Se corre bem, é para taxar
O Governo comporta-se, cada vez mais, como um francoatirador fiscal pronto a disparar sobre tudo o que tenha lucro. Se o negócio está a dar dinheiro, leva com uma taxa. Com isso, desincentiva o engenho, o mérito, a capacidade de iniciativa, o esforço na criação de riqueza.
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Comecemos pelo "disclaimer": o Negócios é detido pela Cofina, que partilha acionistas de referência e um presidente executivo com a Altri, empresa de referência no setor da pasta e papel em Portugal. A nota anterior é necessária porque a mais recente iniciativa fiscal leva o nome de "taxa das celuloses". A autorização legislativa constou da Lei do Orçamento do Estado de 2019, mas nunca avançou. Agora, por impulso do Bloco de Esquerda, o ministro do Ambiente já disse que a quer acolher para 2020.
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