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Rússia ameaça abandonar negociações após "ataque de Kiev a residência de férias de Putin"

Moscovo indicou esta segunda-feira que poderá abandonar as negociações para um acordo de paz com a Ucrânia acusando Kiev de "política de terrorismo de Estado".

Lavrov insiste no reconhecimento russo das zonas ocupadas na Ucrânia
Lavrov insiste no reconhecimento russo das zonas ocupadas na Ucrânia Maxim Shemetov / Pool / LUSA_EPA
18:12

O governo russo ameaçou esta segunda-feira abandonar a mesa das negociações depois de ter  acusado a Ucrânia de um alegado ataque contra a residência de férias de Vladimir Putin. “A posição negocial da Rússia será revista, dada a transição definitiva de Kiev para uma política de terrorismo de Estado”, afirmou o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguey Lavrov.

Uma alegação que Zelensky refutou, afirmando que a alegação russa era uma “invenção completa destinada a justificar mais ataques contra a Ucrânia”.

Segundo a versão de Moscovo, a Rússia abateu 91 drones que a Ucrânia teria lançado sobre a residência do líder russo na região de Novgorod. “O ataque contra a residência presidencial russa não ficará sem resposta”, advertiu Lavrov, que garante que o bombardeamento russo sobre a Ucrânia não tardará. Depois de o Kremlin ter lançado as acusações contra Kiev, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, anunciou nas redes sociais que Trump teve uma “conversa positiva” com Putin sobre a Ucrânia.

Tudo indica que as negociações se aproximam de um ponto crítico em janeiro, antes do quarto aniversário da invasão a 24 de fevereiro de 2022. De resto, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que os aliados de Kiev vão reunir-se em Paris no início do próximo mês para “finalizar as contribuições concretas de cada país” para as garantias de segurança.

Putin disse ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que pretende trabalhar de perto com os EUA nos esforços de paz mas irá reconsiderar vários acordos previamente alcançados, referiu o conselheiro de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, às agências noticiosas russas.

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