Vejamos: o governo alterou a lei para reforçar a ideia de que o aumento de pensões tem de refletir o comportamento do PIB. Mas logo depois começou a asnear. Em agosto deu um aumento extraordinário a dois milhões de pensionistas que ganhavam até 631,98 euros. Decisão incompreensível tendo em conta a (in) sustentabilidade do sistema de pensões, que o próprio ministro já reconheceu (em abril admitiu que "mais próximo da década de 30 pode existir uma situação de maior dificuldade da Segurança Social"). E para minimizar o impacte da medida lançou o adicional ao IMI, onde espera ir buscar 130 milhões de euros. Esqueceu-se de dizer que se trata de uma solução conjuntural para um buraco estrutural...