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Notícias em Destaque

Há acordo na UE para embargar petróleo russo. Brent acima de 120 dólares

Acompanhe aqui minuto a minuto o conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

Reuters
30 de Maio de 2022 às 23:22
Rússia paga juros de eurobonds com contas em rublos

A Rússia vai cumprir o pagamento de juros ligados a Eurobonds, pedindo aos investidores que abram uma conta em rublos nos bancos russos, para que depois o montante em causa possa ser convertido em moeda estrangeira, informou o ministro das Finanças, Anton Siluanov, em entrevista à imprensa russa.

 

"O pagamento de gás [russo] funciona da seguinte maneira: recebemos a moeda estrangeira e depois convertemos em rublos em nome do comprador de gás. Neste caso o mecanismo de pagamentos de eurobonds é o inverso", explicou Siluanov.

 

Zelensky despede responsável pela segurança de Kharkiv

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu durante uma cerimónia de entrega de medalhas de reconhecimento militar em Kharkiv, que despediu o responsável pela segurança região.

 

"Ordenei a demissão do chefe dos Serviços de Segurança de Kharkiv porque desde o início da guerra este não tentou proteger a cidade, pensando sobretudo em si próprio", justificou o Chefe de Estado no Telegram. Zelensky optou por não referir o nome do funcionário.

 

Presidente ucraniano participa na reunião do Conselho Europeu

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, convidou Volodymyr Zelensky para participar na  reunião da instituição, que arranca esta segunda-feira. 

O convite surge numa altura em que têm existido discórdias sobre se é possível uma aprovação do embargo ao petróleo russo, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a dizer que um acordo não é possível e Michel, do outro lado, a mostrar-se otimista com o novo pacote de sanções.

O presidente da Ucrânia deverá estar presente de forma remota, mas não se sabe ainda se o embargo ao petróleo russo será discutido. A Bloomberg afirma que a discussão sobre o embargo continua esta semana, mas não especifica se será durante este encontro. 

O convite surge numa altura em que têm existido discórdias sobre se é possível uma aprovação do embargo ao petróleo russo, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a dizer que um acordo não é possível e Michel, do outro lado, a mostrar-se otimista com o novo pacote de sanções.

Ásia fecha em alta e Europa aponta para o verde
Ásia fecha em alta e Europa aponta para o verde

A sessão asiática fechou em alta e os futuros sobre os principais índices europeus apontam para um arranque de negociação no verde, à medida que os investidores apostam numa eventual desaceleração da política monetária restritiva nos EUA e ao mesmo tempo digerem as novas medidas de Xangai para que as empresas chinesas regressem à normalidade.

 

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico (não contando com o Japão) subiu 1,9%, renovando máximos de três semanas. No Japão, o Nikkei terminou o dia a somar 2,2% e o Topix valorizou 1,86%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 1,2%. Pela China, em Hong Kong, o Hang Seng cresceu 1,94% e Xangai valorizou 0,37%.

 

Por sua vez na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 ganham 0,6% e os futuros sobre o britânico FTSE sobem  0,2%.

 

O mercado continua  ser animado pelas atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana que apontam para que o banco central não endureça ainda mais a política monetária.  "As esperanças, ingénuas ou não, sobre uma possível  pausa no ciclo de aperto monetário da Fed já em setembro continua a circular no mercado", explicou Ray Attrill, responsável pelo departamento de "research" de câmbio  do National Australia Bank, em declarações à Reuters.

 

"Os mercados monetários reduziram as expectativas dos aumentos adicionais das taxas de juro este ano de 193 pontos base para 180 pontos base", revelou o especialista.

 

Além disso, os investidores estão a digerir o facto de as autoridades de Xangai terem anunciado o cancelamento de várias medidas para que várias empresas da região possam regressar ao trabalho já esta quarta-feira. Há dois meses que o centro financeiro chinês está sobre um restritivo confinamento.

Brent toca nos 120 dólares e caminha para maior série de ganhos semanais numa década
Brent toca nos 120 dólares e caminha para maior série de ganhos semanais numa década

O petróleo sobe esta segunda-feira com o barril de Brent a tocar na fasquia dos 120 dólares, impulsionado pelo alívio de várias medidas de confinamento na China, o maior importador de ouro negro do mundo.

 

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, soma 0,43% para 115,57 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,25% para 119,73 dólares por barril, depois de no início da manhã lisboeta desta segunda-feira ter tocado na linha dos 120 dólares.

 

O ouro negro negociado em Londres caminha para um sexto ganho semanal consecutivo, a maior sequência em uma década, de acordo com as contas da Bloomberg.

Além das medidas da China sobre o alívio do confinamento em Xangai, o mercado está a ser impulsionado pela expectativa em torno das discussões – que retomam esta semana— sobre o possível embargo da União Europeia ao petróleo russo.

