Pedro Nuno Santos já foi tudo. Estudante de economia do ISEG que adorava a Cuba de Fidel. Em 2011 era o “enfant terrible” do PS, elogiado por Sócrates, que prometia fazer tremer as pernas de banqueiros franceses e alemães não pagando a dívida. Pelo meio vendeu o seu Maserati porque era “imoral” aparecer por aí em carros de luxo e ser político de esquerda… Nos governos de Costa começou por ser o negociador da geringonça, com cedências em matérias importantes: lei laboral (agravamento do despedimento), fiscalidade (apoio ao imposto Mortágua…), nacionalizações (entre as quais a TAP), despesismo (na inacreditável CP), apostas erradas na Habitação... Depois transitou para ministro, onde só fez trapalhadas: a TAP era para ser pública, depois passou a privatizável (primeiro a maioria do capital, agora a minoria).