Nos últimos três anos, a covid-19 e a guerra na Ucrânia revelaram as vulnerabilidades causadas pela profunda integração económica mundial. Agora, governos e empresas de todo o mundo deram alta prioridade ao encurtamento das cadeias de suprimento, reestruturando a capacidade de produção interna, e diversificando os fornecedores. Mas a motivação destas respostas não se prende apenas com considerações pragmáticas sobre a relação entre risco e gestão, e pretendem também alcançar a autossuficiência económica, uma aspiração que ameaça dificultar a reestruturação estável da economia mundial.