Ouro e euro sobem à boleia da fraqueza do dólar
Ouro e euro sobem à boleia da fraqueza do dólar

O ouro ganha força, aproveitando-se da fraqueza do dólar, o qual cai pela terceira sessão consecutiva, tornando o investimento no metal amarelo mais barato e por isso mais atraente.

 

O "rei" dos metais está ainda a ser impulsionado pela expectativa de que a Reserva Federal norte-americana não endureça mais a sua política monetária, uma esperança alimentada pelas atas da Fed e pelos bons resultados referentes ao indicador preferido do banco central relativo ao consumo.

 

O ouro valoriza 0,5% para 1.862,39 dólares a onça. Paládio, platina e prata seguem esta tendência positiva.

 

"O ouro está a ser negociado em alta, motivado pela fraqueza do dólar e à medida que se debate a política monetária da Fed", comentou Madhavi Mehta, analista da Kotak Secutities, citado pela Bloomberg.

 

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg—que compara o "green cash" com dez divisas rivais—cai 0,15% para 101,510 pontos. Já o euro é uma das divisas que ganha terreno perante o dólar e soma 0,18% para 1,0754 dólares.

Perspetivas sobre inflação agravam de forma expressiva juros na Zona Euro
Perspetivas sobre inflação agravam de forma expressiva juros na Zona Euro

Os juros estão a agravar de forma expressiva na zona euro, à medida que o mercado aponta para uma aceleração da inflação na região, pressionado assim o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de juro.

 

Os juros sobre as Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu—agravam 7,7 pontos base para 1,033%. Desde o dia 31 de janeiro que a yield das obrigações alemãs com esta maturidade está em território positivo e desde o início de maio que é negociada acima da linha de 1%.

 

Itália regista o agravamento mais expressivo dos juros a dez anos na zona euro, estando estes a subir 11,5 pontos base para 3,005%. Por sua vez, a yield da dívida francesa com a mesma maturidade soma 7,7 pontos base para 1,551%.

 

Na Península Ibérica, a yield da dívida portuguesa a dez anos agrava 8,3 pontos base para 2,143%. Desde o passado dia 29 de abril que os juros das obrigações nacionais com esta maturidade estão acima da fasquia dos 2%. Também os juros da dívida espanhola com esta maturidade agravam 9,2 pontos base para 2,119%.

 

Apenas um dos inquiridos num grupo de economistas entrevistados pela Bloomberg espera que não haja uma aceleração da inflação, sendo que a maioria aponta para uma estimativa de 7,8% em maio na zona euro. Se estes números se confirmarem, o BCE será ainda mais pressionado para subir as taxas de juro no verão, como aliás já foi antecipado pela presidente do banco central Christine Lagarde. A autoridade monetária reúne-se no próximo dia 9 de junho.

Stoxx 600 renova máximos de três semanas. Lisboa com ganho mais tímido
Stoxx 600 renova máximos de três semanas. Lisboa com ganho mais tímido

A Europa arrancou no verde, renovando máximos de três semanas, motivada pelo alívio das medidas de confinamento na China, atenuando assim a queda mensal.

 

O Stoxx 600 – "benchmark" europeu por excelência—soma 0,67% para 446,91 pontos, ganhando pela quarta sessão consecutiva. Dos 20 setores que compõe o índice, tecnologia e consumo comandam os ganhos.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX sobe 0,15%, o alemão DAX valoriza 0,70% e o francês CAC 40 soma 0,87%. Londres cresce 0,29%, Amesterdão valoriza 1,11% e Milão sobe 0,74%. Lisboa regista o ganho mais tímido entre as principais praças europeias, estando a valorizar 0,10%, depois de ter arrancado a sessão a somar cerca de 0,75%.

 

Na semana passada, os "dip buyers" invadiram o mercado europeu em busca de ações mais baratas, impulsionando o mercado europeu.

 

A este sentimento positivo, somam-se agora as medidas impostas pelas autoridades de Xangai, um dos maiores centros financeiros da China, que permitem o regresso das empresas da região à normalidade já esta quarta-feira.

 

Para os analistas, como Ulrich Urbahn, responsável pelo departamento de "research" para o mercado de multiativos da Berenberg, este alívio nas medidas de confinamento chinesas é um sinal que pode arrefecer as preocupações dos investidores sobre a crise nas cadeias de abastecimento e sobre a continuação do disparo dos preços das matérias-primas no mercado internacional.

 

Ainda assim o especialista alerta que "o risco de que a inflação acelere mais do que os investidores pensam continua de pé".

Níquel supera fasquia dos 30 mil dólares. Metais industriais em alta
Níquel supera fasquia dos 30 mil dólares. Metais industriais em alta

O alívio nas medidas de confinamento decretadas por Xangai para combater a covid-19 impulsionou o mercado dos metais industriais, tendo o níquel superado a fasquia dos 30 mil dólares por tonelada.

