Malparado nas famílias continua em máximos
O crédito de cobrança duvidosa voltou a aumentar no mês de Março, revelam os dados do Banco de Portugal. Nos particulares, a percentagem de crédito malparado ascende a 4,10%, o que representa o valor mais elevado de sempre. No crédito ao consumo, do total de empréstimos concedidos, 11,88% era de cobrança duvidosa, aumentando ligeiramente face ao mês anterior (11,87%).
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Nos empréstimos com outros fins (educação, energia e empresários por conta própria), do total de financiamento concedido, 13,27% está como malparado. Apenas no segmento da habitação não se verificou um aumento da percentagem de crédito de cobrança duvidosa face ao mês anterior. A percentagem de crédito de cobrança duvidosa manteve-se nos 2,33%, também um máximo histórico.
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Nas empresas, por casa 100 euros financiados, 12,38 euros não estão a ser pagos às instituições financeiras. Ou seja, o malparado das instituições não-financeiras mantém-se acima dos 12% (12,38%). Ainda assim, verificou-se um ligeiro alívio, tendo recuado face recorde de 12,42% fixado no mês anterior.
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A crise financeira que teve início em 2008 tem vindo a justificar o aumento do crédito malparado. A quebra dos rendimentos somada ao crescimento da taxa de desemprego tem impedido muitas famílias e empresas de pagarem as prestações dos empréstimos que contraíram.
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