O Pai Natal chegou mais cedo
Qual o problema das promessas do PS (e das que aí vêm, de outros partidos)? Saber como vão ser pagas. Ou seja, como é que se vai compensar a perda de receita do IVA e a generosidade do “pé de meia”? Com aumento de outros impostos e contribuições. Porque o país não se pode dar ao luxo de perder novamente o controlo das contas públicas: aumento do défice e dívida.
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Há dias escrevi aqui que o “leilão eleitoral” já tinha começado. Este fim de semana tivemos novo lance desse leilão, com a apresentação das propostas do Partido Socialista. Aqui fica um resumo: “pé de meia” para os recém-nascidos (500 euros em certificados de aforro), IVA zero nos bens alimentares essenciais, aumento do salário mínimo para 1.110 euros até 2029, IVA de 6% em todos os consumos de eletricidade) e aumento do salário médio (?) para 2.000 euros. Para não falar da promessa de Fernando Araújo de tratar da Saúde ao SNS (pena que Araújo não explique a degradação vergonhosa do SNS durante os 8 anos de governos PS, em que ele mesmo chegou a ser governante…).
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