Moreira Rato: “Há espaço para que juros continuem a cair”
A emissão de dívida feita na última semana garantiu quase metade das necessidades de refinanciamento de 2014. O remanescente poderia ser coberto através de fontes “domésticas e no retalho”, afirmou João Moreira Rato, em declarações ao “Financial Times”.
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Contudo, sobretudo porque Moreira Rato acredita que “há espaço para continuar a valorização das obrigações [e uma redução das taxas implícitas]”, o objectivo da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) é continuar a fazer emissões geridas por sindicato bancário ou, eventualmente, leilões convencionais, algo que no espaço das obrigações do Tesouro não é feito por Portugal há três anos.
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Essas operações no mercado ajudarão a “criar uma almofada para 2015”, afirma o responsável. “Faz sentido avançar o mais possível com o financiamento para 2015, mas não podemos ter um alvo em mente”, até porque existem custos associados à manutenção de reservas de liquidez.
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O Tesouro emitiu 3,25 mil milhões de euros em dívida a cinco anos na quinta-feira, e Moreira Rato diz que “podíamos ter feito uma emissão maior, mas quisemos deixar espaço” para outras operações no mercado. “Vamos acompanhar as condições do mercado, fizemos uma transacção que correu bem e vamos agora ver como ela é digerida pelos investidores”, rematou Moreira Rato.
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