos EUA, Joe Biden, ao Médio Oriente, para conter o conflito entre Israel e o Hamas.

Juros agravam-se na Zona Euro
Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, num dia em marcado por um maior otimismo (ainda que ligeiro) no mercado acionista, à boleia da visita diplomática do presidente norte-americano, Joe Biden, ao Médio Oriente, para conter o conflito entre Israel e o Hamas.

O movimento ocorre ainda antes de serem conhecidos os números do o índice Zew do sentimento económico para a Alemanha e para a Zona Euro, depois de no mês passado este indicador ter caído mais que o esperado, tendo atingido mínimos de três anos.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – agrava-se 2,3 pontos base para 2,803%.

Os juros da dívida portuguesa que matura em 2033 soma 1,2 pontos base para 3,488%.

A rendibilidade dos títulos espanhóis com a mesma maturidade cresce 3 pontos base para 3,929%.

A "yield das obrigações italianas a 10 anos arrecada 6,2 pontos base para 4,819%.

Joe Biden acalma investidores e Europa sobe. Rolls-Royce acelera 6% à boleia despedimentos
Joe Biden acalma investidores e Europa sobe. Rolls-Royce acelera 6% à boleia despedimentos

A Europa negoceia com ganhos ligeiros. O anúncio da visita do presidente dos EUA, Joe Biden, ao Médio Oriente, ajudou a acalmar, pelo menos para já, os nervos dos investidores, relativamente ao impacto do conflito entre Israel e o Hamas na economia e nos mercados.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 avança 0,26% para 451,36 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, "utilities" e produtos de consumo lideram a tabela dos ganhos.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt sobe 0,27%, Paris soma também 0,27% e Madrid ganha 0,26%.

Londres cresce 0,45%, Amesterdão soma 0,26% e Milão sobe 0,37%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência das principais praças do bloco e valoriza 0,89%.

O presidente norte-americano Joe Biden vai mesmo visitar Israel esta semana. O chefe de Estado chega ao país na quarta-feira, sendo que depois irá encontrar-se com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, com o Presidente egípcio, Abdul Fatah al-Sisi, e com o Rei da Jordânia, Abdullah II, informou esta  segunda-feira à noite o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

A viagem de Biden ocorre após Antony Blinken ter também visitado a região.

Os investidores estão atentos às ações da Rolls-Royce, as quais ganham 4,17%, após a fabricante automóvel anunciar que vai cortar 2.500 postos de trabalho.

Já a Ericsson derrapa 6,37%, depois de prever que a falta de robustez do mercado que pressionou as vendas da empresa entre julho e setembro se deve manter no quarto trimestre do ano.

O Lonza Group cai 8,21%,pressionada pelo "outlook" para o próximo ano, o qual ficou aquém das expectativas dos analistas.

Euribor desce a três e a 12 meses e sobe a seis meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses face a segunda-feira. A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,160%, menos 0,012 pontos que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, avançou hoje para 4,118%, mais 0,015 pontos que na sessão anterior, depois de ter subido para 4,138% em 02 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta baixou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,972%, menos 0,003 pontos, depois de ter subido em 10 de outubro até 3,988%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

Vendas a retalho nos EUA superiores ao esperado pressionam Wall Street
Vendas a retalho nos EUA superiores ao esperado pressionam Wall Street

Os principais índices norte-americanos abriram no vermelho esta terça-feira, com os investidores a avaliarem os dados das vendas a retalho nos Estados Unidos que foram superiores ao esperado.

Os números mostram uma economia ainda resiliente, o que dá força à possibilidade de as taxas de juro diretoras, definidas pela Reserva Federal, permanecerem elevadas durante mais tempo do que era previsto.

O S&P 500, referência para a região, recua 0,68% para 4.344,02 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,27% para 33.892,78 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,1%, para 13.419,06 pontos.

As vendas a retalho subiram 0,7% em setembro, o que compara com estimativas de um crescimento de 0,3%, segundo os economistas inquiridos pela Reuters.

Entre os movimentos de mercado, o Bank of America, que apresentou contas referentes ao terceiro trimestre do ano antes da abertura da sessão, avança 0,22%.

O BofA lucrou 7,8 mil milhões de dólares entre julho e setembro, um aumento de 10% face ao mesmo período do ano passado. Os resultados do banco foram impulsionados por ganhos superiores ao esperado na margem financeira, a diferença entre os juros pagos nos empréstimos e cobrados nos depósitos.

Já o Goldman Sachs, que também apresentou os resultados do terceiro trimestre antes do início da sessão, recua 0,48%. O banco liderado por David Solomon registou uma queda de 33% nos lucros para 2,06 mil milhões de dólares. Ainda assim os resultados são superiores às estimativas dos analistas, dadas as receitas superiores ao esperado com o segmento de "trading".

O mercado está ainda atento ao desenrolar do conflito no Médio Oriente. Esta terça-feira o líder supremo do Irão, o Ayatollah Ali Khamenei, afirmou, citado pela Reuters, que o "genocídio" de palestinianos na Faixa de Gaza devia parar imediatamente, gerando preocupações de que o conflito poderá escalar.

