A paralisia política da China
Desde a crise financeira global de 2008, a economia chinesa cresceu cerca de 7%, em média, representando quase 35% do aumento acumulado do PIB mundial durante o mesmo período. Se a taxa de crescimento da China abrandar para 3% a 4% - uma possibilidade clara - a sua contribuição para o crescimento global será reduzida para metade, com repercussões óbvias para o resto do mundo.
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O economista Min Zhu, ao falar num painel do Fórum Económico Mundial (FEM) na China, no final de junho, foi dos primeiros a dar a entender que as políticas de estímulos pós-covid da China não estão a alcançar as expectativas. Zhu, antigo diretor-geral adjunto do Fundo Monetário Internacional, bem como antigo vice-governador do Banco Popular da China (PBOC), não é um observador casual da economia chinesa e do seu papel no mundo. É também um dos meus amigos mais antigos e mais sábios na China, e aprendi a levar muito a sério as suas opiniões.
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