O fim da “governabilidade” e o regresso da governação
O fim das dúvidas sobre a governabilidade no curto prazo abre espaço para entrarmos na “normalidade”, para citar Costa-analista, e começarmos a falar mais de governação.
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As eleições europeias praticamente acabaram com as dúvidas sobre a governabilidade no curto prazo. Uso a palavra “praticamente” porque em política nada é definitivo e quatro meses é muito tempo – mas, hoje, ninguém tem condições, nem incentivos, para mandar o país para mais eleições. A bênção pública dada por Marcelo Rebelo de Sousa a Luís Montenegro, a bênção pública dada por Luís Montenegro à ida de António Costa para Bruxelas e a bênção pública de António Costa à AD (“Os portugueses gostam de viver tranquilamente a normalidade”, disse na CMTV) sinalizam o reconhecimento de que, pelo menos este ano, o centro político terá de garantir que não haverá turbulência séria.
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