O presidente norte-americano, Joe Biden, vai visitar Israel esta quarta-feira, depois de a Casa Branca ter afirmado que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha acordado em permitir que ajuda humanitária fosse dada à população na Faixa de Gaza.

Ouro ganha com conflito no Médio Oriente a centrar atenções
Ouro ganha com conflito no Médio Oriente a centrar atenções

O ouro está a valorizar, num dia em que os investidores acompanham os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o grupo radical Hamas. O metal precioso regressou aos ganhos apesar dos mais recentes dados das vendas a retalhos nos Estados Unido - acima do esperado pelos analistas -, que dão força à Reserva Federal (Fed) norte-americana para continuar a subir os juros. 

O metal amarelo sobe 0,3% para 1.925,97 dólares por barril, enquanto o paládio cede 1,29% para 1.135,63 dólares e a platina soma 0,88% para 903,23 dólares.

Dados económicos robustos nos Estados Unidos deram força ao dólar, o que tende a penalizar o metal precioso, mas a incerteza em torno do conflito no Médio Oriente sustentou a procura pelo ativo-refúgio. A Casa Branca confirmou a visita do Presidente norte-americano, Joe Biden, a Israel na quarta-feira. 

O propósito da visita será perceber qual o objetivo de Israel na ofensiva à Faixa de Gaza e reforçar a necessidade de facilitar assistência humanitária aos civis naquela região.

Euro valoriza face ao dólar

O euro está a valorizar face ao dólar, estando a moeda única europeia a subir 0,12% para 1,0573 dólares. A divisa da Zona Euro está a ganhar num dia em que foi conhecido o índice Zew do sentimento económico para a Alemanha e para a zona da moeda única. Este indicador melhorou em outubro nas duas regiões.

Apesar da queda face ao euro, o dólar está a valorizar face às principais divisas rivais, à boleia de dados das vendas a retalho nos Estados Unidos acima do esperado. As vendas a retalho cresceram 0,7% em setembro, acima dos 0,3% estimados pelos economistas inquiridos pela Reuters. 

Estes dados deram força à nota verde e levaram a um agravamento das "yields" das obrigações, uma vez que sinalizam que a maior economia mundial mantém-se resiliente, dando margem à Reserva Federal (Fed) norte-americana para subir ou manter os juros elevados durante mais tempo.

Petróleo sobe com mira na ida de Biden ao Médio Oriente
Petróleo sobe com mira na ida de Biden ao Médio Oriente

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, com os investidores expectantes relativamente à ida do presidente norte-americano, Joe Biden, ao Médio Oriente – onde jogará um equilíbrio entre o apoio a Telavive e a tentativa de impedir uma escalada regional da guerra entre Israel e o Hamas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,27% para 86,89 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,45% para 90,05 dólares.

 

Além da visita a Israel, na quarta-feira, Biden irá passar também pela Jordânia, onde vai reunir-se com o rei, Abdullah II, o Presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.

Visita de Biden ao Médio Oriente leva juros a subirem na Zona Euro

Os juros encerram a sessão a agravar-se, num dia em que os investidores se viraram para ativos de maior risco, como as ações, depois de a Casa Branca ter anunciado que o presidente norte-americano, Joe Biden, irá visitar Israel esta quarta-feira.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravaram-se 8,5 pontos base para 3,561%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento somou 9,8 pontos base para 2,879%.

Por seu lado, os juros da dívida pública italiana avançaram 12,5 pontos base para 4,881%. Já os juros da dívida espanhola somaram 9,8 pontos base para 3,997% e os da dívida francesa cresceram 9,8 pontos base para 3,500%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica subiram 3,1 pontos base para 4,508%.

Europa mista com mercado atento aos EUA e a conflito no Médio Oriente

As bolsas europeias fecharam mistas, recuperando das perdas mais acentuadas registadas durante o dia à boleia de dados económicos mais robustos do que o esperado.

As vendas a retalho nos EUA aumentaram mais do que o esperado em setembro, o que foi interpretado como um sinal à Reserva Federal (Fed) norte-americana para manter a política monetária em níveis mais restritivos durante mais tempo. Após a divulgação dos dados, as ações passaram a negociar no vermelho, a "yield" da dívida norte-americana agravou-se e o dólar subiu. Contudo, a tendência inverteu ligeiramente com o decorrer da sessão.

O Stoxx 600, referência para a região, valorizou 0,1% para 449,76 pontos, com os setores do retalho e do petróleo & gás a registarem as maiores subidas (0,61% e 0,29%, respetivamente). Já os setores das telecomunicações e dos recursos naturais foram os que mais recuaram (-0,81% e -0,73%, respetivamente).

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax 30 somou 0,09%, o francês CAC-40 subiu 0,11%, o italiano FTSE Mib perdeu 0,09%, o britânico FTSE 100 avançou 0,58%, o espanhol Ibex 35 valorizou 0,12% e o AEX, em Amesterdão, somou 0,19%.

A centrar as atenções dos investidores estiveram também os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o grupo radical Hamas, numa altura em que os países reforçam os esforços diplomáticos para conter o conflito.

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