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António José Teixeira
14 de Dezembro de 2018 às 13:00

O mundo anda sedento de justiça

Sob pena de cairmos em novas crises e enfrentamentos, o desafio político presente passa pela recuperação de laços sociais, dos rendimentos dos de baixo, de políticas de coesão que valorizem o trabalho e os serviços públicos. O problema não é apenas francês.

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may. De fraqueza em fraqueza, Theresa May sobrevive ao improvável. A política tem muitas vidas e o equívoco muitas vezes protela os destinos. Ninguém sabe até quando. O Brexit é o maior somatório de equívocos. Dos que o defenderam e aprovaram e dos que pareceram contrariá-lo. O calculismo eleitoral foi levado a extremos pouco vistos. Escondem-se convicções na procura da pequena vantagem. O acordo do Brexit é mau. Se ninguém conseguiu provar as vantagens do Brexit, um acordo de saída dificilmente poderia ser bom. Como reduzir então as desvantagens do Brexit? Ficar com os benefícios da União Europeia e anular as despesas e as responsabilidades. Uma impossibilidade. Não há bom acordo possível porque não há bom Brexit. May sobreviveu ao seu próprio partido, mas não sobreviverá ao Brexit. Não há equívocos nem fugas para a frente que afastem a dura realidade: o Reino Unido fora da União Europeia é um prejuízo mútuo. Só um novo referendo obrigará a uma clarificação, ao fim dos enganos e dos equívocos. É a única saída para Theresa May. E também para o ambíguo Jeremy Corbyn.

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