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Tão coerentes que somos

Sem surpresa, o maior combatente sul-americano pela reversão do regime chavista é Jair Bolsonaro. Logo ele, conduzido pelo corrupto Temer à presidência do Brasil, após o inqualificável processo de destituição de Dilma Roussef.

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1. A Europa estava ansiosa por encontrar um ponto de confluência com Donald Trump. Ei-lo, trazido de bandeja por um regime inapto e surdo - a Venezuela. Não parece hoje haver dúvidas de que o chavismo "bolivariano" conhecerá um fim trágico, provocado pelos seus próprios erros, pela queda dos preços do petróleo e pela feroz hostilidade, interna e externa, de que foi alvo desde a primeira eleição do Comandante em 1998. Tudo agora se resume ao tempo e ao modo. Se para isso for necessário um derramamento de sangue, como muitos receiam, que rebate de consciência terão os autores do ultimato?

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