Depois de na semana anterior o Parlamento ter assistido a duas lamentáveis intervenções do atual e do anterior governador do Banco de Portugal na comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos, na passada terça-feira foi reconfortante ouvir algum responsável que tinha memória dos factos e que não se esquivou às perguntas. Manuel de Oliveira Rego, que foi revisor de contas da Caixa Geral de Depósitos entre 2000 e 2015, deu uma lição a Carlos Costa e Vítor Constâncio, que primaram pela amnésia e falta de vergonha nas respostas aos deputados.