Comunicações eletrónicas: Portugal não pode falhar outra vez
As redes de comunicações representam, na primeira metade do século XXI, o que os caminhos de ferro significaram no século XIX: tornam os estados mais ágeis, geram negócios, criam oportunidades e aproximam pessoas.
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A acelerada transição digital é o maior desafio que os países e as sociedades enfrentam nos dias que correm. Depois da revolução dos computadores pessoais na década de 80, das comunicações móveis na década seguinte e da explosão da Internet no início deste século, hoje, mais do que nunca, estamos a viver uma mudança de era e não apenas uma era de mudança, com ciclos tecnológicos cada vez mais curtos e com um impacto inimaginável. A digitalização, exponenciada pela inteligência artificial, está a alterar profundamente a forma como vivemos, trabalhamos, absorvermos informação e como nos relacionamos. Esta transformação não é apenas tecnológica, é económica, social e cultural. E tem um alicerce indispensável: as redes de comunicações eletrónicas. Hoje, o progresso económico e social de um país está fortemente dependente da sua capacidade de tirar o melhor partido da revolução digital em curso.
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