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António Moita - Jurista
16 de Outubro de 2023 às 09:20

Quando as promessas terminam com um “mas”

O tempo é de preto e branco, por nós ou contra nós, de direita ou de esquerda, socialista ou liberal. Desgraçado maniqueísmo em que caímos e que não estimula o diálogo, a concertação, a procura de soluções inovadoras e até a paz social e o desenvolvimento.

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Vivemos num tempo em que nada pode ser dado por garantido. Na política muito menos. Certamente não é uma realidade do presente. Se quisermos ser justos foi quase sempre assim. A diferença está na dimensão da falta de vergonha e na insensibilidade para as consequências do incumprimento reiterado da palavra dada. Em ciclos de prosperidade ninguém dá grande relevância a este facto. Mas em períodos de “vacas magras” e de dificuldade tudo isto tem outro peso. Em Portugal vivemos da aparência e esta recente proposta de Orçamento do Estado para 2024 é um bom exemplo da singularidade do processo português. As famílias e as empresas estão – e irão continuar a estar – a passar por momentos difíceis e, em simultâneo, as contas públicas não só estão certas como ao que parece nunca revelaram tanto fulgor.

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