 

O preço do metal utilizado em baterias de veículos elétricos e na produção de aço inoxidável ganhou 7,1% durante a negociação na London Metal Exchange (LME), estando entretanto a ser negociado nos 30.195 dólares por tonelada. Cobre, zinco e estanho seguiram esta tendência positiva, com subidas de 1,13%, 2,9% e 1,4%, respetivamente.

 

Este disparo foi impulsionado pela notícia de que a China registou o menor números de casos de covid-19 em três meses, tendo Xangai  anunciado o cancelamento de várias medidas para que várias empresas da região possam regressar ao trabalho já esta quarta-feira. Há dois meses que o centro financeiro chinês está sobre um restritivo confinamento.

 

Para os analistas, agora o foco dos investidores vira-se para como irá evoluir a economia chinesa, depois de serem aliviadas algumas medidas restritivas de combate à covid-19. "O foco vai estar na rapidez com que a economia recupera após o alívio das restrições", defende o ING numa nota de "research" citada pela Bloomberg.

 

"A decisão [das autoridades ] de Xangai podem conceder algum alívio, mas é pouco provável que seja capaz de resolver a desaceleração geral da procura", acrescentam os analistas, citados pela agência norte-americana.

Dinamarca deve ficar sem gás russo

A Dinamarca pode ser o próximo país a ficar sem gás russo, numa altura em que a maior empresa de gás do país se recusa a fazer pagamentos em rublos, tal como pedido pelo governo de Putin.

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Ouro continua em alta. China penaliza dólar
Ouro continua em alta. China penaliza dólar

O ouro mantém os ganhos da semana passada, à medida que o dólar continua em queda, tornando assim o metal amarelo mais barato para quem negoceia com outras moedas, ficando assim mais atrativo para essesinvestidores.

 

O "rei" dos metais segue a valorizar 0,22% para 1.857,85 dólares por onça. Platina, paládio e prata seguem esta tendência positiva.

 

A semana passada foi marcada por ganhos do ouro, que beneficiou da divulgação das atas da Reserva Federal norte-americana - que deram conta que, apesar dos dois aumentos das taxas de juro esperados no verão, o banco central poderá não endurecer mais, para lá do que já endureceu, a política monetária.

 

Além disso, o metal amarelo está a ser impulsionado esta segunda-feira pela notícia de que Xangai vai cancelar algumas medidas de confinamento para que as empresas possam regressar ao trabalho já esta quarta-feira, o que fez recuar o dólar enquanto moeda-refúgio.

 

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – perde 0,30% para 101,36 pontos. Já o euro aproveita a fraqueza do moeda oficial dos EUA e valoriza 0,38% para 1,0776 dólares.

Sessão marcada pelo agravamento expressivo dos juros da Zona Euro
Sessão marcada pelo agravamento expressivo dos juros da Zona Euro

Os juros continuam a agravar-se de forma expressiva na Zona Euro, mantendo a tendência do arranque da sessão, motivados pela perspetiva do mercado sobre a aceleração da inflação e horas depois de o ecomista-chefe do BCE ter frisado a necessidade de duas subidas das taxas de juro diretoras, cada uma de 25 pontos base, uma em julho e outra em setembro.

 

A yield das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – sobe 8,5 pontos base para 1,042%. Desde o passado dia 5 de maio que os juros das obrigações germãnicas com esta maturidade negoceiam acima da fasquia de 1% e desde o dia 31 de janeiro que estão em terreno positivo.

 

Itália regista o aumento mais expressivo dos juros da dívida a dez anos, os quais sobem 9,6 pontos base para 2,986%. Por sua vez, a yield das obrigações francesas com a mesma maturidade agrava-se em 8 pontos base para 1,554%.

 

Na Península Ibérica, os juros das obrigações portuguesas a dez anos mantêm-se acima da linha dos 2% alcançada no passado dia 29 de abril, estando a subir 9 pontos base para 2,150%. Em Espanha a yield da dívida a dez anos avança 9,3 pontos base para 2,120%.

 

Apenas um dos inquiridos num grupo de economistas entrevistados pela Bloomberg espera que não haja uma aceleração da inflação, sendo que a maioria aponta para uma estimativa de 7,8% em maio na Zona Euro. Se estes números se confirmarem, o BCE será ainda mais pressionado para subir as taxas de juro no verão, como aliás já foi antecipado pela presidente do banco central, Christine Lagarde. A autoridade monetária reúne-se no próximo dia 9 de junho.

 

O mercado de dívida este ainda a digerir as palavras de Philip Lane. O economista-chefe do BCE confirmou que a autoridade monetária deve aumentar as taxas de juro em 25 pontos base em julho e setembro.

