A loucura do aço nos Estados Unidos
Se uma empresa japonesa não pode ser proprietária de instalações fabris na América – apesar de apresentar tecnologia moderna e de reter trabalhadores e capacidade de produção – sem comprometer a segurança nacional e económica, poderá alguma empresa estrangeira produzir o que quer que seja em solo norte-americano?
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No final do ano passado, a empresa japonesa Nip- pon Steel anunciou que conseguira chegar a acordo para a aquisição da United States Steel Corporation pelo valor de 14,1 biliões de dólares (USD) – um acordo que torná-la-ia a segunda maior produtora de aço a nível mundial, em termos de capacidade. A Nippon Steel concordou em manter a designação da US Steel, bem como a sua sede em Pittsburgh, na Pensilvânia, cumprir todos os contratos com os trabalhadores sindicalizados, e manter as instalações de produção, que seriam objeto de uma modernização tecnológica com vista a elevar a produtividade aos níveis registados no Japão. E a Nippon Steel comprometeu-se a não deslocar as instalações de produção ou os postos de trabalho já existentes para além-fronteiras. É um bom negócio.
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