O primeiro-ministro afirmou ontem que “a vacina não será ainda o fim desta pandemia, pode não ser sequer o princípio do seu fim, mas pode ser o fim do princípio da crise pandémica”. A cacofonia evidencia o esforço concertado de desvalorização da importância da vacina, que existe por boas razões: é ela – e não a máscara – que nos pode dar uma falsa sensação de segurança, pôr em causa o esforço para travar o vírus, com custos ainda mais brutais para a saúde pública e a economia. Mas ela muda tudo.