Estar longe de Portugal por alguns dias ajuda a tornar ainda mais claro aquilo que já todos sabemos. Especialmente quando entramos no ambiente da Ásia Oriental com uma área quatro vezes maior, uma população mais de doze vezes superior e um PIB multiplicado por dezassete. Não pretendo daqui retirar qualquer conclusão precipitada ou, muito menos, partir para a defesa de sistemas culturalmente diferentes e de modelos de desenvolvimento que partem de situações não comparáveis. E que até, diga-se de passagem, já viveram dias bem mais auspiciosos no plano económico chegando até, em alguns domínios, a servir de referência para o mundo ocidental. Mas lá que produzem mais e que essa é a principal razão do seu sucesso não temos qualquer dúvida.