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Memória futura dos crimes da Caixa

A expressão “gestão danosa” foi retirada do texto final do relatório da comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. Mas é isso que retrata. Gestores negligentes, supervisão cega e acionista ausente que se limitava a meter cunhas. Estas são as razões do desastre financeiro da Caixa.

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O relatório da comissão parlamentar sobre a Caixa Geral de Depósitos é um documento com grande interesse. Será fundamental para a memória futura do país, um relato de anos de especulação, em que uma pequena elite financeira em conluio com interesses políticos, destruiu centenas de milhões de euros de riqueza coletiva para aplicar em investimentos ruinosos. E tudo isto foi possível porque os gestores do banco público agiram sem prudência. A expressão "gestão danosa" não consta do da versão final, mas foi isso que aconteceu. Tamanha negligência só foi possível pela cega e burocrática supervisão do Banco de Portugal. Nesta tempestade perfeita que prejudicou o banco público, também não faltou um acionista refratário, que se recusou a cumprir diligentemente o seu poder de controlo da gestão que nomeava para a Caixa.

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