Em 2026 haverá mais dívida no SNS (e um novo ministro)
O ministro das Finanças quer recuperar o pulso perdido na Saúde. A passagem repentina do relaxamento na despesa do SNS para um tampão nos gastos fará subir a dívida dos hospitais e deixará a já sobre-exposta Ana Paula Martins numa posição ainda mais difícil.
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Qualquer acontecimento relevante nas contas do SNS começa por ser uma história sobre o Ministério das Finanças. Foram as Finanças nos primeiros anos dos governos PS que contiverem a despesa do SNS numa altura de reposição dos cortes salariais da troika – lembramo-nos do então ministro da Saúde dizer “somos todos Centeno”. Foram as Finanças que nos últimos cinco anos deixaram a despesa corrente do SNS subir 31%. E são agora as Finanças que impõem à Saúde uma dieta dura no próximo ano: o maior corte de despesa corrente desde 2014, ainda no tempo da troika.
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