Ser barulhento não quer dizer ser relevante
A comunicação eficaz, em 2025, é feita de presença constante, adaptabilidade e criatividade. O público não quer ser convencido, quer ser envolvido. E, acima de tudo, quer sentir que está a falar com pessoas — não com entidades ou logótipos.
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Estamos em plena campanha eleitoral em Portugal. E, como sempre, há muita coisa a acontecer. Os debates entre candidatos têm audiências consideráveis, mas, estranhamente, são os programas de comentários que os sucedem — e os memes nas redes sociais — que parecem moldar o que fica na cabeça das pessoas. Os “soundbites” repetem-se, remixados com músicas do TikTok, os vídeos são editados com filtros de olhos esbugalhados e vozes distorcidas, e os podcasts de domingo à noite rematam a semana. Entretanto, os programas da manhã entrevistam o periquito da vizinha do candidato, e os jornais correm atrás de narrativas que já não nascem nas redações, mas no X (antigo Twitter), no WhatsApp ou no Instagram.
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