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Ventura não se importa que o chamem Pedro Nuno

Tal como fizeram outros partidos populistas de direita radical na Europa, o Chega está a mudar a mensagem económica para a defesa de um Estado social para “os que merecem” e do ataque ao liberalismo. O potencial eleitoral, à direita e à esquerda, é real.

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No final dos anos 80, o líder populista francês Jean-Marie Le Pen punha a palavra “liberdade” no centro do seu discurso económico, que malhava forte e feio no desperdício do Estado Social – um pouco como o Chega fez por cá, há dois ou três anos, no seu programa inicial. Mas a filha de Jean-Marie, Marine, deu a volta à mensagem económica da Frente Nacional. A partir de 2012, quando ardia a crise da Zona Euro e o liberalismo económico estava sob forte crítica social, Marine substituiu “liberdade” por “proteção” e abandonou o discurso antagonista do Estado social. A mensagem agora é de que a proteção social e do trabalho é importante. Esta começa, também, a ser a mensagem de André Ventura.

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