Petróleo sobe com flexibilização de medidas anti-covid na China
Petróleo sobe com flexibilização de medidas anti-covid na China

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta, animados por a China ter aliviado algumas das restrições decorrentes do controlo da pandemia – já que se receava que os apertados confinamentos reduzissem a procura por combustível.

 

O importante hub comercial de Xangai permitiu a todos os fabricantes que retomassem as operações a partir de junho, além de que responsáveis governamentais disseram que o surto do coronavírus em Pequim está controlado.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,48% para 120 dólares por barril.

 

É o seu nível mais alto desde finais de março, ou seja, em dois meses.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,65% para 115,82 dólares por barril.

 

Europa fecha no verde com máximos de um mês
Europa fecha no verde com máximos de um mês

As principais bolsas europeias fecharam em alta, com o índice de referência Stoxx 600 a fechar em máximos de um mês. A sustentar esteve a flexibilização  das medidas contra a covid-19 na China.

O Stoxx 600 fechou a crescer 0,59% para 446,57 pontos, atingindo assim o quarto dia consecutivo no verde - naquela que é a mais longa série de subidas desde março.

Entre os setores que mais impulsionaram esteve o das tecnologias, com um ganho de 1,99%, seguido das viagens (+1,36%) e o retalho (+1,34%).

Entre os setores que mais impulsionaram esteve o das tecnologias, com um ganho de 1,99%, seguido das viagens (+1,36%) e o retalho (+1,34%).

Em queda estiveram apenas três setores, com as "utilities" (empresas de água, luz, gás) a caírem 0,44% - o terceiro dia consecutivo em queda. A desvalorizar estiveram ainda as cotadas das telecomunicações e do imobiliário.

O dia ficou ainda marcado pelos resultados da inflação na Alemanha e em Espanha. No país da Europa central os preços subiram 8,7% em maio, em termos homólogos, um máximo histórico e acima das estimativas dos analistas. Já em Espanha, os preços escalaram 8,5%, o valor mais elevado desde 1995.

De acordo com a Bloomberg, os comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu devem intensificar-se esta semana, já que a partir de quinta-feira os membros da autoridade monetária não vão poder falar sobre a decisão a ser tomada a 9 de junho. Hoje foi a vez de Philip Lane, economista-chefe do BCE, que explicou que as taxas de juro devem ser aumentadas em 25 pontos base em julho e setembro.

Nas principais praças da Europa Ocidental, Lisboa foi a que mais ganhou (0,87%). Em Amesterdão, o índice AEX subiu, ao passo que o alemão DAX valorizou 0,79%. Já o parisiense CAC 40 somou 0,72% e o milanês FootsieMIB cresceu 0,70%. O londrino Footsie avançou 0,19%.

Conselho Europeu: Zelensky exorta 27 a ultrapassarem "querelas internas"
Conselho Europeu: Zelensky exorta 27 a ultrapassarem 'querelas internas'

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exortou hoje os Estados-membros da União Europeia a ultrapassarem "querelas internas" e a adotarem o sexto pacote de sanções contra a Rússia, ao dirigir-se, por videoconferência, ao Conselho Europeu, reunido em Bruxelas.

"As querelas internas devem parar [...] A Europa deve mostrar a sua força, porque a força é o único argumento que a Rússia compreende", declarou Zelensky na sua intervenção perante os chefes de Estado e de Governo da UE, citado pela agência AFP.

Sublinhando a importância de os 27 não se dividirem nesta altura e de mostrarem unidade, o Presidente ucraniano insistiu que "só com uma grande unidade" será possível encontrar "respostas eficazes" a tudo o que a Rússia tem feito quer à Ucrânia, quer ao bloco europeu, até porque "o maior desejo" de Moscovo é ver os Estados-membros divididos.

Zelensky deixou então o apelo no sentido de que o bloco europeu adote enfim o sexto pacote de sanções - proposto pela Comissão Europeia há quase um mês -, "incluindo o petróleo, para que a Rússia pague o preço pelo que está a fazer contra a Ucrânia, contra a Europa", e para que a União Europeia se liberte enfim das "armas energéticas russas, pelo menos o petróleo".

"É evidente que deve haver progressos nas sanções contra a agressão" da Rússia, disse.

Os líderes europeus estão reunidos desde hoje à tarde, em Bruxelas, numa cimeira extraordinária que tem entre os pontos em agenda questões de energia, defesa e segurança alimentar, mas que está ensombrada pelo impasse na adoção do sexto pacote de sanções, que contempla um embargo - ainda que progressivo, gradual e com exceções - às importações de petróleo russo, rejeitado pela Hungria, face à sua grande dependência.

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Líderes europeus chegam a acordo para embargo ao petróleo russo

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo para um embargo ao petróleo russo, anunciou o presidente do Conselho Europeu, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia.

"Acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo da Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, numa publicação na rede social Twitter.

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