O futuro do crescimento económico passa obrigatoriamente por um financiamento que promova um menor impacto ambiental, crie prosperidade económica e potencie a inclusão social e a qualidade de vida das pessoas, minimizando os riscos de transição como as insolvências e o desemprego. Parece um caminho utópico e uma jornada difícil de alcançar. Apesar dos desafios ambientais e climáticos se fazerem sentir cada vez mais em todo o planeta e pelo facto de estarmos a tentar aliar esforços globais para construir um mundo melhor, como os acordos recentes da COP 26 em Glasgow ou a promessas dos líderes em Davos, a verdade é que há países nos quais o seu estado de subdesenvolvimento impede que os temas ambientais sejam encarados como prioridades nas agendas políticas. Países que estão em franco crescimento económico, como a China ou a Índia, afirmam que não podem comprometer o crescimento socioeconómico das suas populações, em detrimento do bem ambiental com uma velocidade tal que ponham em causa a sua necessidade de crescimento e bem-estar das suas populações.