Fidelidade investiu 25 milhões nas obrigações perpétuas do BCP
A Fidelidade, detida pelos chineses da Fosun, investiu 25 milhões de euros na compra de dívida perpétua do banco liderado por Miguel Maya.
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A seguradora liderada por Magalhães Correia (na foto) ficou assim com mais de 6% dos títulos que o BCPemitiu na quinta-feira, numa operação que gerou um encaixe de 400 milhões de euros para a instituição financeira.
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O BCP avançou ontem com a emissão de instrumentos de fundos próprios adicionais de nível 1 (AT1), que têm um nível de risco superior aos outros títulos de dívida subordinada. Daí que a taxa de juro oferecida aos investidores tenha ficado em 9,25%, bem acima do custo suportado nas emissões de outras obrigações.
Os títulos, que servem para reforçar o capital do BCP, têm opção de reembolso antecipado pelo banco a partir do final do quinto ano. O BCP salientou em comunicado que "a operação foi colocada num conjunto muito diversificado de investidores institucionais europeus".
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Em comunicado divulgado hoje junto da CMVM, a Fidelidade informa ainda ter investido mais 1,5 milhões de euros noutros títulos de dívida do BCP, ascendendo assim a 4,14 milhões de euros esse investimento (contra 2,64 milhões antes desta operação).
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No mesmo comunicado é avançado que o anterior CEO e atual "chairman" do BCP, Nuno Amado, também investiu nas obrigações perpétuas, no valor de 400.000 euros.
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