Portugal recompra 268 milhões de dólares em dívida que vencia em 2024

O IGCP anunciou a recompra de mais 268 milhões de dólares que faziam parte de uma emissão de 4,5 mil milhões, que expirava em outubro de 2024.
Gonçalo Almeida 20 de Outubro de 2021 às 14:17

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP anunciou a compra de 268 milhões de dólares num leilão reverso, ou seja em que as obrigações são compradas ao menor preço, de acordo com comunicado enviado nesta quarta-feira.

O cupão em questão, , com um juro associado de 5,125%, expira a 15 de outubro de 2024, pelo que Portugal consegue reduzir os pagamentos de dívida que teria de fazer dentro de três anos. A agência que gere a dívida nacional tem optado por aliviar a fatura futura de dívida que tinha emitido anteriormente. 

Esta em específico fazia parte de uma emissão de 4,5 mil milhões de dólares, naquela que tinha sido, na altura, a primeira transação em dólares desde 2010, e já depois de completado o plano da troika. Agora restará liquidar cerca de 3 mil milhões de dólares deste cupão, algo que terá de acontecer, no máximo, até outubro de 2024.

Estas contas são possíveis depois de, em julho, a agência já ter avançado com um leilão reverso referente à mesma emissão, tendo conseguido recomprar 1,12 mil milhões de dólares das obrigações emitidas em dólares, para reduzir o esforço de reembolsos para os próximos três anos. A este montante juntam-se agora os 268 milhões de dólares.

A ideia da entidade liderada por Cristina Casalinho passará por aliviar as necessidades de reembolsos nos próximos anos e, tendo em conta o ambiente atual de juros ultra baixos graças às políticas tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE), obter alguma poupança com estas operações.

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O cupão em questão, , com um juro associado de 5,125%, expira a 15 de outubro de 2024, pelo que Portugal consegue reduzir os pagamentos de dívida que teria de fazer dentro de três anos. A agência que gere a dívida nacional tem optado por aliviar a fatura futura de dívida que tinha emitido anteriormente. 

Este leilão reverso acontece numa altura em que a inflação continua a escalar na zona euro. Em setembro, o índice harmonizado de preços aumentou 3,4% face ao mesmo mês do ano passado, o valor mais alto desde, pelo menos, 2011. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. No conjunto da União Europeia a tendência é a mesma, com a inflação a atingir 3,6%.

(Notícia atualizada às 14:27)

Este leilão reverso acontece numa altura em que a inflação continua a escalar na zona euro. Em setembro, o índice harmonizado de preços aumentou 3,4% face ao mesmo mês do ano passado, o valor mais alto desde, pelo menos, 2011. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. No conjunto da União Europeia a tendência é a mesma, com a inflação a atingir 3,6%.

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