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José Crespo de Carvalho - Dean do Iscte Executive Education
13:00

2025: de novo no top 50 das Business Schools do Financial Times

Num universo de mais de quatro mil escolas europeias e treze mil no mundo, todas potenciais candidatas ao ranking, a posição da IBS não é apenas um número. É um sinal de consistência, muita consistência, de relevância, muita relevância, e de capacidade de competir num espaço onde poucos acreditariam que Portugal pudesse marcar posição de forma tão firme e tão perene.

A ISCTE Business School (IBS) voltou a colocar-se entre as cinquenta melhores escolas de gestão da Europa no Financial Times European Business Schools Ranking 2025, ocupando o 44.º lugar. Num universo de mais de quatro mil escolas europeias e treze mil no mundo, todas potenciais candidatas ao ranking, a posição da IBS não é apenas um número. É um sinal de consistência, muita consistência, de relevância, muita relevância, e de capacidade de competir num espaço onde poucos acreditariam que Portugal pudesse marcar posição de forma tão firme e tão perene. 

O que está melhor na IBS? A força da formação de executivos. A Executive Education tem sido decisiva para puxar a escola para cima, tanto nos programas open como nos custom. E, paralelamente, o Executive MBA que mantém uma reputação estável e crescente, encontrando-se entre os melhores programas do país e no radar internacional. Estes dois pilares sustentam, ano após ano, o resultado global da IBS, num ranking que valoriza impacto profissional, ligação ao mercado e capacidade de transformar pessoas e carreiras. 

O que se pode melhorar? As áreas pré-experiência precisam de mais poder internacional, facto que constatamos nas grandes escolas do topo e em algumas nacionais. Há espaço para melhorar a empregabilidade global e acelerar a projeção da investigação aplicada, do corpo docente e das redes internacionais. Para subir mais, é preciso reforçar estes vetores — todos eles estratégicos. E, obviamente, criar um MBA para concorrer a 100% do ranking das melhores escolas europeias. 

Competimos com quem está acima? Sim, e isso não deve ser ignorado. Mesmo em termos de escolas nacionais. Estamos num ranking onde convivemos com HEC Paris, London Business School, IESE, ESADE, Bocconi ou INSEAD. Escolas com orçamentos gigantescos, décadas de internacionalização intensa, redes globais que se contam por centenas de milhares de alumni e mercados internos muito maiores. Permanecer alguns lugares abaixo destas potências é, por si só, uma afirmação de força e de ambição. 

Talvez ainda mais relevante seja quem conseguimos ultrapassar e aqui surgem nomes pesados: Copenhagen Business School, Aalto University, IÉSEG, Prague University of Economics, TIAS-Tilburg, Luiss, NHH Norwegian School of Economics, HEC Lausanne, Sabanci, Solvay Brussels, Antwerp Management School, Excelia ou Montpellier Business School. Todas escolas com financiamento muito superior, maior dimensão docente, mercados internos maiores e histórias académicas mais longas. O facto de a IBS surgir acima destas instituições demonstra eficiência, eficácia, foco e capacidade de entregar valor real todos os dias.

Nada disto acontece por acaso. A formação de executivos, feita via ISCTE Executive Education, tem tido um papel determinante na posição global da IBS, o que muito nos orgulha. É esta ligação aos mercados, aos executivos, às empresas e aos desafios reais que ajuda a sustentar a presença entre as 50 melhores escolas da Europa.

Finalmente, importa agradecer à concorrência nacional que também está no ranking e que nos obriga a melhorar todos os dias. À Nova SBE, à Católica Lisbon, à Porto Business School/FEP, ao ISEG e à Católica Porto. A vossa presença mantém Portugal no mapa e obriga-nos, em particular no ISCTE Executive Education, a fazer mais, a fazer melhor e a nunca baixar os braços. Porque é assim que crescemos. Porque é assim que Portugal sobe. Porque é assim que se constrói excelência global.

No mais, permanecemos firmes em tudo o que possa ser possível oferecer à escola de gestão, IBS, no sentido de a alavancarmos e a fazermos subir mais ainda no ranking das melhores escolas de gestão. Juntos vamos certamente mais longe.

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